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Guerra Fria

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Por:   •  20/11/2013  •  Resenha  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  214 Visualizações

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Guerra fria

A Guerra Fria foi um conflito que não resultou em confronto armado, foi uma disputa ideológica entre Estados Unidos e União Soviética, que transcorreu a partir do fim da Segunda Guerra Mundial (1945) e findou em 1991, com o fim da União Soviética. Esse conflito pode ser definido como uma guerra econômica, diplomática e tecnológica que tinha como objetivo a expansão das áreas de influências do capitalismo e do socialismo.

O principal ponto da Guerra Fria foi a difusão dos sistemas político-econômicos existentes, de um lado o capitalismo, liderado pelos Estados Unidos; e do outro, o socialismo, liderado pela União Soviética. É importante lembrar que os dois eram as duas maiores potências mundiais que constituíam o mundo bipolar.

Após a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética aplicou grande esforço para a expansão do socialismo no Leste Europeu, além de países do continente africano e asiático. Tal iniciativa repercutiu como uma ameaça para seu rival, os Estados Unidos.

A principal preocupação de ambos estava relacionada à questão da predominância de uma das influências, que poderia significar a hegemonia de uma potência sobre a outra, esse temor elevou ainda mais a rivalidade entre eles. Assim, americanos e soviéticos saíram em busca de aliados para expandir suas respectivas ideologias.

O clima de apreensão fez com que as potências em questão saíssem em disparada para o desenvolvimento de inovações bélicas, produzindo um gigantesco arsenal bélico, como armas, mísseis, submarinos e armamentos nucleares capazes de destruir o planeta.

Durante a Guerra Fria o mundo conviveu com um constante clima de tensão entre americanos e soviéticos, uma vez que qualquer situação envolvendo os dois países poderia gerar um conflito armado sem precedentes.

Queda do muro de Berlim

Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), teve início a Guerra Fria, envolvendo os Estados Unidos (capitalista) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (socialista). Esse evento promoveu uma série de mudanças no cenário geopolítico global. Essas duas nações tentavam a todo custo impor seu sistema político-econômico em outros países. Uma das atitudes mais inescrupulosas foi a construção do Muro de Berlim, um marco que dividia não só duas ideologias políticas, mas sim, famílias, amigos e uma nação.

Consistia numa barreira geográfica, e, principalmente, num instrumento político ideológico, restringindo o contato da população alemã, dividida em um país com tendências capitalistas e outro socialista.

O Muro de Berlim estabeleceu uma divisão territorial na cidade de Berlim, foi construído em agosto de 1961 a mando do governo da República Democrática Alemã (RDA, ou Alemanha Oriental) para impedir o fluxo de refugiados para a República Federal da Alemanha (RFA, ou Alemanha Ocidental), pois entre os anos de 1949 e 1961, aproximadamente 2,6 milhões de alemães orientais migraram para a Alemanha Ocidental.

Com extensão de 156 quilômetros, o Muro de Berlim possuía mais de 300 torres de observação munidas de militares armados, cercas elétricas, explosivos e cães ferozes; impedia a circulação da população de um território ao outro, estima-se que cerca de 80 pessoas foram mortas ao tentar atravessar de uma Alemanha a outra.

Somente em novembro de 1989, após várias manifestações populares e o fracasso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o Muro de Berlim foi derrubado. Após 28 anos da existência do muro, sua queda provocou euforia na população alemã, comemorações foram realizadas nas ruas e o muro começou a ser demolido.

Esse fato representou o fim da Guerra Fria e fortaleceu o processo de reunificação da Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, que ocorreu definitivamente no dia 3 de outubro de 1990.

No entanto, parte da população, principalmente da Alemanha Ocidental, não se sente satisfeita com a unificação da Alemanha, pois reclamam das diferenças socioeconômicas existentes entre a parte

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