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Joana d'Arc

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Por:   •  28/11/2013  •  Seminário  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  319 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

Joana D’Arc nasceu na França, no ano de 1412, no lugarejo de Domrémy. No contexto histórico do século XV, a França se encontrava em meio a uma “turbulência” política, social e econômica. O rei Carlos VI estava doente e, por suas ausências no governo, a rivalidade entre a casa da França e a casa de Borgonha (também na França) acentuou-se.

A França, no século XV, encontrava-se quase que em uma total anarquia e permeada por motins e assassinatos. Assim, os conflitos civis e a desordem social estavam instalados na França. Dentro desse contexto, a Inglaterra, sob o comando do rei Henrique V, viu a oportunidade de tomar o poder na França.

No ano de 1422, no entanto, o rei Carlos VI, da França, e o rei inglês Henrique V, morreram. A irmã de Carlos VI, casada com Henrique V, assumiu a regência do trono francês. Sem nenhum sucessor para o trono francês, os ingleses aproveitaram para uma possível invasão da França. No momento em que a França estava sendo invadida pelos ingleses, surgiu a figura mítica da história francesa: Joana D’Arc, insatisfeita com o governo britânico, assim como os camponeses e populares.

Joana, quando era criança, divertia-se normalmente, brincava, mas tinha responsabilidade sobre outros afazeres: tomava conta do rebanho de carneiros, costurava e cuidava dos serviços domésticos. A religiosidade era outra característica presente na vida de Joana D’Arc, tanto é que, aos 12 anos de idade, conta-se que a menina afirmou ter ouvido vozes vindas do céu que lhe diziam para salvar a França e coroar o rei.

Em certo dia, Joana escreveu ao rei uma carta, pedindo conselhos, e o rei aceitou recebê-la (os motivos da concordância do rei são desconhecidos). Dessa maneira, Joana D’Arc partiu para a corte no dia 13 de fevereiro de 1429 e chegou ao Castelo de Chinon, residência do rei Carlos VII (filho de Carlos VI. É interessante ressaltar que a Inglaterra não reconhecia a legitimidade do governo de Carlos VII), no dia 23 de fevereiro. As primeiras palavras de Joana para o rei foram em relação à visão que havia tido.

Entretanto, o rei somente acreditou em Joana quando ela falou sobre os vários pedidos que ele fizera a Deus, enquanto rezava solitário na Igreja. Após ser testada também por teólogos, Joana D’Arc recebeu do rei uma espada, um estandarte e o comando geral dos exércitos franceses.

Joana queria atacar a região de Orleans sob o comando dos ingleses, por isso enviou um aviso a eles: “A vós, ingleses, que não tendes nenhum direito neste Reino de França, o Rei dos Céus vos ordena, e manda, por mim, Joana, a Donzela, que deixeis vossas fortalezas e retorneis para vosso país, caso contrário farei grande barulho”.¹

A guerreira e a tropa francesa mobilizada pelo rei Carlos VII conseguiram empreender vitórias em diversas batalhas. Essa disputa ficou conhecida na história como a Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), da qual a França saiu vitoriosa, conseguindo expulsar os ingleses, principalmente do norte da França.

Após a expulsão dos britânicos, os nobres franceses, representados pelo rei Carlos VII, temerosos de uma forte aliança popular entre Joana D’Arc e a população camponesa, entregaram-na para os ingleses. Joana foi morta, queimada na fogueira, no ano de 1430 sob a acusação de bruxaria. No ano de 1453, a Guerra dos Cem Anos terminou com a assinatura do Tratado de Paz entre França e Inglaterra.

Joana sempre foi muito religiosa, cultivando uma devoção especial por São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida, dos quais passaria a ouvir suas vozes, a partir dos 13 anos. Estas entidades espirituais lhe recomendavam particularmente a manutenção da virgindade, para preservar a pureza de espírito que lhe seria necessária posteriormente, no combate aos ingleses.

No século XV, que testemunhou a passagem de Joana d’Arc pela Terra, a guerra entre a França e a Inglaterra já durava cem anos, atingindo duramente o povo francês e o próprio povoado da donzela de Orléans, como também era conhecida a virgem. O herdeiro do trono se perdia em dúvidas quanto à legitimidade de sua reivindicação do trono, pois suspeitava que fosse um bastardo, e as tentações e seduções materiais que o envolviam, prendendo-o a uma teia incessante de ilusões.

Orléans é a última arena de resistência no território francês. Política e economicamente a França enfrenta a eminente derrocada. A Igreja, por sua vez, se alia aos ingleses para fortalecer seu poder. É quando Joana é orientada pelas vozes que a guiam, nas quais ela crê sem hesitar, a deixar sua família, seus amigos, e seguir para Vaucouleurs, aos 16 anos, deixando para trás os familiares que tanto ama. Nesta região ela consegue, a muito custo, captar a confiança do líder local, o comandante Roberto de

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