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Racismo

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Por:   •  27/11/2013  •  Tese  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  268 Visualizações

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Tema 01

No início do século XX, o racismo e a supremacia branca eram aceitos como norma pela maioria dos brancos no Brasil, na África do Sul e nos Estados Unidos.

O preconceito racial no Brasil faz parte da sua história, do seu passado escravista a uma abolição que pouco modificou a situação dos negros da época, que se reflete até hoje na permanência dos negros nas funções subalternas. A abolição não significou real libertação dos negros, tendo em vista que, para sobreviverem, ainda tinham que estar submissos.

O Brasil, país erroneamente chamado de "democracia racial", já começou a reconhecer a presença da discriminação racial contra afro-brasileiros e a desigualdade codificada pela cor. Hoje, nestas nações e no resto do mundo, existe um consenso crescente de que todos os seres humanos têm direitos humanos básicos, e que nenhum grupo humano é "superior" ou "inferior" a outro em termos de intelecto ou valor com base na "raça".

Apesar dos avanços, o racismo e a discriminação ainda não morreram, e suas consequências também persistem como fontes de sofrimento, conflito violento, pobreza, tensão social e desperdício de recursos tanto humanos quanto financeiros. Costuma-se acreditar em um convívio racial harmonioso, acredita-se, inclusive, que em nosso País não existe distinção de raças devido à mestiçagem. Mas não é bem assim, no dia a dia podemos notar, sem consulta a qualquer pesquisa ou dado estatístico, que a maioria dos pobres são negros, o que mais abaixo provaremos que não se trata de mera coincidência.

Percebe-se que, “em nosso País”, o mais difícil é admitir-se preconceituoso, mas atitudes inconscientes nos revelam um racismo latente, manifestado em pequenos gestos como se perguntar “como uma menina tão branquinha namora esse negão”, ou usar termos tais como “crioulo”, “macaco” quando se fala dos negros, e vários outros exemplos presenciados na nossa sociedade.

No Brasil, foi amplamente difundida a idéia da “democracia racial”, ou seja, a mestiçagem, o pensamento de que no Brasil não existem raças, de que somos um povo miscigenado; essa idéia se mostra como um mito a partir da observação de que no Brasil existe um preconceito racial, este preconceito visto como a crença em que há diferença entre as raças, inclusive, a supremacia da raça branca sobre a negra, a difusão desse pensamento só contribui para a perpetuação do racismo velado, presente em nossa sociedade.

Vários autores criticam com muita razão esse mito da democracia racial, tão disseminado, propagando uma igualdade que se mostra falsa e irreal. Esse mito é poderoso mecanismo de dominação ideológica falaciosa de que a população brasileira, por ser miscigenada está aberta a contatos inter-raciais.

No trabalho, o racismo também assume diversas formas; a inacessibilidade a empregos; a inacessibilidade a cargos de chefia, consequentemente a manutenção dos negros em funções subalternas; as diferenças salariais, o que, segundo Santos (2001), seriam as discriminações ocupacional e salarial.

A discriminação racial no trabalho é mais sentida pelas mulheres que também arcam com a discriminação de gênero, este ainda presente na sociedade brasileira, apesar de todos os avanços legislativos e da consolidação

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