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Guerra pós-guerra e fria

Tese: Guerra pós-guerra e fria. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/8/2014  •  Tese  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  397 Visualizações

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Pós-Guerra e a Guerra Fria

O Pós-Guerra, iniciado em 1945, conformou a divisão do mundo durante o restante do século XX, opondo EUA e URSS e criando a chamada Guerra Fria.

A II Guerra Mundial alterou completamente a configuração do mundo. O chamado pós-guerra impunha grandes desafios às populações e governantes de todo o mundo. A grande devastação provocada na Europa e na Ásia necessitava de amplos esforços de reconstrução econômica e social.

Por outro lado, as potências vencedoras, principalmente os EUA e a URSS, que haviam se aliado para lutar contra o nazifascismo, tornaram-se potências rivais logo após o fim do conflito, opondo o capitalismo ocidental ao chamado comunismo soviético, na configuração do que ficou convencionado chamar de mundo bipolar.

A criação da Organização das Nações Unidas (ONU) ainda nos meses finais da II Guerra Mundial era uma tentativa de instituir um organismo capaz de manter a paz e a segurança internacionais, bem como promover o desenvolvimento da cooperação entre os povos em vários aspectos.

Entretanto, esse esforço de unificação de ações governamentais em nível internacional coexistiu com as rivalidades do pós-guerra.

O mundo colonial europeu desmoronou rapidamente, levando ao surgimento de vários novos países na África e na Ásia. A Europa viu-se dividida entre as esferas de influência dos EUA e da URSS. O Ocidente europeu aproximou-se dos EUA, que retiraram suas tropas do continente. A porção oriental da Europa estava sob influência da URSS e das tropas de seu Exército Vermelho que se manteve nos territórios ocupados para lutar contra os nazistas.

Para expressar essa divisão do continente europeu, o primeiro-ministro inglês expôs a metáfora, em 1946, de que havia uma “Cortina de Ferro” que se estendia do mar Báltico até o mar Adriático, separando o chamado “mundo livre” (o do capitalismo ocidental) e o “mundo comunista” (sob influência do chamado comunismo soviético).

O mundo dividido pela “Cortina de Ferro” viveria ainda a denominada Guerra Fria. Através dessa guerra sem confrontos diretos, EUA e URSS pretendiam influenciar vastas extensões do planeta com seus sistemas socioeconômicos. O medo de uma nova Guerra Mundial substanciava-se na detenção de um grande arsenal nuclear por ambos os países.

O pós-guerra caracterizou-se também pela criação de mecanismos de cooperação internacional entre os países das duas esferas de influência.

Na esfera de influência dos EUA, a expansão de seu sistema socioeconômico ocorreu através de alguns mecanismos de cooperação internacional criados já nos anos finais da II Guerra Mundial. Enquanto as tropas lutavam nos campos de batalhas, negociações econômicas entre os grandes grupos financeiros de ambos os lados em conflito ocorriam na Suíça, no Banco de Pagamentos Internacionais. O objetivo era manter a integração econômica e ampliá-la, mesmo durante o desenrolar da II Guerra Mundial.

No imediato pós-guerra, um plano de cooperação e de recuperação econômica e social foi proposto pelos EUA à Europa Ocidental. Totalizando um montante de 18 bilhões de dólares, o Plano Marshall foi essencial para a reconstrução socioeconômica da Europa e para conter

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