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Avistamentos, perseguições e desembarques

Supostamente fora avistado um submarino alemão, logo em seguida saiu um avião em perseguição que retornou sem novidades. Concomitantemente, no Brasil, a tese que o submarino U-530 teria afundado o Bahia ganha força nas palavras do contra-almirante Dodsworth Martins. Contudo o fato negado pelos oficiais do submarino supracitado.

Em Moscou, duas curiosidades são levantadas. Quem o submarino estaria levando? E onde eles conseguiram combustível para uma viagem tão longa?

Sem Documentos

O desembarque na costa argentina contou com um submarino que não aparentemente em péssimo estado e que não carregava consigo torpedos e canhões e no qual foi notada a falta de um bote salva vidas segundo a inspeção argentina.

Em 25 de agosto de 1945, o comandante do Babitonga levantou a tese que depois vários avistamentos de submarino no atlântico já era verossímil a possibilidade de uma fuga de nazistas em direção a costa atlântica sul-americana, especialmente no Estado de Santa Catarina e que de certa forma a imputação do afundamento do Bahia por estes submarinos alemães era plausível.

Paradeiro desconhecido

Os avistamentos de submarino na costa gaúcha também foram registrados na Argentina, próximo aos 17 de julho. No mesmo dia, o Ministério da Marinha comunicou a armada que saindo em busca avistou o U-530. Diante do fato foi enviado uma comissão, presidida por Perón, a fim de resolver a posição argentina, visto que o submarino teria violado o os compromissos contraídos na ata de rendição de Reims.

A perseguição do Babitonga

Depois do avistamento de dois submarinos na costa sul-americana em direção a Mar del Plata, no mesmo dia Perón entregava a Washington e Londres o submarino U-530, a tripulação e as perícias produzidas. E por coincidência, no mesmo dia 17 de julho, iniciava-se a Conferência de Potsdam. Nesta fora levanta a suposição que Hitler teria fugido e sua morte fora uma farsa para despistar os Aliados.

Uma Farsa

A perícia argentina e o interrogatório teria sido uma farsa. Os oficiais americanos tentaram interrogar os prisioneiros, mas obtiveram apenas respostas prontas e omissas. Contudo o oficial Webb destacou a falta de um bote principal e levantou a tese que o mesmo teria sido usado para o desembarque clandestino.

A confirmação de Londres

Moradores da costa argentina avistaram dois submarinos e um bote de borracha fora encontrado abandonado na praia. A cerca do fato, a agência londrina United Press deixou vazar informações sobre a possibilidade de Hitler ter fugido da Europa num submarino e teria desembarcado na Argentina usando um bote. A Interpol havia lançado uma ordem de captura de Hitler e estimava-se que o mesmo teria fugido num comboio de 6 submarinos, os quais teriam a afundado o Bahia.

O Mendoza no ataque

Tratou-se de uma perseguição sem êxito na busca dos submarinos. O interessante é que os avistamentos foram realizados no dia 19 e não dia 18 como as outras fontes. Alguns alegam que se tratou de uma psicose coletiva pela captura dos submarinos nazistas.

Área Livre

Esse trecho do livro discorre sobre a suspensão das patrulhas em virtude da indignação do comandante Vernego Lima do vazamento de informações sobre os avistamentos que fora difundidas pela Radio Bahia Blanca.

Desembarque e Expulsão violenta

Em 27 de julho de 1945, um destacamento policial da delegacia de Necochea partiu em rumo a costa para tratar da denúncia a cerca de uma embarcação que estava se comunicando com alguém em terra através de código Morse.

Os policiais encontraram o cidadão que respondia a comunicação. Tratava-se de um cidadão alemão, artesão de profissão, que admitiu que a embarcação era um submarino e que ele se dispunha a desembarcar. Foi estabelecido um rastreamento pela praia para encontrar os que desembarcaram, neste encalço os policiais adentraram uma estância quando se depararam com homens que falavam alemão e fortemente armados que impediram de continuar a busca pois não estavam levando consigo a autorização.

Protagonistas

Nesta parte do livro registra-se o depoimento de três marinheiros que após a queda de Perón, meados dos anos 50, confirmaram o desembarque dos submarinos na costa argentina nas proximidades da estância da Companhia de Lahusen. Eles afirmam que lá desembarcaram cerca de 80 pessoas e várias caixas que podiam está trazendo bens valiosos da RSHA.

Hitler e Muller?

Trata-se de uma manchete de um jornal, divulgada em 1996, em que se alega que Hitler e Muller teriam desembarcado nas proximidades de Mar del Plata. Desta partiu para a colônia alemã de Bariloche. Todavia há que se entender que partes do texto parecem incondizentes, muito embora exista um relatório do FBI afirmando versão semelhante.

Tratamento cinco estrelas

Nesta passagem do livro é vista a alusão de como os prisioneiros nazistas foram bem tratados e as vezes orientados pelos oficiais argentinos. O exemplo disso é como o interrogatório foi conduzido, ao ponto de concluírem que era uma farsa. As respostas do interrogatório de Wermuth e seus homens apresentavam respostas prontas. Desta feita, o oficial Jacobesem ordenou a transferência dos interrogados para os Estados Unidos.

Uma lembrança denunciadora

Wermuth e Schuller foram submetidos a novos interrogatórios nos Estados Unidos. Havia uma grande interesse em saber se estes haviam encobertos a suposta fuga de Hitler para Argentina. O principal suspeito era o oficial Wermuth, comandante do U-530, pois fora encontrado apenas um submarino deteriorado, sem os memoriais de viagens ou cartas náuticas e sem um bote. A suspeita aumentou devido o relatório do governo argentino que menciona no procedimento o aprisionamento de documentos que em realidade não constavam, ou talvez contassem mas foram extraviados.

Uma nova era

A perspectiva de uma nova era começa com uma tragédia proposital arquitetada e executada pela decisão unilateral do Presidente Truman, qual seja a explosão das bombas atômicas em Hiroshima

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