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Descolonização da Ásia e da África

Por:   •  2/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.588 Palavras (11 Páginas)  •  360 Visualizações

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escola estadual engenheiro caldas

BARBARA SANTOS

ELSON FREITAS

LIVIA OLIVEIRA

rafaela fernandes

vinicius alvarenga

YAN ALVES

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA E DA ÁFRICA

desde o domínio das nações europeis ao surgimento de novas nações politicamente independentes.

CARATINGA

2016

BARBARA SANTOS

ELSON FREITAS

LIVIA OLIVEIRA

rafaela fernandes

vinicius alvarenga

YAN ALVES

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA E DA ÁFRICA

desde o domínio das nações europeis ao surgimento de novas nações politicamente independentes.

Trabalho apresentado a disciplina de História da Escola Estadual Engenheiro Caldas sobre a Descolonização da Ásia e da África.

Prof. Pablo

CARATINGA

2016

  1. INTRODUÇÃO

Entre o final do século XIX e o início do século XX, os países industrializados transformaram o continente africano e grande parte da Ásia em colônias protetorados. A intensa disputa por esses territórios foi um dos principais motivos das duas guerras mundiais.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os impérios coloniais começaram a desmoronar e o domínio que as nações europeias exerciam nesses territórios deu lugar ao surgimento de novas nações politicamente independentes.

Em geral, os processos de independência foram modificados por ideais nacionalistas e muitas vezes, com a eclosão dos conflitos sangrentos. Apesar da liberdade conquistada os traumas de décadas de espoliações e humilhações desses povos deixaram marcas profundas no continente, como a miséria e os conflitos étnicos que perduram até hoje.

[pic 1]

Imagem: Mapa representado afiliações coloniais antes de 1945. Fonte: ebah.coom.br/descolonização-na-africa-asia.

  1. DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA

A independência das Filipinas, em 5/7/1945, se efetiva em 12/6/1946, com a proclamação da República por Manuel Roxas. Na Indonésia, a guerra contra a colonização holandesa começa em 15/8/1945 e se estende até a proclamação da República, em 17/8/1950, pelo líder nacionalista Sukarno.

Em 15/6/1947, as tropas soviéticas saem do Irã, onde estavam desde 1941. A independência da Índia e do Paquistão, em 15/8/1947, assinala o fim do domínio britânico no subcontinente. Assiste-se à emancipação da Birmânia, em 4/1/1948, e do Ceilão (atual Sri Lanka), em 4/2/1948.

  1. Guerra da Indochina

No início do séc. XX surge, na União Indochinesa (a colônia francesa da Cochinchina e os protetorados do Camboja, Anã, Tonquim e Laos), a oposição nacionalista vietnamita, dividida no Partido Nacional do Vietnã, que deseja aliar-se à China de Chiang Kaishek, e no Partido Comunista Indochinês, fundado por Ho Chi Minh, que, em 1941, cria o Vietminh (Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã), contra os invasores japoneses. Em março de 1945, estes tinham expulsado os franceses, entregando o governo de Saigon ao imperador Bao Dai.

No final da II Guerra, o Vietminh alia-se aos nacionalistas que se opõem a Bao Dai e instalam, em Hanói, uma República Democrática reconhecida, em março de 1946, pela França, interessada em recuperar o controle sobre a região.

Paralelamente, em 1/6/1946, o comissário francês para a Indochina, Thierry d'Argenlieu, apoia, em Saigon, a criação de uma República da Cochinchina - o que faz com que a França reconheça dois governos de fato na região.

  1. Luta no Vietnã

As negociações com Hanói, sobre o retorno da administração colonial no Sul, chegam a um impasse. Diante disso, a França bombardeia Haiphong, em 24/11/1946. Após o fracasso, em 19/12/1946, de um golpe Vietminh em Saigon, Ho passa à clandestinidade e o general Vo Nguyen Giap dá início à guerra de guerrilhas.

A recusa de Ho em aceitar os acordos de 5/6/1948 e 8/3/1949, que reconhecem a independência dentro da União Francesa, tendo Bao Dai como chefe de Estado, faz o conflito ampliar-se em nível internacional. A essa altura, o Vietminh é apoiado pela China, e a França, pelos EUA.

  1. Divisão

Depois da tomada, em 7/5/1954, da base francesa de Diem Bien Phu, no delta de Tonquim, pelo general Vo, aceleram-se as negociações que levam ao Acordo de Genebra, de 21/7/1954, pelo qual o país é temporariamente dividido, na altura do paralelo 17, até as eleições.

Estas deveriam realizar-se após julho de 1956, mas nunca serão convocadas. Bao Dai nomeia o 1-ministro Ngo Dinh Diem, enquanto o Vietminh assume formalmente, em 2/9/1945, o controle do Norte. Na guerra, a França perde 92.800 dos 470 mil soldados da tropa colonial e da metrópole; o Vietminh possui 375 mil soldados, mas não há dados exatos sobre suas perdas. A guerra repercute também nos dois outros países da Indochina.

  1. Laos

Autônomo desde 1949, divide-se em três grupos políticos: os neutralistas, do príncipe Suvana Fuma; os pró-comunistas, do príncipe Suvanavong; e os nacionalistas de direita, do general Fumi Nosavan. Em 1950, Suvanavong funda o Pathet Lao (Laos Livre), dissidência do movimento de resistência anticolonialista Lao Issarak. Passa a controlar as regiões de fronteira com o Camboja e o Vietnã, em aliança com os revolucionários desses países; e boicota as eleições exigidas pela Conferência de Genebra (1954), que determinara a partilha da Indochina e a independência do Laos.

Entre 1956 e 1960, os ataques do Pathet Lao e as tentativas de golpe de Fumi desgastam a coalizão de Suvana Fuma, que tem de fugir para o Camboja. Pressionadas por tropas americanas, as três facções concordam, na II Conferência de Genebra, de 1962, com a neutralidade do país e o retorno de Suvana.

  1. Camboja

Autônomo dentro da União Francesa desde 1946, torna-se independente em 1954 e seu chefe de Estado, o príncipe Norodom Sihanuk, declara-o neutro. Mas essa posição não agrada à extrema direita das Forças Armadas, em vista do aparecimento do Khmer Vermelho, grupo de extrema esquerda que age na clandestinidade. Em 18/3/1970, o golpe do general Lon Nol derruba Sihanuk e permite a entrada de tropas americanas no país, para combater o Khmer Vermelho e seus aliados do vietcong.

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