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Feminismo

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Por:   •  28/5/2014  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  788 Visualizações

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“Que as mulheres aprendam no silêncio a sua sujeição...”

São Paulo Apóstolo

Traçar um panorama da atuação da mulher no Brasil nos leva a pensar em como teria sido conduzida a história deste país por mulheres que emergiram a custa de intensa luta e inúmeros sacrifícios.

Antes do feminismo (no mundo, podemos dimensiona-lo como efetivo, a partir da metade do séc XIX) à mulher eram reservados o silêncio, a obediência e as tarefas do mundo doméstico. Sob a lisonjeira condição de frágil a sociedade dominada pelo homem, incumbiu-se de protegê-la e, deste modo, domina-la. A trajetória da mulher sempre foi marcada por isolados atos de insubordinação, mal articulados ou facilmente oprimidos – a ideia de igualdade de direitos para a mulher era intolerável.

http://feminismoaqui.tumblr.com/post/6417746681/livros-feministas

http://pt.scribd.com/doc/90538245/O-que-e-feminismo

No Brasil, apesar de viver uma sociedade peculiar, com influência europeia, mas miscigenada com costumes indígenas, influenciada pelos calores dos trópicos, a situação da mulher não era muito diferente do resto do mundo. O início da transformação deste papel recluso ocorreu no século XIX quando o governo imperial reconheceu a importância da educação da população feminina. No final desse mesmo período, algumas publicações abordavam essa relação entre a mulher e a educação, mas sem pensar em um projeto amplo a todas as mulheres. Numa sociedade tão desigual o conhecimento era acessível apenas pelas mulheres provenientes das classes mais abastadas. Naturalmente, devemos ainda considerar que a educação formal ministrada era doutrinadora, mantendo a condição de superioridade masculina e todos seus dogmas e valores.

E as mulheres das classes mais baixas e com as transformações oriundas da abolição dos escravos, o advento da República e imigração europeia, foram a que mais contribuíram para uma evolução na reinvindicação de direitos, principalmente, na esfera do trabalho. As condições de trabalho da mulher eram precárias e opressoras e, no Brasil, os movimentos populares, embora facilmente sufocados por forte ordem dominante, foram movidos por estas necessidades.

As mulheres das classes abastadas moviam-se em exceções tímidas, como prudentes transgressoras de alguns dos rígidos costumes de então.

Os papeis da mulher se ampliaram, não para subverter ou questionar a ordem imposta pelo homem, mas em função de sua inserção na sociedade industrial, quando as mulheres, por necessidade de caráter financeiro, assumiram uma gama diversa de postos de trabalho.

Somente no séc XX, particularmente dos anos 30 aos 50, evidenciaram-se as diversas tendências do feminismo, com grupos que assumiam um caráter incisivo nas reivindicações. Neste espectro, observamos a mobilização da mulher exigindo direitos de cidadania, ampliação na vida pública, até mesmo na consolidação de lutas políticas, muitas ligadas ao comunismo, sob a visão igualitária que este pregava.

A revolução dos costumes engendrada na década de 1960 abriu um espaço ainda maior para as reivindicações feministas, dando-lhe força e competitividade. Mesmo sob o contexto da ditadura

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