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Habitação Interesse Social

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Por:   •  14/3/2015  •  2.067 Palavras (9 Páginas)  •  471 Visualizações

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TEORIA E PROJETO V

Curso: Arquitetura e Urbanismo

HABITAÇÃO POPULAR

Em 1880 na época do capitalismo onde as cidades começaram a se expandir iniciou uma serie de moradias, assim como: hotel-cortiço, casa de cômodos, cortiços improvisados e cortiços pátios. Assim ocasionando vários problemas para população cólera e febre amarela o governo teve que tomar medidas como autoritarismo sanitário, controle sanitário das habitações, obras de saneamento, eliminação dos cortiços e dos trabalhadores da área central.

Em 1983 foi criado um modelo de moradia operária, que constituía em uma casa mínima, com uma sala, um quarto e uma cozinha, considerada casinha porta e janela. O banheiro era individual diferente dos cortiços.

No inicio do séc.XX as Vilas operárias, recomendada pelo poder publico, com incentivos fiscais, como os aluguéis mais baixos para classe baixa, com máximo aproveitamento do terreno, racionalização com paredes comum (geminadas), com áreas livres mínimas e ausência de recuo.

Em 1920 a 1950 iniciou a transição para a casa própria, onde ouve um processo produtivo muito grande, com isso ocasionou racionalização e simplificação dos sistemas construtivos, redução do padrão dos acabamentos e pés direitos, mudança no código de obras, combate a especulação imobiliária e a viabilização do acesso a periferia.

Período populista (anos 40 e 50), produção direta de conjuntos habitacionais e financiamento de moradia para trabalhadores.

Neste mesmo período foi criados os (IAPs) Institutos de Aposentadoria e Pensões, os conjuntos habitacionais dos IAPs, o resultado econômico não deveria se desligar da busca de qualidade arquitetônica e urbanística, e da renovação do modo de morar, com a valorização do espaço público, mais os princípios se perderam, tendo o empobrecimento gradativo dos projetos habitacionais, com a eliminação de toda decoração supérfula, emprego racional dos materiais e outros.

Em 1964 Pós-golpe de estado – Regime militar, surgiu Sistema Financeiro de habitação(SFH) e o Banco Nacional de habitação (BNH). Com administração autoritária, inexistência de participação na concepção dos programas e projetos, falta de controle social na gestão dos recursos. Gerando grandes conjuntos nas periferias que ocasionou bairros dormitórios.

Déc. 80 (abertura do governo), Carência de recurso, participação popular, novos modelos de intervenção, cooperativas habitacionais, urbanizações de favelas, regularização fundiária (ZEIS), zonas especiais interesses social.

Em 2003 foi criado o Ministério das Cidades, onde a habitação é um direito á cidade, casa, infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade e transporte coletivo, equipamentos de serviços urbanos e sociais.

PEDREGULHO

O Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, conhecido como Pedregulho, foi projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy em 1947 para abrigar funcionários públicos do Distrito Federal.O Pedregulho compõe a face social da arquitetura de Reidy que teve grande atuação como urbanista, que a partir de 1932, foi responsável pelos serviços de arquitetura e urbanismo da Prefeitura do Rio de Janeiro, envolve-se com uma série de soluções para a área central da cidade, das quais uma das mais famosas é a urbanização do Aterro do Flamengo.O Pedregulho foi reconhecido internacional por suas propostas espacial, revolucionaria para habitação popular brasileira. A estética e os princípios defendidos por Le Corbusier se faz presente no projeto, e no cuido com as tecnologias aplicadas na construção, na economia de meios utilizados e nas preocupações funcionais como: controle da luz e da ventilação, facilidade de circulação, com espaços abertos, onde se isolar é impossível, pois o contato com vizinhos e corredores largos traz mais convivência entre todos. O Conjunto Habitacional Pedregulho abriga blocos residenciais e áreas de serviços comuns: creche, escola, mercado, lavanderia, centro sanitário, quadras esportivas, piscina, vestiários e centro comercial. Não é um conjunto isolado por ter quase todos os serviços no próprio conjunto, pois se priorizou a qualidade de vida dos moradores. Onde a engenheira Carmen Portinho se preocupou com a vida das mulheres, que a habitação não fosse um simples lugar da mulher ser uma dona de casa, mais sim facilitaria suas tarefas diárias como dispor de uma lavanderia, creche próxima, e esportes para os filhos, onde ficar sem fazer atividades do Pedregulho era impossível. Na concepção arquitetônica do complexo, com 328 unidades, cada obra é definida por um volume simples, integrado a um conjunto mais amplo, onde a forma indica a diferença de funções: o paralelepípedo destina-se aos prédios residenciais; o prisma trapezoidal aos edifícios públicos; e as abóbadas, às construções desportivas. A intenção de manter a vista da baía de Guanabara para todos os apartamentos leva Reidy a projetar uma grande construção sobre pilotis, utilizando o declive natural da área pelo uso de passarelas, e uma avenida posterior no topo do terreno, recursos que dispensam elevadores. Os pilotis de alturas variáveis constituem outra solução original empregada em função dos desníveis do solo. A peça-chave de todo o conjunto é o grande edifício construído no alto, de planta serpenteada, que acompanha as condições naturais do terreno. A fachada inclinada garante a luminosidade e as aberturas no topo das divisórias entre as salas e o corredor asseguram a ventilação, também reforçada pelo emprego de uma trama de cerâmica no limite do corredor. A escola encontra-se integrada às dependências esportivas pelo desenho da cobertura e pelos contrapontos formais acionados: os arcos e o fechamento do ginásio contrastam com o traçado reto e com a arquitetura vazada das escolas. Como elemento decorativo, um grande painel de azulejos feito por Candido Portinari. Foi notória a influencia do Ciam (Congressos Internacionais de Arquitetos Modernos) que trouxe os preceitos, revelando de forma acabada a relação entre habitação social, modernização, educação popular e transformação da sociedade, objetivos que nos nossos dias são postos em questão, onde se prioriza somente um lugar para habitar e não mais uma qualidade de vida para as pessoas.

USINA

Os canteiros de obra geridos pelos movimentos populares nas cidades e em assentamentos de reforma agrária, mobilizando fundos públicos para a construção de habitações, escolas e espaços

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