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Pós Segunda Guerrra Mundial

Por:   •  3/10/2016  •  Resenha  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  194 Visualizações

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João Diniz                                    Turma 3B  Prova Final

 

     No período pós Segunda Guerra Mundial, antes da ascensão do neoliberalismo como um novo modelo econômico, os países sofriam com constantes intervenções do Estado, a fim de levantar a economia que fora devastada pela guerra. Seria, assim, necessária a implementação de políticas para reorganização da economia internacional.

       Os países europeus passaram a adotar o modelo de Bem-Estar social, conhecido também como Welfare State, que promovia o desenvolvimento econômico por meio da intervenção estatal e desenvolvimento social, baseando-se na relação entre estado, empresários e trabalhadores, no qual garantiria melhor coordenação no trabalho, segurança social para o trabalhador, distribuição de renda e reduzia a incerteza econômica. Concretizava-se assim o Bretton Woods, arranjo monetário e financeiro de mútuo consenso voltado pra reeconstrução econômica dos países. O acordo permitiria ainda mais desenvolvimento no âmbito social, continuidade da intervenção do estado, bem como o estímulo ao comércio e a integração econômica. Para isso vale constatar a criação de instituições econômicas como o FMI, Banco Mundial e BIRD. O FMI tem como objetivo financiar os países membros em períodos de crise, e assim pode controlar a balança de pagamentos e taxa de câmbio.

      A partir do firmamento do acordo de Bretton Woods, o dólar passou por uma enorme solidificação tornando-se a divisa de reserva de destaque na economia mundial. Assim, como havia grandes reservas de ouro nos cofres, um sistema que interagisse dólar com ouro seria muito interessante. Com isso se estabelece um novo padrão monetário internacional, o padrão ouro-dólar, no qual o dólar era atrelado ao ouro evitando surtos inflacionários ao redor do mundo. Mesmo com as atividades das instituições, era necessário acelerar a retomada do crescimento econômico europeu, para acabar com a influência da URSS da Europa Ocidental, pois a economia europeia estava estagnada. Surgiria assim o Plano Marshall, que era o financiamento direto dos EUA, com o objetivo de reeconstruir a Europa, frear o avanço do socialismo e incentivar o consumo de seus produtos.

      A Guerra do Vietnã, que teve seu fim na década de 70, causou forte desequilíbrio fiscal Americano, a necessidade de financiar-se pelos esforços da guerra levou o mercado a adotar medidas de câmbio futuante e sem lastro, era o fim do padrão ouro dólar, acabando também com Bretton Woods. Em 1973, em protesto pelo apoio Americano a Israel na Guerra de Yom Kippur, os países Árabes aumentam o preço dos barrís de petróleo, na época uma das poucas fontes de energia disponível, evento conhecido como primeiro choque de petróleo. Posteriormente a economia sofreria com o segundo grande choque, assim os gastos públicos americanos aumentaram ainda mais, demandando impressão de mais dólares para a reestruturação da economia e como consequência disso geraria grande diminuição nas transações de Mercado e deteriorizaria a ordem econômica doméstica dos EUA.

      Diante desse cenário era necessária a tomada de algumas medidas que pudesse reverter o déficit fiscal Americano. Segundo Milton Friedman, uma solução neoliberal era a única maneira de conter a crise, “o livre Mercado é a melhor forma de enriquecimento do indivíduo”. Assim países como os EUA liderados por Reagan, Inglaterra por Thatcher e Chile por Pinochet foram influenciados pelas ideias do filósofo e começaram a adotar políticas neoliberais a fim de reverter essa conjuntura econômica. Surgiu então o Consenso de Washington que pregava que o funcionamento da economia deve ser regido pelas leis de Mercado, colocando o fim no Welfare State. Nesse consenso, convencionado a chamar de neoliberalismo foi elaborada uma “cartilha”com propostas a serem aderidas pelas nações. Entre elas estavam limitar gastos público, liberalização financeira e do comércio exterior, privatizações, entre outras. Essas medidas serviram de alavanca para grande mudança na economia mundial, o que impulsionou a globalização.

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