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Os Jardins De Burle Marx

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Por:   •  8/3/2013  •  1.326 Palavras (6 Páginas)  •  1.379 Visualizações

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OS JARDINS DE BURLE MARX

Desenhada e construída em 1954 por Oscar Niemeyer e com jardins projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx, a casa se chama Edmundo Cavanelas e faz parte do movimento modernista de arquitetura.

Os jardins da Casa Edmundo Cavanelas se dividem entre a parte da frente (acima), onde as curvas aparecem no paisagismo das plantas, e a parte de trás, da piscina (à esq.), onde pedaços de grama de cores diferentes foram posicionados formando um tabuleiro.

A parte de trás representa o lado masculino, pois as linhas do jardim são retas, formando um tabuleiro xadrez, e a piscina é retangular. A parte da frente é o lado feminino, devido às curvas do jardim, que representam a mulher.

Roberto Burle Marx

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Burle Marx

Nome completo Roberto Burle Marx

Nascimento 4 de agosto de 1909

São Paulo, SP

Brasil

Morte 4 de junho de 1994 (84 anos)

Rio de Janeiro, Brasil

Nacionalidade Brasileiro

Principais trabalhos • Jardins do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

• Paisagismo do Eixo Monumental, em Brasília.

• Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Roberto Burle Marx (São Paulo, 4 de agosto de 1909 — Rio de Janeiro, 4 de junho de 1994) foi um artista plástico brasileiro, renomado internacionalmente ao exercer a profissão de arquiteto-paisagista. Morou grande parte de sua vida no Rio de Janeiro, onde estão localizados seus principais trabalhos, embora sua obra possa ser encontrada ao redor de todo o mundo. Seu primeiro projeto de jardim público foi a Praça de Casa Forte, localizada no Recife, cidade natal de sua mãe.

Índice

• 1 Biografia

o 1.1 Mudança para o Rio de Janeiro

o 1.2 Período na Alemanha

o 1.3 Formação acadêmica em Arquitetura (Belas Artes)

o 1.4 Início do Paisagismo em Recife

o 1.5 Ruptura e modernidade

• 2 Cronologia

Biografia

Era o quarto filho da recifense Cecília Burle, membro da tradicional família pernambucana de ascendência francesa Burle Dubeux, e de Wilhelm Marx, judeu alemão nascido em Stuttgart e criado em Trier (cidade natal de Karl Marx, primo de seu avô).

A mãe, exímia pianista e cantora, despertou nos filhos o amor pela música e pelas plantas. Roberto a acompanhava, desde muito pequeno, nos cuidados diários com as rosas, begônias, antúrios, gladíolos, tinhorões e muitas outras espécies que plantava no seu jardim. Com a ama Ana Piascek aprendeu a preparar os canteiros e a observar a germinação das sementes do jardim e da horta.

O pai era um homem culto, amante da música erudita e da literatura europeia, preocupado com a educação dos filhos, aos quais ensinou alemão, embora se dedicasse aos negócios, como comerciante de couros, num curtume que mantinha em São Paulo.

Mudança para o Rio de Janeiro

Praça dos Cristais em Brasilia, obra paisagista do Roberto Burle Marx.

Quando os negócios começam a ir mal em São Paulo, seu pai resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro em 1913. A família viveu um tempo em casa de familiares e, quando a nova empresa de exportação e importação de couros de Wilhelm Marx começou a ter resultados positivos, finalmente se mudaram para um casarão no Leme. Nesse casarão, Burle Marx, então com 8 anos, começou a sua própria coleção de plantas e a cultivar suas mudas.

Período na Alemanha

Aos 19 anos, Burle Marx teve um problema nos olhos e a família se mudou para Alemanha em busca de tratamento. Permaneceram na Alemanha de 1928 a 1929, onde Burle Marx entrou em contato com as vanguardas artísticas. Lá conheceu um Jardim Botânico com uma estufa mantendo vegetação brasileira, pela qual ficou fascinado.

As diversas exposições que visitou e, dentre as mais importantes, a de Picasso, Matisse, Paul Klee e Van Gogh, lhe causaram grande impressão, levando-o à decisão de estudar pintura.

Formação acadêmica em Arquitetura (Belas Artes)

Durante a estada na Alemanha, Burle Marx estudou pintura no ateliê de Degner Klemn. De volta ao Rio de Janeiro, em 1930, Lúcio Costa, que era seu amigo e vizinho do Leme, o incentivou a ingressar na Escola Nacional de Belas Artes, atual Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Burle Marx conviveu na universidade com aqueles que se tornariam reconhecidos na arquitetura moderna brasileira: Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Milton Roberto, entre outros.

Início do Paisagismo em Recife

Praça do Entroncamento, uma das praças recifenses projetadas por Burle Marx.

O primeiro projeto de jardim público idealizado por Burle Marx foi a Praça de Casa Forte, em Recife, em 1934. Nesse mesmo ano assumiu o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, onde ainda lidava com um trabalho de inspiração levemente eclética, projetando mais de 10 praças. Nesse cargo, fez uso intenso da vegetação nativa nacional e começou a ganhar renome, sendo convidado a projetar os jardins do Edifício Gustavo Capanema (então Ministério da Educação e da Saúde. Em 1935, ao projetar a Praça Euclides da Cunha (a Praça do Internacional, conhecida também como Cactário Madalena) ornamentada com plantas da caatinga e do sertão nordestino, buscou livrar os jardins do "cunho europeu", semeando a alma brasileira

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