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Resumo Da História Da Arte Moderna

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Por:   •  3/6/2014  •  1.856 Palavras (8 Páginas)  •  1.992 Visualizações

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Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século XIX em forma de pintura e escultura.

Os impressionistas primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.

Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo.

Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas.

A arte moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão.

Destacam-se como artistas modernistas no Brasil: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

Expressionismo

O primeiro movimento moderno começa na Alemanha, nos últimos anos do século XIX. Ganha mais consistência às vésperas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), expressando a angústia desse período. Forma-se a partir de dois grupos: Die Brücke (A ponte), de Dresden, e o Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul), de Munique. Os integrantes do primeiro grupo (Otto Muller, Kirschner, Emi Nolde, entre outros) eram agressivos e politizados; já os Cavaleiros Azuis (Kandinsky entre eles) tinham uma visão espiritualizada do universo, manifestando-se sobretudo através da cor. Suas obras mostram figuras em sofrimento, numa dor que contamina toda a tela por meio do uso do mesmo ritmo de pinceladas na execução de cada parte.

Fauvismo

Sob influência da pintura de Paul Gauguin, o fauvismo (de fauve, fera, em francês) surge em Paris em 1905, com Henri Matisse, Maurice Vlaminck, Raoul Dufy e André Derain. Com cores vivas, muitas vezes saídas diretamente dos tubos de tinta, e composições frenéticas, a pintura fauvista exalta o instinto em lugar da razão.

Henri Matisse (1869-1954), pintor e escultor francês. Nasce em Nice, estuda direito em Paris e começa a pintar só por volta de 1890. Seus primeiros trabalhos retratam interiores e naturezas-mortas; depois é influenciado pelos pós-impressionistas e adota o fauvismo. Sua teoria artística se reflete no título de obras como Luxo, calma e voluptuosidade e Alegria de viver. O equilíbrio sereno entre forma e fundo evolui em seu contato com a arte decorativa do Oriente Médio, que o leva a trabalhar em recortes e colagens. De 1949 a 1951, trabalha na decoração da Capela de Vence, no sul da França, em que sua arte atinge extremo grau de simplicidade.

Primitivismo

Com desenho ingênuo, deformações de perspectiva, temas alegres ou exóticos e repletos de detalhes engenhosos, o primitivismo contesta as regras de composição clássicas. Seus melhores representantes trazem um vigor inédito na pintura. Pintores como o autodidata Henri Rousseau (A encantadora de serpentes) o adotam integralmente; outros, como Picasso, Miró e Matisse fazem uso de parte de sua estética.

Cubismo

Em 1907, o espanhol Pablo Picasso pinta Les demoiselles d’Avignon (As senhoritas de Avignon). Como a Olympia, pintada por Manet cerca de 50 anos antes, revoluciona sua época e expõe uma mescla de desejo e insolência quase hostil. Essa agressividade perturbadora é atingida por Picasso com o uso da técnica simultaneísta, base do cubismo.

Simultaneísmo – O rosto das figuras exibe ao mesmo tempo o perfil e a frente – como nas máscaras africanas em que Picasso se inspirou – e o olhar delas ganha poderes hipnóticos. Com a disposição das figuras em planos – influenciado por Paul Cézanne –, mostra mais de um ângulo de visão. É como num cubo, do qual, vendo-se uma única face, vê-se o todo. Além de Picasso, o francês Georges Braque e o espanhol Juan Gris praticam o cubismo. O estilo acaba por se diferenciar em duas vertentes: o cubismo analítico, que decupa a figura em diversas partes, e o sintético, que se divide da figuração imediata. Com o cubismo, inaugura-se também o uso da colagem (estampas e objetos são colados à tela em vez de copiados) e de referências à comunicação de massa (pedaços de jornais e fotos são agregados à tela).

Pablo Picasso (1881-1973), pintor e escultor espanhol. Nasce em Málaga, estuda em Barcelona, mas é em Paris que desenvolve sua carreira. Prodigioso desde menino, estuda os velhos mestres e se apaixona pela pintura de Cézanne. Por volta de 1906, conhece a arte primitiva e passa a experimentar novos conceitos de figuração e perspectiva. Em 1907, pinta Les demoiselles d’Avignon, marco artístico do século. Nessa tela, já começa a desenvolver o estilo que depois seria batizado de cubismo. Depois de uma fase clássica (1919-1925), abandona a sintaxe cubista e experimenta diversas técnicas, em obras de grande poder inventivo. Em 1937 pinta a célebre Guernica, retratando os horrores da Guerra Civil Espanhola.

Futurismo

Fundado em 1909 pelo poeta italiano Filippo Marinetti, o futurismo celebra os signos do novo mundo: a velocidade, a comunicação de massa, a industrialização. Sua idéia é a de que a arte deve lidar com a realidade contextual de maneira radical, recriando-a em termos formais. Se o mundo atual é dinâmico e imediatista, cabe à arte sê-lo também. Os italianos Umberto Boccioni e Giacomo Balla e o francês Fernand Léger fazem arte futurista. Mais tarde, suas inovações quanto ao dinamismo da obra de arte levam à criação da arte cinética de Naum Gabo, Anton Pevsner, Laszlo Moholy-Nagi e outros, que usam a sucessão de linhas e planos paralelos para dar a idéia de movimento.

Dadaísmo

O inconformismo de cubistas e futuristas diante de um mundo em que a máquina pode produzir a beleza e o artesanato quase não existe é radicalizado pelo dadaísmo. Fundado em Zurique, em 1915, pelo poeta Tristan Tzara, defende a idéia de

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