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O Estalo de Napoleão

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Por:   •  1/4/2013  •  Resenha  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  352 Visualizações

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Título: O Estalo de Napoleão

Autor: William Duggan

Tradução de: Napoleon´s Glance

Editora: Francis

Ano: 2005

Páginas: 317

ISBN/EAN: 9-788589-380126

Avaliação < / >. : «««««

Napoleão Bonaparte (i.e. Buonaparte!) foi, sem dúvida, um dos maiores, se não o maior estrategista da história.

Vários foram os estudiosos que tentaram desvendar e teorizar os segredos da estratégia do "Pequeno Cabo" - como era conhecido entre a soldadesca francesa.

Talvez a mais famosa seja 'Da Guerra' (Vom Kriege) de Carl von Clausewitz. Mas ler Clausewitz é acima de tudo um exercício de paciência. Obra densa: no vocabulário e fisicamente também, ultrapassa as mil páginas!

Em 'O Estalo de Napoleão', o autor - William Duggan - mostra apartir do caso de Bonaparte, como o segredo da estratégia não está necessariamente na criação de coisas novas, mas na combinação de coisas existentes. E que essas combinações são frutos de "estalos" ou "golpes de vista" (do francês coup d'oeil) no "calor do combate". E Napoleão era mestre em explorar esses "estalos".

Interessante que inicialmente, a estratégia de Napoleão foi mal-interpretada. O primeiro a teorizar sua estratégia foi justamente um traidor ex-subordinado seu, o suiço Antonie Jomini, que bandeou-se para o lado dos russos contra Bonaparte, e diferente de Clausewitz, escrevia com muita objetividade e clareza. Durante muito tempo após as Guerras Napoleônicas, Jomini foi estudado e seguido em suas estratégias, de linhas de avanço estáticas, cercos e trincheiras. O ápice desta estratégia foi a 1a Guerra Mundial, a guerra estática.

No desenrolar do livro, Duggan passa comparando a estratégia Jomini x Napoleão.

Postulados por Von Clausewitz posteriormente, os princípios da estratégia de Napoleão seriam:

1. Combinações da História.

2. Presença de Espírito.

3. "Estalos" ou "Golpes de Vista".

4. Determinação.

Combinações da História

Napoleão sabia muito bem que a história das guerras sempre se repete. A tática pode mudar de combate a combate, de tempos em tempos. Mas a estratégia não muda muito. Ou pelo menos os princípios não são tantos nem mudam tanto. Portanto estudar a história de "guerras" passadas ajuda a entender as atuais e poder aplicar a estratégia correta. Profundo conhecedor de Alexandre e provavelmente de Sun Tzu, Napoleão era ávido por estudar guerras. Não à toa, fez muitas ele mesmo.

Presença de Espírito

Comandar as tropas da retaguarda não lhe trás vantagem alguma. Fica totalmente dependente das informações que chegam do front e não lhe

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