TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Trafico Negreiro No Periodo Colonial

Artigo: O Trafico Negreiro No Periodo Colonial. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/9/2014  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  490 Visualizações

Página 1 de 3

A escravidão no Brasil é consequência de suas necessidades e interesses econômicos do capitalismo vindo de Portugal. As primeiras importações de escravos aconteceram na metade do século XVI, que eram muitas vezes trocados no continente africano por aguardente, tabaco, instrumentos de metal e outros objetos sem valor algum para os Portugueses. O domínio dos portugueses na África, que no começo harmonioso , se transformou quando o comercio de escravos se intensificou, tornando essa atividade a mais importante para a atuação dos portugueses nesse continente. Por possuírem maior resistência física e experiência em trabalhos agrícolas e artesanais, tornavam-se a mão de obra ideal para atuar em engenhos de açúcar, que na época, eram o objetivo dessas importações. Outro fator que incentivou esse comercio foi a lucratividade dessa atividade, que não era condenada pela igreja católica.

Mas a condição dessas viagens não eram boas, os negros vinham em navios negreiros, aonde se transportavam cerca de 400 negros, amontoados como animais, sem diferenciação de sexo ou idade, passando a maior parte do tempo acorrentados nos porões dos navios recebendo pouca alimentação e nenhum tipo de higienização. Isso causava a morte de 40% dos tripulantes, que na maioria das vezes dividia espaço com os vivos, só sendo jogados ao mar se caso ocorresse problemas com o navio.

Ao desembarcar no brasil eles tinham destino principalmente aos portos do Recife e Salvador, e o ciclo do ouro tornou o Rio de Janeiro o principal. Os escravos que sobreviveram eram de imediato vendidos em praça pública, sendo leiloados e muitas vezes separado de sua tribo ou família. Era analisado seu porte físico, sua aparência e os dentes, em busca de um escravo sadio para ter uma duração de vida maior. A maioria desses escravos sobrevivia de sete a dez anos.

Em 1850 foi criado a lei Eusébio de Queiroz, proibia a importação de escravos negreiros, sendo consequência da lei aprovada na Inglaterra conhecida como “Bill Aberdeen” permitindo a prisão de navios negreiros no atlântico. A única solução foi o aumento do comercio interno de escravos, e a utilização dos índios.

Na sua maioria, eram mandados para fazendas que trabalhando na agricultura e ao fim do dia ficavam em senzalas, esse tipo de escravismo além de ser o mais comum é o atualmente mais conhecido. Entretanto, não se foi o único modo de escravidão no Brasil, eles também estavam presentes nas casas dos seus senhores, realizando atividades domesticas e de confiança. Existia também o “escravo de ganho”, que semelhante as negras de tabuleiro, exerciam trabalhos de transporte de cargas e pessoas, cuidar de um estabelecimento comercial ou fabricar utensílios, tendo que entregar ao seu senhor um valor fixo, e o que sobrasse ele poderia guardar pra si em busca de obter sua alforria. O aluguel de escravos também acontecia, quando um senhor não utilizava todos os seus escravos ele o sedia a outro senhor que lhe pagava em troca.

A convivência entre senhor e escravo era marcada por violentos castigos, que eram vistos pelos donos dos escravos como uma forma de “educa-los” a respeitar sua condição, esses castigos iam de palmatoria a execução em praça publica, como forma de manter o poder e acovarda os negros. Mas essas atitudes só aumentava sua revolta, que sempre tinham interesse de prejudicar seu senhor, tornando

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.3 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com