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Os Imigrantes No Brasil

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Por:   •  21/3/2014  •  1.382 Palavras (6 Páginas)  •  378 Visualizações

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Os Imigrantes no Brasil

A imigração teve início no Brasil a partir de 1530, quando começou a estabelecer-se um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da nova terra. A tendência acentuou-se a partir de 1534, quando o território foi dividido em capitanias hereditárias e se formaram núcleos sociais importantes em São Vicente e Pernambuco. Foi um movimento ao mesmo tempo colonizador e povoador, pois contribuiu para formar a população que se tornaria brasileira, sobretudo num processo de miscigenação que incorporou portugueses, negros e indígenas.

Deve-se aos imigrantes a implantação de novas e melhores técnicas agrícolas, como a rotação de culturas, assim como o hábito de consumir mais legumes e verduras. A influência cultural do imigrante também é notável.

As populações indígenas não participaram inteiramente, porém, do processo de agricultura sedentária implantado, pois seu padrão de economia envolvia a constante mudança de um lugar para outro. Daí haver o colono recorrido à mão de obra africana.

Os colonos, nos primeiros tempos, estabeleceram contato com uma população indígena em constante nomadismo. Os portugueses, embora possuidores de conhecimentos técnicos mais avançados, tiveram que aceitar numerosos valores indígenas indispensáveis à adaptação ao novo meio. O legado indígena tornou-se um elemento da formação do brasileiro. A nova cultura incorporou o banho de rio, o uso da mandioca na alimentação, cestos de fibras vegetais e um numeroso vocabulário nativo, principalmente tupi, associado às coisas da terra: na toponímia, nos vegetais e na fauna, por exemplo.

A imigração propriamente dita verificou-se a partir de 1808, vésperas da independência, quando instalou-se um permanente fluxo de europeus para o Brasil, que se acentuou com a fundação da colônia de Nova Friburgo, na província do Rio de Janeiro, em 1818, e a de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em 1824. Dois mil suíços e mil alemães radicaram-se no Brasil nessa época, incentivados pela abertura dos portos às nações amigas. Outras tentativas de assentar irlandeses e alemães, especialmente no Nordeste, fracassaram completamente. Apesar de autorizada a concessão de terras a estrangeiros, o latifúndio impedia a implantação da pequena propriedade rural e a escravidão obstaculizava o trabalho livre assalariado.

Na caracterização do processo de imigração no Brasil encontram-se três períodos que correspondem respectivamente ao auge, ao declínio e à extinção da escravidão.

Acentua-se também a diversificação por nacionalidades das correntes migratórias, fato que já ocorria nos últimos anos do período anterior. No século XX, o fluxo migratório apresentou irregularidades, em decorrência de fatores externos -- as duas guerras mundiais, a recuperação europeia no pós-guerra, a crise nipônica -- e, igualmente, devido a fatores internos. No começo do século XX, por exemplo, assinalou-se em São Paulo uma saída de imigrantes, sobretudo italianos, para a Argentina.

No processo de urbanização, assinala-se a contribuição do imigrante, ora com a transformação de antigos núcleos em cidades (São Leopoldo, Novo Hamburgo, Caxias, Farroupilha, Itajaí, Brusque, Joinville, Santa Felicidade etc.), ora com sua presença em atividades urbanas de comércio ou de serviços, com a venda ambulante, nas ruas, como se deu em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Site: (www.virtuaserve.com.br)

Regulamentação e Controle

Valores, normas e costumes estão relacionados todos juntos, Reinaldo Dias diz que uma instituição Social consiste em um sistema complexo e organizado de relações sociais, eles incorpora valores e procedimentos comuns, atendendo também a certas necessidades básicas da sociedade, ou seja, cada qual têm seus valores, as relações entre vários tipos de membros fica cada vez mais padronizados, tendo então que ter normas e regulamentos, pois cada membro têm suas diferenças e para que possa viver em sociedade, dever haver normas ( regras), pois cada qual têm seus costumes que devem ser respeitados.

Valores, costumes e regras seguem juntos, pois as instituições sociais têm que essa organização em seu grupo.As normas e os valores variam muitíssimo entre culturas. Algumas valorizam grandemente o individualismo, enquanto outras podem enfatizar as necessidades colectivas. Vejamos um exemplo. A maioria dos alunos britânicos sentir-se-iam indignados se descobrissem um colega a copiar num exame. Na Grã-Bretanha, copiar do colega do lado vai contra os valores fundamentais da realização individual, da igualdade de oportunidades, do trabalho árduo e do respeito pelas regras. No entanto, os estudantes russos sentir-se-iam intrigados com esta noção de ultraje dos seus colegas britânicos. A entreajuda entre colegas num exame é reflexo de quanto os russos valorizam a igualdade e a resolução colectiva de problemas face à autoridade.

Mesmo no seio de uma sociedade ou comunidade, os valores podem ser contraditórios. Vejamos alguns exemplos. Certos grupos ou indivíduos podem valorizar crenças religiosas tradicionais, enquanto outros podem aprovar o progresso e a ciência. Há pessoas que preferem o sucesso e o conforto material, outras favorecem a simplicidade e uma vida pacata.

Nesta época em que vivemos marcada pela mudança, repleta de movimentos globais de pessoas, bens e informação, não é de estranhar que deparemos com casos de valores culturais em conflito.

As normas e os valores culturais mudam frequentemente ao longo do tempo. Muitas das normas que hoje tomamos como assentes nas nossas vidas – como ter relações sexuais antes do casamento e haver uniões de facto – contradizem valores que até há algumas décadas

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