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PLATÃO - O MUNDO DAS LEIS ARISTOTELES - A TEORIA DO CONHECIMENTO

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Por:   •  8/9/2014  •  2.142 Palavras (9 Páginas)  •  453 Visualizações

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CAMPO GRANDE, 20 DE MAIO DE 2014.

PLATÃO – O MUNDO DAS LEIS

ARISTOTELES – A TEORIA DO CONHECIMENTO

PLATÃO: O MUNDO DAS LEIS

INTRODUÇÃO

Na atualidade a compreensão da política como pertencente à existência humana é algo que se faz mais necessário a cada instante, pois, não pode o homem habitar num mundo ao qual seja instrumento, mas sim construtor do processo social. Contudo o aprendizado necessário para o exercício da atividade política como prática coletiva, se dá mediante modelos que podem ser seguidos. Platão ao desenvolver sua teoria política aliada à vida prática, possui como referência o mundo ideal no qual a filosofia é aliada para a compreensão das formas de governo. A possibilidade do Estado somente existe enquanto possibilidade de exercício.

A concepção do ateniense não se desvincula a política da filosofia, ao contrário, ambas se complementam quando apontam o filósofo como o mais indicado a assumir o posto de governante. As contradições existentes no pensamento de democracia existentes, devem ser vistas com base no contexto ao qual sua teoria foi concebida. Assim, o objeto central é entender o termo cidadão no seu sentido pleno. Mesmo que seja algo inalcançável, isto é, seja uma utopia.

II – A CONCEPÇÃO POLÍTICA EM PLATÃO

A,oral do homem platônico é uma moral sobretudo política. Este tipo de concepção de Platão se deu devido o fato de sua juventude ter sido marcada pelo Fenômeno conhecido como "polís", ou seja, o homem para Platão é o cidadão, que vive e participa da sociedade política. Portanto a política sempre ocupar[a um lugar de destaque na vida do filósofo: "... passei por experiência comum a muitos e me decidi firmemente a uma coisa: apenas em condição de dispor da minha vontade, logo dedicar-me à vida política". O contexto em que viveu Platão foi um contexto onde a corrupção, não somente na cidade de Atenas, mas em todas as cidades do mundo grego. Este tipo de corrupção a liado a uma injustiça crescente da vida política de Atenas, contribuíram para que Platão fomentasse dentro de si o desejo de propor uma nova forma e concepção política, onde a justa medida, governasse a vida de todos os cidadão da pólis.

1. O HOMEM DE ESTADO E A LEI

Uma das finalidades da Academia Platôristocracia e a democracia, são formas de constituição justas, desde que quem governe respeite as leis e os costumes. Se, ao invés, a lei não é respeitada, nascem três formas correspondentes de constituição corrompida: monarquia (tirania), aristocracia (oligarquia) e democracia (torna-se democracia corrompida - hoje, 'demagogia'). Mesmo levando-se em conta toda forma de corrupção, a melhor forma de constituição, segundo Platão, é, portanto, a monarquia, vinculada a boas leis, embora, sem lei é má e a mais insuportável para viver nela. Esta forma deve ser separada de todas as outras formas como um deus é separado dos homens.

2. A Finalidade das Leis

Na última obra de Platão, Leis, está seu testamento político. Elas traçam um desenho geral do Estado e adentram suas particularidades, fornecendo um modelo quase completo de legislação de uma Cidade. A Academia de Platão foi continuamente solicitada a prestar serviço na (redação de leis), pois nela havia peritos em jurisprudência. A exemplo, como dizem, que o próprio Platão pode ter sido solicitado a redigir leis para Megalópolis e, embora tivesse ele declinado do convite, muitos dos seus companheiros se prestaram a essa tarefa para muitas novas cidades. Era desejável que aqueles a quem acaso fosse dirigido o convite para fazer leis tivessem sob a mão um exemplo do modo de como essa tarefa devia ser levada a cabo.

As Leis pretendem justamente oferecer tal exemplo. São sem dúvida obra de grande importância, especialmente em razão da uma finalidade prática, por serem a síntese daquilo que Platão julgava imediatamente realizável dentre as instâncias políticas. Por sua vez, a concepção do rei-filósofo e do Estado dirigido por tal homem permanece o ideal expressamente reiterado, mesmo que se reconheça ao mesmo tempo, como já no Político, a necessidade de recuar para uma concepção mais realista, estabelecendo como soberanas as leis: porque Platão não acreditava, nascer um dia um homem capaz, pela sua natureza, de satisfazer as condições de conhecer o que é útil à convivência política dos homens e de querer sempre da melhor forma quando o tenha conhecido, não será necessário que haja leis que exerçam soberania sobre ele. Para o pensamento platônico, nem as leis nem ordenamento algum valem mais do que a inteligência; nem corresponde à ordem das coisas que a inteligência seja sujeita ou escrava de quem quer que seja, mas que governe sobre tudo, já que se apoia sobre a verdade e seja efetivamente livre, conforme à sua natureza. Pode-se dizer que hoje isto não se realiza, a não ser em medida bem reduzida; com isso, a necessidade de recorrer à ordem e às leis, que vêem e contemplam o que acontece mais freqüentemente, porém não podem ver e contemplar tudo. Pois, se há, para Platão, leis que tornem o Estado uno na medida maior que for possível, ninguém que queira atribuir outro fim à extraordinária virtude dessas leis poderá atribuir-lhes outro melhor e mais justo.

O Estado de Leis é como que uma cópia do modelo original e, com efeito, vem como "Segundo Estado", depois do original que é o "Primeiro Estado", modelo e extensão da alma racional. A constituição mais adequada que Platão propõe nas Leis é uma constituição mista que une as vantagens da monarquia com as vantagens da democracia. Uma vez que, para ele, destas duas formas de governo derivam todas as outras. Mesmo por efeitos de combinações variadas. Platão também coloca, que para que haja liberdade e concórdia acompanhadas de sabedoria num Estado, é preciso que o governo participe de uma e de outra dessas duas formas.

CONCLUSÃO

Para Platão, a verdadeira política se encontra no mundo das idéias (norma), lugar da essência imutável de todas as coisas, dos verdadeiros modelos. Todos os seres, inclusive o homem, são apenas cópias imperfeitas de tais realidades e se aperfeiçoam

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