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Mercadores E Banqueiros

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Por:   •  18/9/2013  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  2.328 Visualizações

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GOFF, Jacques Le. Mercadores e Banqueiros da Idade Média. Universidade de France,1956(tradução da 6º.edição de 1980,revista)Gradiva publicações,Ltda.

O livro, Mercadores e Banqueiros da Idade Média, do autor Jacques Le Goff, esta dividido em quatro capítulos, o autor pretende demonstrar em obra, diversos assuntos entre eles, logo no inicio do livro, A Revolução Comercial, e com ela veio a necessidade do comercio. Duas sociedades diferentes o mercador bizantino e o mercador mulçumano faziam trocas de mercadorias, estas trocas se deram por necessidade, e não serviu para cessar as divergências existentes entre a cristandade ocidental e o mundo mulçumano. Le Goff, em sua obra deixa claro que o transporte marítimo se torna menos perigoso, afinal havendo um acordo entre os dois as condições de vida e alimentação se torna cada vez melhores. Já nas vias terrestres, havia muitos obstáculos, inclusive naturais, como montanhas, pilhagem e outros, e quando as mercadorias chegavam, ainda tinha um custo enorme, pois a despesa também era grande e a viagem demorada.

O transporte por vias fluviais também era muito utilizado perdendo apenas para o transporte marítimo, que foi o meio de transporte mais utilizado no comercio medieval, e foi através deste que os mercadores fizeram fortunas.

Segundo o autor, no século XVIII, o mercador itinerante tinha como objetivo as feiras de champagne, o crescimento e o desenvolvimento das feiras intinerante, estava ligada ao poder dos condes de Champagne e a política, com isso havia muitos privilégios como, os salvo condutos, a isenção de impostos, os burgueses eram isentados de impostos, em troca de taxas fixas resgatáveis e sem contar que as seguranças das feiras eram feitas pelos condes, assegurando a legalidade e a honestidade das transações. Mas no século XIV, as feiras começam a entrar e, declínio e surge com isso o mercador sedentário.

No contexto, percebe-se que uma coisa e certa o surgimento do poderio econômico e do desenvolvimento das cidades, e o poder político.

O mercador por sua vez forá rejeitado pela igreja, segundo Le Goff, eles foram comparados com as prostitutas, os soldados, os advogados e vários outros. Para a igreja o desejo de cobiça, o lucro, a falta de limites, tudo isso era considerado pecado, e a igreja não aceitava. Assim também acontecia com a cobrança de juros, e para a igreja todo mercador banqueiro era considerado um usurário, e para a igreja esse dinheiro era sujo, e ela não aceitava o como doação. Ela estipulava a interdição do comércio, sobretudo no que diz respeito à venda de escravos.

O livro enfatiza o mercador, o banqueiro e o comércio em geral nesta época do medievo eles esboçaram a organização e os métodos dos comerciantes, sua atividade comercial, o nobre, o camponês, ou melhor, o operário, assim também como a cidade o Estado, a religião, a moral, e toda sua formação cultural, Le Goff, tenta explicar todas estas situações e também outras.

O mercador da Idade Media, contribuiu inclusive para os dias atuais, como o próprio autor cita, nesta obra, o amor do mercador pela sua cidade, por isso eles tiveram todo o cuidado em preservar suas cidades bonitas e em algumas destas cidades, pode-se ver nos dias de hoje, as cidades são uma verdadeira obra de arte, suas ruas, suas igrejas, praças, centros. Nesta breve resenha,

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