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Resumo História Do Brasil

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Por:   •  7/4/2014  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  406 Visualizações

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História do Brasil

A História do Brasil tem como marco divisório principal a chegada dos portugueses em território americano com Pedro Álvares Cabral, em 1500. A partir desse fato histórico, teve início a formação do país, marcado na maior parte do tempo pela conquista dos territórios dos indígenas e pela escravidão de milhões de africanos. Período colonial, período imperial e período republicano compreenderam as demais divisões desse histórico processo formativo.

Porém, há ainda um período anterior à chegada dos portugueses que, apesar da inexistência de fontes históricas escritas, compõe também ações humanas essenciais para a formação da população brasileira, dizendo respeito à ocupação e desenvolvimento dos diversos povos e nações que foram denominados de indígenas.

Ao contrário de vários países americanos, que não consideram o período colonial como constituinte da história nacional, a historiografia brasileira busca envolver todos esses períodos na constituição do país, pretendendo abarcar desde a pré-história, passando pelas ações indígenas antes da chegada e conquista dos portugueses, até os dias atuais.

Na sua seção História do Brasil, o site Brasil Escola apresenta textos com informações e conteúdos que abrangem todos os períodos da história do Brasil, incluindo ainda textos que abarcam o folclore e as peculiaridades regionais desse país de dimensões continentais.

Os castigos corporais são comuns, permitidos por lei e com a permissão da Igreja. As Ordenações Filipinas sancionam a morte e mutilação dos negros como também o açoite. Segundo um regimento de 1633 o castigo é realizado por etapas: depois de bem açoitado, o senhor mandará picar o escravo com navalha ou faca que corte bem e dar-lhe com sal, sumo de limão e urina e o meterá alguns dias na corrente, e sendo fêmea, será açoitada à guisa de baioneta dentro de casa com o mesmo açoite.

Outros castigos também são utilizados: retalhamento dos fundilhos com faca e cauterização das fendas com cera quente; chicote em tripas de couro duro; a palmatória, uma argola de madeira parecida com uma mão para golpear as mãos dos escravos; o pelourinho, onde se dá o açoite: o escravo fica com as mãos presas ao alto e recebe lombadas de acordo com a infração cometida

História do Brasil / pg. 34

Luiz Koshiba e Denise Manzi F. Pereira

Ed. Atual

Por que a economia colonial e imperial baseou-se no trabalho escravo?

O latifúndio monocultor no Brasil exigia uma mão-de-obra permanente.

Era inviável a utilização de portugueses assalariados, já que a intenção não era vir para trabalhar, e sim para se enriquecer no Brasil.

O sistema capitalista nascente não tinha como pagar salários para milhares de trabalhadores, além do que, a população portuguesa que não chegava aos 3 milhões, era considerada reduzida para oferecer assalariados em grande quantidade.

Quem foi utilizado como escravo nos períodos colonial e imperial?

Embora o índio tenha sido um elemento importante para formação da colônia, o negro logo o suplantou, sendo sua mão-de-obra considerada a principal base, sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira.

Na fase inicial da lavoura canavieira ainda predominava o trabalho escravo indígena. Parece-nos então que argumentos tão amplamente utilizados, como inaptidão do índio brasileiro ao trabalho agrícola e sua indolência caem por terra.

A História verdadeira mostra que a reação do nativo foi tão marcante, que tornou-se uma ameaça perigosa para certas capitanias como Espírito Santo e Maranhão. Além da luta armada, os indígenas reagiram de outras maneiras, ocorrendo fugas, alcoolismo e homicídios como forma de reação à violência estabelecida pelo escravismo colonial. Todas essas formas de reação dificultavam a organização da economia colonial, podendo assim, comprometer os interesses mercantilistas da metrópole, voltados para acumulação de capital. Destaca-se também, a posição dos jesuítas, que voltados para catequese do índio, opunham-se à sua escravidão.

Apesar de todos esses obstáculos, o indígena é amplamente escravizado, permanecendo como mão-de-obra básica na economia extrativista do Norte do Brasil, mesmo após o término do período colonial.

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