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Jardins Da Babilonia

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Por:   •  9/11/2014  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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Apesar de muito da história das áreas verdes urbanas (representada a princípio

pelos jardins) ter se perdido no tempo, é possível traçar um perfil de sua evolução. Partindo

do seu caráter mítico-religioso, o “paraíso” prometido no livro do Gênesis da Bíblia,

passando por mitos e lendas, estudando os jardins suspensos da Babilônia e chegando

aos jardins modernos, observa-se a importância de cada momento histórico cultural desses

espaços formadores da estrutura urbana.

A história recente mantém vivos os jardins do Renascimento francês e italiano

e a Inglaterra com seu jardim paisagístico. O somatório de todo esse conhecimento permite

um entendimento acerca das praças – espaços públicos que tem sua origem não somente

na Ágora grega ou no Fórum romano, mas também nos jardins que, expandidos além dos

muros que os envolvia, abrem-se ao “consumo” da população (DE ANGELIS, 2000).

O uso do verde urbano, especialmente no que diz respeito aos jardins,

constituem-se em um dos espelhos do modo de viver dos povos que o criaram nas diferentes

épocas e culturas. A princípio estes tinham uma função de dar prazer à vista e ao olfato.

Somente no século XIX é que assumem uma função utilitária, sobretudo nas zonas urbanas

densamente povoadas. Determinaram conhecimentos que foram desenvolvidos e

aprimorados na Idade Média, quando surgiram os jardins botânicos, os quais davam

ênfase ao cultivo e manutenção de espécies medicinais. Com o Renascimento, o homem

passa a cultivar uma grande variedade de espécies vegetais de diferentes regiões, as quais

eram colecionadas e expostas em jardins botânicos do Velho Mundo.

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LOBODA, C. R.; DE ANGELIS, B. L. D.

RETROSPECTIVA HISTÓRICA

As idéias atuais do que sejam as áreas verdes urbanas estão profundamente

enraizadas na história. Por aquilo que se sabe, a princípio ocorreu com a arte da

jardinocultura, surgida pela primeira vez, e independentemente, em dois lugares: Egito e

China.

Até o século XVIII a tradição da jardinagem egípcia - o “berço da jardinagem

ocidental” - é transmitida através dos gregos, dos persas, dos romanos, dos árabes, dos

italianos e dos franceses, imperando no Ocidente sem nenhuma influência da jardinagem

chinesa. Os jardins do antigo Egito reproduzem-se, em menor escala, o sistema de irrigação

utilizado na agricultura, cuja função primeira é o de amenizar o calor excessivo das

residências.

A China, considerada “pátria” dos jardins naturalistas, destaca-se por seus

jardins de cunho religioso, e a inserção nestes dos elementos da natureza. Exerce forte

influência sobre os japoneses

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