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Livro Clássico

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Por:   •  20/5/2014  •  Resenha  •  10.378 Palavras (42 Páginas)  •  162 Visualizações

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Sinopse: A única coisa que Jean Honeychurch odeia mais do que seu nome

sem graça (que em alguns lugares é até nome de menino) é seu muito

apropriado apelido, Jinx. Ou seja, pé-frio, azarada... E de fato, a falta de

sorte parece perseguir Jinx aonde quer que ela vá – e por isso ela está tão

animada com a mudança para a casa dos tios, em Nova York. Talvez, do

outro lado do país, Jinx consiga finalmente se livrar da má sorte. Ou, pelo

menos, escape da confusão que provocou em sua pequena cidade natal.

Mas definitivamente os problemas seguem a ruivinha até Manhattan. Sua

prima, Tory, não está nada feliz em ter a ovelha negra da família por perto.

Bela, glamorosa e nada parecida com a jovem brincalhona que Jinx se

lembrava dos tempos de criança, Tory também esconde um perigoso

segredo – e está certa que Jinx é capaz de descobri-lo.

Há algum tempo praticando pequenos feitiços. Ao perceber que a prima,

além dos cabelos ruivos, pode também ter herdado os poderes de uma

antepassada, a convida para integrar seu grupo de bruxas. Mas Jinx sabe

que fazer feitiços pode ser perigoso e recusa, despertando a ira da

deslumbrada Tory, que planeja vingança.

As coisas pioram quando Jinx se aproxima de Zach, um gato por quem Tory

é apaixonada. Ele e prima Jean de Iowa (como o menino carinhosamente a

chama) vão juntos para a aula de educação física, conversam sobre tudo e

surge até um convite para o baile da primavera – só como amigos, afinal ele

parece gostar de outra pessoa...

Rapidamente, Jinx percebe que não é apenas da má sorte que está fugindo.

É de algo muito mais sinistro... Será que sua falta de sorte é, na verdade,

um dom, e a profecia sob a qual ela viveu desde o dia que nasceu é a única

coisa que poderá salvá-la?

Para Benjamin

Agradecimentos:

Muito obrigada a Beth Ader, Jennifer Brown, Michele Jaffe, Laura

Langlie, Amanda Maciel, Abigail McAden e especialmente a Benjamin

Egnatz

Capítulo 01

O negócio é que minha sorte sempre foi um horror. Olha só o meu nome:

Jean. Não Jean Marrie, nem Jeanine, Jeanette ou mesmo Jeanne. Só Jean.

Sabe que na França os garotos são chamados de Jean? É João em francês.

Tudo bem, não moro na França. Mas mesmo assim. Sou basicamente uma

garota que se chama João. Pelo menos seria, se eu morasse na França.

De modo que não foi uma grande surpresa quando o motorista de táxi não

me ajudou com a mala. Eu já tivera de agüentar a chegada ao aeroporto sem

encontrar ninguém para me receber, e depois os muitos telefonemas,

perguntando onde meus tios estavam, não foram atendidos. Será que, no fim

das contas, eles não me queriam? Teriam mudado de idéia? Teriam ouvido

falar da minha falta de sorte – desde lá de Iowa – e decidido que não

queriam ser contaminados?

Mas, mesmo que isso fosse verdade – e como eu tinha dito a mim mesma

um milhão de vezes desde que havia chegada à área de bagagens, onde eles

deveriam me encontrar, e não visto ninguém além de carregadores e

motoristas de limusine com aqueles pequenos cartazes com o nome de todo

mundo, menos o meu –, não havia nada que eu pudesse fazer a respeito.

Certamente não poderia voltar para casa. Era ficar em Nova York – e na casa

da tia Evelyn e do tio Ted – ou me ferrar de vez.

Assim, quando o motorista do táxi, em vez de sair e me ajudar com as

malas, só apertou um botãozinho azul fazendo a tampa do porta-malas abrir

alguns centímetros, não foi a pior coisa que já havia me acontecido. Não foi

nem a pior coisa que me aconteceu naquele dia.

Tirei minhas malas, que deviam pesar, cada uma, uns cinco mil quilos, pelo

menos – excluindo o estojo do meu violino, claro –, depois fechei o portamalas

de novo, o tempo todo parada no meio da rua Sessenta e Nove Leste,

com uma fila de carros atrás de mim, buzinando com impaciência porque não

podiam passar, pois havia um furgão da Stanley Steemer estacionado em fila

dupla do outro lado da rua, em frente ao prédio do meu tio.

Por que eu? Fala sério. Gostaria de saber.

O táxi partiu tão depressa que eu praticamente precisei pular entre dois

carros estacionados para não ser atropelada. As buzinas pararam enquanto a

fila de carros que havia esperado atrás do táxi começava a andar de novo,

com todos os motoristas me lançando olhares maldosos enquanto passavam.

Todos aqueles olhares malvados fizeram com que eu percebesse que estava

mesmo na cidade de Nova York. Finalmente.

E

...

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