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Revisão do livro "Vinte Anos da Crise de 1919-1939" Edward H. Carr

Resenha: Revisão do livro "Vinte Anos da Crise de 1919-1939" Edward H. Carr. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/8/2014  •  Resenha  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  552 Visualizações

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Edward H. Carr, autor do livro "Vinte Anos de Crise 1919-1939", é britânico e cresceu em plena era Vitoriana, período de prestígio britânico no sistema internacional, posteriormente presenciando seu declínio. O autor interrompe seus estudos no inicio da I Guerra Mundial e ingressa na carreira diplomática, participando da Conferência de Paz de Versailles junto a delegação de seu país.

Anos depois, em 1936, Carr escreve o livro comentado nesta resenha "Vinte Anos de Crise". No decorrer da II Guerra Mundial, tornou-se editor adjunto do 'The Times', retornando a vida acadêmica alguns anos após o término da mesma. O autor passa, então, além de lecionar, a escrever sobre o seu interesse de momento, a expansionista União Soviética, e esses escritos resultam em volumes excepcionais sobre o assunto. De qualquer modo, ao tratar de Edward H. Carr, rapidamente, a obra tratada aqui foi e é a que mais se associa ao escritor.

O autor analisa e interpreta o período entre-guerras com base a cientificar o processo da Política Internacional, iniciando no discurso sobre o significado e análise da realidade dos fatos, o que leva primeiramente ao “objetivo”, aqui exposto como “a paz entre as nações”, que alimenta o pensamento para o desenvolvimento de tentativas de resolução do problema analisado; e da “utopia”, sendo como idéias que iriam solucionar os problemas das nações e entre elas, o “novo”, ao que o texto, no contexto abordado do entre-guerras, faz referência à criação de um “Estado Mundial” e de uma “segurança coletiva” o qual seria fácil de alcançar se todos o desejassem.

Sua obra é uma crítica às ideias e práticas dadas como utópicas, afirmando e dando relevância ao Realismo quando expõe, com relação ao fato do interesse na criação de um Estado mundial e de uma segurança coletiva, sendo analisado com bases no comportamento humano e na sua real intenção do que era desejado como o autor cita no primeiro capítulo “o desejo é o pai do pensamento” (a utopia), gerando um produto não da análise, mas da aspiração e o executado (o que de verdade acontecia) dos objetivos citados, proporcionando a realidade de que realmente não era o objetivo real a ser alcançado pelos Estados, representados por seus estadistas; o realismo seria o encarregado de corrigir e pôr no caminho certo as idéias da utopia, assim como ela também ajuda na rigidez do realismo (duas partes da ciência política

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