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Sociedade Africanas

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Por:   •  2/12/2014  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  346 Visualizações

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SOCIEDADES AFRICANAS: FAMÍLIAS, ANCESTRALIDADE E PODER.

Algumas sociedades africanas formaram grandes reinos, como o Egito, O Mali, Songai, Oió, Axante e Daomé. Outras eram agrupamentos muito pequenos de pessoas que caçavam e coletavam o suficiente para o sustento da família e do grupo. Mas, todas, das mais simples às mais complexas, se organizaram a partir da fidelidade ao chefe, das relações de parentesco e do conhecimento dos mais velhos e dos ancestrais.

Nas aldeias, que eram a forma mais comum de os grupos se organizarem, havia algumas famílias, cada um com o seu chefe, sendo todos subordinados ao chefe da aldeia. Ele era o responsável pela definição das regras que deveriam ser seguidas por todos, pela distribuição de terras, pelo bem estar e pela segurança. Em muitos casos, as suas decisões eram tomadas em conjunto com outros líderes da aldeia ou por um conselho que o auxiliava em diversos assuntos, inclusive aqueles ligados ao sobrenatural: como os espíritos da natureza, os antepassados mortos e heróis míticos que muitos consideravam fundadores de suas sociedades.

Estas famílias africanas baseavam-se em estruturas sociais de etnia e parentesco, onde o mais velho controlava os meios de produção e o acesso as mulheres, concentrando, assim, o poder político. Alem disso, não havia distinção de classes dentro desta sociedade, a separação era executada de acordo com as faixas etárias, sendo os mais novos completamente dependentes da ajuda dos mais velhos para sobreviver.

Desta forma podemos entender que a sociedade africana era baseada na gerontocracia, ou seja, o poder estava nas mãos dos mais velhos.

Além disto, elas poderiam ser matrilineares (África centro-ocidental), onde somente a ascendência maternal é considerada, ou poderia ser patrilinear (África Ocidental) onde só o parentesco paterno é considerado.

Em uma sociedade onde o poder está baseado no parentesco, quanto mais parentes, dependentes, agregados, escravos e filhos este chefe tiver, maior será seu poder, desta forma o papel feminino dentro deste panorama é de suma importância, pois além da reprodução e aumento populacional, estas mulheres também eram responsáveis pela produção de grãos e viveres.

Neste contexto os casamentos eram primordiais, sendo geralmente arranjados, requerendo pagamento à família da mulher. Isto poderia ser bom para o pai da noiva que poderia adquirir certa riqueza e dependendo do caso melhorar sua posição social. Já para o noivo e para a família a qual se pretendia o casamento, poderiam firmar novos laços de parentesco com outras famílias e aumentar seu poder. Não obstante, depois que um casamento respeitável estivesse estabelecido, um homem podia procurar esposas adicionais e concubinas, pois esta sociedade era poligâmica.

Nestas sociedades a incorporação de pessoas que não pertencessem ao grupo também era muito forte, por exemplo, os escravos não eram considerados mercadorias, mas sim pessoas da família, responsável por algumas atividades de importância para todo o grupo e poderiam ser incorporadas pelo casamento ou simplesmente pela sua importância para o grupo.

Várias aldeias podiam estar articuladas umas com as outras, formando uma confederação de aldeias, que prestava obediência a um conselho de

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