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Islamismo

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Por:   •  11/6/2013  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  863 Visualizações

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O Islamismo é uma religião e um projeto de organização da sociedade expresso na palavra árabe Islã, a submissão confiante a Alá (Allah, em árabe – Deus, ou “a divindade”, em abstrato). Seus seguidores chamam-se muçulmanos (muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra e a glória que lhe são devidas como Deus único. Foi fundada no século VII, na região da Arábia, atual Arábia Saudita. Seu fundador, o profeta Maomé, reuniu a base da fé islâmica num conjunto de versos conhecido como Corão - segundo ele, as escrituras foram reveladas a ele por Deus por intermédio do Anjo Gabriel. Se no Cristianismo o verbo se faz carne, pode-se dizer que no Islamismo o verbo se fez livro, porque o Islamismo repousa num só livro: o Alcorão, que é a “palavra de Deus”. Livro sagrado do Islamismo, o Alcorão ou Corão (que significa recitação) é revelado a Maomé pelo arcanjo e redigido ao longo de cerca de 20 anos de sua pregação. Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e também as prescrições culturais, sociais, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual e social dos muçulmanos. O seguidor do islamismo tem como algumas de suas obrigações "promover o bem e reprimir o mal", evitar a usúria e o jogo e não consumir o álcool e a carne de porco. Um dos principais desafios do muçulmano é obter êxito na jihad - que, ao contrário do que muitos acreditam no Ocidente, não significa exatamente "guerra santa", mas sim o esforço e a luta do muçulmano para agir corretamente e cumprir o caminho indicado por Deus.

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da disputa pelo direito de sucessão a Maomé. Sunitas e xiitas fazem juntos os mesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenças irrelevantes), mas o conflito político é profundo. Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade. Os xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus.

O Islamismo não é fundamentalista, quem é fundamentalista são os islâmicos que em geral lutam pela independência política dos países islâmicos e contra a influência ocidental, em favor dos costumes primitivos e da aplicação rigorosa da lei islâmica. Mas há extremistas em todas as religiões. O fundamentalismo é produto de algumas facções extremistas existentes em todas as religiões e correntes de pensamento do mundo. Existem fundamentalistas e fanáticos, tanto entre crentes quanto entre descrentes. O fundamentalismo é um problema humano que é transferido para as religiões,todas elas têm algum fundamentalismo em algum instante. Na atualidade o fundamentalismo islâmico vem sendo o mais radical, mais também o ocidente não conhece profundamente a religião islâmica, por isso a taxa de crença violenta devido aos atentados terroristas e é justamente esse medo do desconhecido que cria asgeneralizações em relação aos muçulmanos, a chamada islamofobia termo que oscila entre uma crítica legítima aos que analisam o Islã de forma leviana e uma palavra que serve de escudo para defender o Islã de muitas críticas extremamente pertinentes.

As interpretações radicais das escrituras deram origem a casos brutais. A opressão contra a mulher é comum nos países que seguem com rigor a Sharia, a lei islâmica, e têm tradições contrárias à libertação da mulher. A violência contra outros povos e religiões é considerada uma forma de garantir a sobrevivência do Islã em seu estado puro. Para a maioria dos seguidores do islamismo, contudo,

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