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O Parnasianismo

Por:   •  20/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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     O Parnasianismo

É uma estética literária de caráter exclusivamente poético, que reagiu contra os abusos sentimentais dos românticos. A poesia parnasiana voltada para onde há o ideal da perfeição estética e a sublimação da "arte pela arte

    Não ocorreu em Portugal.  Chegou no Brasil por influência francesa.    

    É a manifestação poética do Realismo/Naturalismo, apesar de  se distanciar da proposta dos Realistas, pois mantém os poetas á margem dos conflitos sociais.  

Os intelectuais começam a questionar o "paraíso" prometido pela Revolução Industrial e os poetas parnasianos buscam uma nova estética baseada na impessoalidade e na estética. 

    Retoma-se a Antiguidade Clássica com seu racionalismo e formas perfeitas, produzindo-se uma poesia superficial, carregada de descrições objetivas mas esteticamente perfeitas.  É o culto da forma, a "arte pela arte", colocando a literatura no meio artístico através  da estética visual e do esforço intelectual para obter rimas perfeitas, o que exigia grande conhecimento da língua portuguesa.

Olavo Bilac (1865-1918) foi um poeta  e jornalista brasileiro. Escreveu a letra do hino à Bandeira brasileira. É membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Foi um dos principais representantes do Movimento Parnasiano que valorizou o cuidado formal do poema, em busca de palavras raras, rimas ricas e rigidez das regras da composição poética.

    Nasceu no Rio de janeiro, numa família de classe média. Estudou Medicina e depois Direito, sem se formar em nenhum dos cursos. Jornalista, funcionário Público, inspetor escolar, exerceu constantemente atividade nacionalista, realizando pregações cívicas em todo o país. Paralelamente, teve certas veleidades boêmias e foi coroado como "Príncipe dos poetas brasileiros".

   OLAVA BILAC

    A exemplo de quase todos os parnasianos,   escreveu poesias com grande habilidade técnica sobre temas greco-romanos. Se jamais abandonou sua meticulosa precisão, acabou destruindo aquela impassibilidade, exigida pela estética parnasiana. Fez numerosas descrições da natureza, ainda dentro do mito da objetividade absoluta, porém os seus melhores textos estão permeados por conotações subjetivas, indicando uma herança romântica.

    Bilac tratou do amor a parti de dois ângulos distintos: um platônico e outro sensual. A quase totalidade de  seus textos amorosos tendem à celebração dos prazeres corpóreos

    Em alguns poemas, contudo, o erotismo perde essa vulgaridade, adquirindo força e beleza com em "In extremos". Na hora de uma morte imaginária, o poeta lamenta a perda das coisas concretas e sensuais da existência. Em um conjunto de sonetos intitulado Via - láctea,  Bilac nos apresenta uma concepção mais espiritualizada das relações amorosas. O mais recitado desses sonetos acabou ficando conhecido com o nome do livro

    Olavo Bilac sonegou o Brasil real e inventou um Brasil de heróis, transformando feroz bandeirante, como Fernão Dias, em apóstolo da nacionalidade

Entre as principais características
parnasianas estão

                                                                                                                             Impassibilidade: É a negação do sentimentalismo exagerado presente no Romantismo

  • Esteticismo: A poesia parnasiana estava preocupada com o belo, com a parte estética, daí a palavra esteticismo
  •     Poesia descritiva: descrições pormenorizadas de objetos e cenas da natureza.
  •     Retomada dos modelos clássico: tida como modelo de perfeição e beleza.
  •     Perfeição formal: A maior preocupação dos poetas parnasianos era a forma, o conteúdo ficava num segundo plano
  • RIMAS: Ricas, Pobres E Raras

Parnasianismo

     O inicial, ligado à inspiração derivada dos temas históricos de Roma e Grécia, vai se deslocando, aos poucos, para a paisagem brasileira, graças à ação do meio e das tradições poéticas, tendendo à busca da simplicidade clássica. A recorrência ao arcadismo interno e ao português acaba dando ao movimento uma configuração própria.  Por isso, os poetas não obedecem com precisão o cientificismo e nem primam pela objetividade, mas se orientam pelo determinismo, pessimismo e sensualidade, prevalecendo, com freqüência, a exigência de precisão, a riqueza de linguagem e a descrição.

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