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Expansão Da Cristandade Ocidental: As Cruzadas

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Por:   •  28/10/2013  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  871 Visualizações

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TRABALHO SOBRE AS CRUZADAS

As ordens religiosas e militares remontam à Idade Média, ao tempo das cruzadas, na sequência da tomada de Constantinopla, pelos Turcos, em finais do século XI, e da violência a que estes sujeitaram os peregrinos que se dirigiam à Terra Santa. Tiveram a missão de defenderem os lugares santos do Cristianismo, de protegerem e assistirem as populações e peregrinos e de colonizarem as terras conquistadas aos seguidores do Islão. Após o decreto do Papa Urbano II (de 1088 a 1099), no Concílio de Clermont, da conquista da Palestina, surgem as cruzadas com cerca de seiscentos mil fiéis que, em nome da religião católica, formam um exército monástico-militar, que parte em direção a Constantinopla e, depois de dominar Niceia e Antioquia, consegue tomar Jerusalém.

Bom mas é bom lembrar que alem do objetivo religioso, Havia o objetivo político, pois a convocação de cavaleiros pelos reis, para participar das expedições representaria o enfraquecimento da nobreza, pois muitos dos convocados não retornariam. Dessa forma, o poder dos reis se fortaleceria.o bjetivo comercial também marcou presença.A quarta cruzada foi desviada de sua rota original para atender interesses dos comerciates de Gênova.Por issoPara o homem da Idade Média, o Evangelho é a lei moral. Tendo Deus criado a Terra, esta lhe pertence inteiramente. O rei, consagrado pela unção como um ser extra-humano, torna-se o "Pontífice", no sentindo latino de “Pontifex Maximus". Existe algures (Dicionário de Teologia de Baudrillart) uma afirmação segundo a qual a sagração do rei em Reims fez dele um sacerdote possuidor da plenitude do sacerdócio. Daí a tradição galicana do clero francês. Por conseguinte, o rei, "recebe" o seu reinado de Deus, e é “Imperador em seu reino", e nenhum senhor, portanto pode “receber: senão dele”. O rei delega os seus poderes administrativos ao conde, que é encarregado de fazer justiça, alta e baixa, de registrar os contratos em troca de uma obrigação.

Cruzadas também tiveram um motivo comercial. A comunidade dos negociantes, especialmente dos prósperos portos de Veneza e Gênova, desejava as Cruzadas porque seu comércio estava sendo prejudicado.Os turcos haviam fechado muitas das rotas comerciais deles para o oriente. As pessoas comuns, é claro, desconheciam esses motivos. Ninguém lhes disse nada. Os políticos normalmente escondem suas verdadeiras razões e falam pomposamente em religião, justiça, verdade e coisas assim. Era o que acontecia no tempo das Cruzadas, era o que acontece até hoje. As pessoas se deixavam enganar. Ainda hoje, a grande maioria se deixa enganar pela conversa macia dos políticos.

Grandes multidões partiram para as Cruzadas. Havia muita gente boa e séria, imbuída dos mais altos ideais. Mas havia muitos outros que nada tinham de bom, atraídos exclusivamente pela perspectiva dos saques. Era uma estranha união de homens piedosos ereligiosos com a ralé da população, gente capaz de todo e qualquer crime. Os cruzados, ou muitos deles, empenhados em participar do que consideravam uma nobre causa, cometeram os piores crimes, vis e repugnantes. Não foram poucos os que ficaram tão ocupados com pilhagens e atrocidades no caminho que nunca chegaram à Palestina. Alguns preferiram massacrar judeus no caminho, outros massacraram até mesmo seus irmãos cristãos. Por

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