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Movimento Operario

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Por:   •  29/10/2013  •  398 Palavras (2 Páginas)  •  416 Visualizações

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JK – Na segunda metade da década de 1950, com o governo JK, inicia-se o período de desenvolvimentismo associado, o que, com a expansão da oferta de empregos, em princípio, aplacaria os movimentos reivindicatórios. Segundo Fortes, no entanto, logo as mobilizações ressurgem. “Mesmo na construção de Brasília, os migrantes que para lá se deslocam — em grande número — enfrentam o emprego quando as obras estão se encerrando”, observa ele.

A década de 1960 marca a criação do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) e a conquista da gratificação natalina (13º salário), uma reivindicação que se arrasta desde 1945. E é a partir daí que se consolida na direita o sentimento da criação de uma “República Sindicalista”, atribuída ao presidente Jango, apressando o golpe de 1964.

No período de chumbo da história do país, o movimento reivindicatório migra para as lutas pelos direitos elementares e pela redemocratização do país — tendo à frente os estudantes, as entidades civis e a Igreja progressista.

O movimento reivindicatório dos trabalhadores é retomado na década de 1970, com o surgimento de uma nova geração de sindicalistas, justamente como resultado do próprio desenvolvimento criado pelos militares. Eram anos de grandiosidade: grandes empreendimentos, grandes indústrias, grandes obras.

Novo sindicalismo – “Aí surge o ABC, com grandes lutas também, a partir de 1978. Mas um sindicalismo mais moderno, questionando tanto a política econômica quanto a legislação que estabelecia o controle do Estado sobre os sindicatos. Temos também o surgimento de novas categorias, como os bancários, os petroleiros, numa mudança de perfil da classe trabalhadora”, lembra.

Alexandre Fortes diz que esse sindicalismo é a base da grande conquista de hoje: a consolidação de um ambiente muito mais democrático. “As soluções dos conflitos são hoje negociadas de forma mais democrática. A própria existência de centrais sindicais legalizadas, por exemplo, é uma novidade histórica. Mas, por outro lado, essas duas últimas décadas de recessão econômica enfraqueceram muito o movimento sindical, que luta mais para a manutenção do emprego do que pelo avanço das suas reivindicações”, afirma.

Como a classe trabalhadora mudou, o movimento operário também tem que se reinventar, ressalta ele: “Todo momento de desorientação, como esse, é também o momento de necessidade de reflexão. Para enfrentar os desafios atuais, o conhecimento da história do trabalho do Brasil é mais necessário do que nunca. Daí a importância do Programa Memória do Trabalho e do apoio que o MTE proporciona a essa iniciativa”, revela Alexandre Fortes.

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