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Guerra Fria

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Por:   •  11/3/2014  •  1.341 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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Guerra Fria

Após 1945, a oposição entre socialismo e capitalismo foi levada ao extremo, numa bipolarização política, ideológica e militar.

O presidente Harry Truman estabeleceu a Doutrina Truman (1947) para combater o comunismo e a influencia soviética, oficializando a Guerra Fria. O secretário de Estado, George Marsahl lançou o Plano Marshall (Marshallplan), um programa de investimentos e de recuperação econômica para os países europeus em crise após a guerra.

Plano Marshall

“Para promover a paz mundial e o bem-estar geral, as nações interessadas, e a política externa dos Estados Unidos, econômica, financeira e outras, farão os esforços necessários à manutenção no estrangeiro de condições nas qual instituições livres podem sobreviver e com consistência a manutenção da força e estabilidade dos Estados Unidos.”

A União Soviética criou o Kominform, órgão para realizar a união dos partidos comunistas europeus e tirar de sua área de supremacia a influência americana, criando a “cortina de ferro”.

Em 1949 foi criado o Comecon, um plano para buscar a integração econômica-financeira dos países socialistas.

Em 1948, com o revigoramento da Alemanha Ocidental, a União Soviética impõe um bloqueio terrestre à cidade de Berlim. Em 1949, eram instituídas as duas Alemanhas: a ocidental, República Federal da Alemanha, e a oriental, República Democrática Alemã.

Em 1961 foi construído o Muro de Berlin, separando a cidade e tornando-se símbolo da Guerra Fria.

Em 1949, foi criado a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança político-militar dos países ocidentais, composta inicialmente pelos Estados Unidos e os países da Europa ocidental, opondo Ocidente à União Soviética.

Em 1955, a União Soviética cria o Pacto de Varsóvia, que unia as forças do bloco comunista, principalmente dos países da Europa oriental (Albânia, Bulgária, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental, Polônia, etc).

As relações internacionais bipolarizadas apresentaram nas décadas de 1980 e 1990 um comportamento pendular, ora com agravamentos, ora com o apaziguamento.

O fim da Guerra Fria se deu diante da queda do Muro de Berlim em 1989, e com o fim oficial da própria União Soviética, em 1991, pondo fim ao bloco socialista.

A Revolução Chinesa

Em 1911 foi proclamada a República Chinesa, com um governo republicano liderado por Sun Yat-Sem, do Partido Nacionalista (Kuomintang). A partir de 1925, Chiang Kai-shek assumiu o comando das tropas do Kuomintang e iniciou uma política agressiva contra o Partido Comunista Chinês (PCC), sob a liderança de Mao Tsé-tung.

Mao Tsé Tung aqui representado com o seu camarada e sorridente Biao num cartaz alusivo a mais uma das maravilhosas conquistas da Marcha dos 100 dias e da Revolução Chinesa.

Após a Segunda Guerra Mundial, Chiang Kai-shek decreta uma mobilização nacional a fim de eliminar o “perigo vermelho”, com o apoio dos norte-americanos, eclodindo uma guerra civil.

Em 1949, o exército do PCC ganhou terreno e entrou vitorioso em Pequim, proclamando a República Popular da China. Chiang Kai-shek e seus seguidores refugiaram-se na ilha de Formosa (Taiwam), onde instalaram o governo da China Nacionalista.

O PCC aproximou-se da União Soviética, assinando um tratado com Stálin – o Tratado de Amizade, Aliança e Ajuda. O governo chinês nacionalizou as indústrias e realizou a reforma agrária. Buscou-se o fim do capitalismo com a expropriação da burguesia e com um movimento cooperativo no campo.

Em 1962, a o PCC rompeu com o PCUS (Partido Comunista da União Soviética), quando o PCC acusou os soviéticos de estarem modificando as teses marxistas originais.

Após a morte de Mao Tsé-tung, assumiu o governo Deng Xaioping, que priorizou as quatro modernizações: o desenvolvimento da agricultura, da indústria, da defesa e das áreas da ciência e tecnologia, atraindo investimentos para a China promovendo o crescimento econômico chinês nas décadas seguintes.

A Revolução Cubana

Cuba após a independência em 1898, foi governada por ditaduras e com forte influência norte-americana. Os Estados Unidos conseguiram incluir na Constituição cubana (1901) a Emenda Platt, que admitia a possibilidade de uma invasão americana, além de receber uma área – a baía de Guantanamo –, ainda hoje uma base militar.

Em 1950, a oposição à ditadura de Fulgêncio Batista surgiu através de movimentos guerrilheiros, sob a liderança de Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara. Derrotado, o ditador fugiu de cuba.

Ernesto Che Guevara e Fidel Castro, 1961.

O novo governo revolucionário de 1959, definiu uma política de mudanças que confrontaram os interesses norte-americanos em Cuba. A realização da reforma agrária e a nacionalização de refinarias de açúcar e industrias – a maioria de americanos – os Estados Unidos suspenderam a importação do açúcar cubano. Os cubanos buscaram um novo mercado, com os soviéticos.

Num mundo bipolarizado, os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com Cuba durante o governo de John Kennedy e tentaram invadir Cuba (episódio da Baía dos Porcos) para derrubar Fidel Castro sem êxito. Diante disso, Cuba entrou para o bloco socialista levando a apoiar movimentos guerrilheiros na América do Sul, levando os americanos a apoiarem golpes militares no continente.

Guerra e revolução no Vietnã

A Indochina, formado pelo Laos, Camboja e Vietnã, foi domínio francês desde Napoleão III (1860). Durante a 2ª Guerra

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