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Trabalho De Historia

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Por:   •  20/3/2015  •  1.488 Palavras (6 Páginas)  •  225 Visualizações

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História da Educação

História da educação é uma disciplina curricular de diferentes cursos de formação em Pedagogia, Normal Superior e demais cursos de licenciaturas, além de uma área de pesquisa em expansão no Brasil.

O surgimento desta enquanto disciplina relaciona-se ao surgimento do curso de Pedagogia no Brasil na Universidade do Brasil.

Enquanto área de pesquisa, diferencia-se das pesquisas em História pelas fontes às quais recorre: arquivos escolares, museus escolares, legislações específicas, diários de classe, cadernos de alunos, etc. Os temas de pesquisa são múltiplos também, abrangendo desde as instituições educacionais, representações de infância e da profissão docente, história da educação comparada (entre estados brasileiros e entre países), história das disciplinas escolares, história do ensino superior.

Ao longo de sua história, a educação passa por grandes transformações em sua metodologia e também na forma de transmissão e assimilação de conhecimento. Nas sociedades tribais, a educação era difusa, ou seja, transmitida de pai para filho através da prática e da vivência diárias. Na Antiguidade Oriental, a educação passa a ser tradicionalista, e o ensino privilégio de uma pequena elite, ficando a grande massa excluída e restrita à educação familiar informal. Já a educação grega, buscava a formação integral, corpo-espírito e o debate intelectual. Na Grécia nascem a Filosofia, da Grécia vêm os sofistas, o diálogo socrático, a utopia de Plantão e a pedagogia aristotélica, que, embora apresentasse algumas semelhanças com a grega, ao contrário desta, era mais literária do que filosófica.

Na Idade Média, os parâmetros educacionais fundamentam-se na idéia do homem como criatura divina, que está na Terra apenas “de passagem”, e deve preocupar-se primeiramente em salvar a alma e a vida eterna. Há o surgimento da Patrística, a defesa da fé e conversão dos não-cristãos, e da Escolástica, a mais alta expressão da filosofia cristã medieval, que recebeu esse nome por tratar-se de uma filosofia ensinada nas escolas. A educação no período medieval fica a cargo do clero, que prega uma visão de mundo Teocentrista, com métodos rigorosos e formais. Durante o período do Renascimento ocorre uma transformação nessa visão, o movimento conhecido como Humanismo, esforça-se para superar o teocentrismo, enfatizando os valores antropocêntricos. Acentua-se a busca pela individualidade do homem, do poder da razão e do espírito de liberdade crítica, em oposição ao princípio da autoridade. Por iniciativa de particulares leigos são criadas escolas que melhor se adaptam ao espírito do humanismo. É durante o período que surgem nomes como Erasmo de Rotterdam e Michel de Montaigne.

Também no mesmo período ocorre a Reforma Protestante, à qual a Igreja Católica responde com a Contra Reforma, que entre outras medidas, cria a Companhia de Jesus. A Ordem estabelece uma rígida disciplina e seus seguidores, os jesuítas tinham como objetivo inicial a propagação missionária da fé. No Brasil os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul, e, em 1570, já era composta por cinco escolas de instrução elementar e três colégios. Porém, o sistema educacional dos jesuítas era elitista e privilegiava esse pequeno grupo à ascensão social.

Com a expulsão dos jesuítas do Brasil a educação ficou em segundo plano para os dirigentes do país e manteve-se assim durante o Império.

Somente a partir da proclamação da República, em 1889, que a educação começou a ser mais valorizada, dando início ao seu processo de desenvolvimento. A partir de então passou a ser mantida pelo poder público, tornou-se obrigatória a todos e foi vista como uma forma de mobilidade social.

No século XX muitas mudanças e conquistas aconteceram na área da educação, mas até hoje, século XXI, luta-se por escolas de boa qualidade a todos.

A importância da história para a formação do pedagogo

A história da educação é um instrumento fundamental na formação do futuro pedagogo, e tem como principais objetivos estudar o passado e compreende-lo, formando assim uma visão crítica acerca dos problemas das mudanças, métodos, e reformas aplicados hoje no processo educacional.

A educação não é algo isolado, ela está relacionada com a sociedade, religião e cultura vivida em cada época. Desta forma, possibilita uma visão ampla, não apenas no ambiente escolar, mas sim na sociedade reforçando a coesão social, atuando de forma conservadora com base na reflexão do passado.

Vivemos atualmente envolvidos no “modismo” que está presente em vários campos da sociedade inclusive no campo da educação.

É necessário que o educador tenha o conhecimento da história da educação, para promover e manter uma visão e atitude crítica diante das modas pedagógicas que surgem nos dias de hoje, com base nos conhecimentos e da história do passado, entender todo o processo educativo que traz consigo o peso e as contribuições do passado.

É através da história da educação, da reflexão do passado e dos seus conteúdos, e finalidades, que o educador consegue compreender a educação atual, e assim contribuir para um sistema educacional voltado para a realização humana, atribuindo a criação de melhores planos, metas de educação e dar um sentido ao trabalho educacional.

A importância da preservação dos fatos históricos para a pedagogia

Ao considerarmos o percurso histórico da pedagogia à luz do pensamento de Cambi (1999), retomamos de suas ideias aquelas que partem da Grécia antiga para chegar à era contemporânea, a fim de poder analisar o pensamento pedagógico, sua contribuição e sua importância para a pedagogia atual. Desde a Antiguidade, a educação é pensada por e para homens e mulheres, e dentre outras coisas se pode tomá-la como forma de garantir a sobrevivência histórica cultural da espécie humana, como as sociedades mais primitivas e as formas mais individualistas de educar crianças e jovens. Um dos mediadores dessa sobrevivência é o pedagogo: o condutor da criança; isto é, o escravo

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