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Análise de Poema

Por:   •  22/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.115 Palavras (9 Páginas)  •  323 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

UNIDADE SÃO CAETANO DO SUL



VIDA E OBRA DE FERNANDO PESSOA

E ANÁLISE DO POEMA "NÃO SEI QUANTAS ALMAS TENHO"



SÃO CAETANO DO SUL

2015

Anhanguera Educacional

Ane Caroline RA:

Bruna A. Guariento França        RA: 8095878827

Camila Lima Santos                    RA: 9911156976

Gabriela Rodrigues Bononi       RA: 8205967704

Giovana Stanchak                      RA: 9902005063

Kátia de Faria A. Vaz                  RA: 2949586366

Willian F.S. Takabaiashi             RA: 8635262398

Trabalho de Atividade Prática Supervisionada

apresentado ao curso de Letras da Anhanguera Educacional.

Orientadora: Profª Ms. Carla R. Magatti

São Caetano do Sul

2015

1. Introdução

Fernando Pessoa (1888 - 1935) é retratado na poesia "Não Sei Quantas Almas Tenho", por si mesmo, como solitário, sem identidade, confuso sobre seu próprio "eu". O objetivo deste trabalho é, com a análise do poema, desvendar este lado do clássico autor português, além de destacar suas obras, sua vida, e seus heterônimos, principalmente, tanto no contexto de sua biografia, quanto no contexto da obra estudada.

Nascido em Lisboa (em 13 de Junho de 1888) porém mudando-se para África do Sul ainda criança, escreveu, em inglês, como 35 Sonets (1918) e English Poems (1921). Também autor de poemas em português, tais como  Poema em Linha Reta, Aniversário, Presságio, entre outros, além, claro, do aqui estudado Não Sei Quantas Almas Tenho.

Morreu em 30 de Novembro de 1935, aos 47 anos, em Lisboa, diagnosticado com uma cólica hepática, porém ainda vivo em suas obras, publicadas antes e depois de sua morte, e nos corações dos amantes de clássicos.


2. VIDA E OBRA DE FERNANDO PESSOA

2.1 Biografia

Fernando Pessoa: “ O legado de um letrado, além das letras “. Uma biografia.

Seu aspecto era simples e sem graça. Não possuía beleza alguma. Era alto, magro e usava óculos em aros. De olhos murchos , nariz grande e pontudo, por causa de seus ideais e de alguns poemas publicados ele chocou os conservadores de sua época, causou a destruição contra sua própria revista, gênio literário, foi chamado de louco.

Amante poeta com as veias inflamadas de amor, solitário, incompreendido, não houve quem lhe correspondesse, exceto, talvez, a doce Ophélia Queiróz, mas, para tristeza do poeta apenas por um pouquinho de tempo. Para ela, diz-se, escreveu os poemas cartas de amor.

Fernando Pessoa era escritor e poeta, mas, sua maestria e opulência ao escrever o tornavam muito mais; ao escrever, assemelhava-se ele, a um “arquiteto das letras”, a um mago da poesia, um alquimista das palavras, pois, cada sílaba, e acento eram em suas mãos mágicas como grãos de areia transformados em sementes de ouro. Ao descrever a vida e suas nuances, suas palavras eram qual pinceladas num quadro renascentista.

Nascido em Portugal, mais precisamente na cidade de Lisboa, nos distantes anos de 1888, aos cinco anos viu-se órfão de pai, este caíra vítima da tuberculose, logo em seguida perde o irmão, Jorge. Aos seis anos, com a mãe recém casada com o Comandante João Miguel Rosa, muda-se para Durbam, África do Sul, onde o padrasto fora empossado como Cônsul de Portugal.

Ali frequenta uma escola de freiras, a Durbam High Scholl, e obtém educação inglesa, tornando-se assim, fluente nesse idioma. Tanto, que de suas quatro obras publicadas em vida, três foram escritas em inglês, são elas: 35 Sonnets (1918), Antinous (1918), English Poems I, II, III (1921) e Mensagem (1934). Ainda na África do Sul, conclui seus estudos na Universidade do Cabo, recebendo o Queen Victoria Memorial Prize, pelo melhor ensaio em inglês da universidade. De volta a Portugal frequentou por um curto período (1905-1906) a Faculdade de Letras de Lisboa. Passa a dedicar seu tempo ao trabalho e ao estudo de filosofia, ciências humanas e política, teosofia e literatura moderna.

Homem inteligente e proativo, durante a vida exerceu inúmeras funções e profissões, sendo, empresário, redator, jornalista, tradutor, escritor, revisor, publicitário, critico literário e , pasmem... até mesmo astrólogo.

Fernando Pessoa, como dizia, era um plural de si mesmo, culto e extremamente

criativo, queria ser mais, queria dissipar-se qual névoa em dias ensolarados, queria ir além, nascem então, de suas férteis entranhas seus grandes amigos e companheiros poetas, aqueles que carregariam por vida um pouco da sua “psique”: Alberto Caieiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Todos eles, escritores proeminentes, profissionais gabaritados em sua própria área, mantenedores de seus vícios e vida boêmia, criativos, emotivos e racionais, sendo, no entanto, todos eles, apenas Fernando Pessoa.

Pessoa não criou apenas meras personagens fictícias e irreais, não, ele deu-lhes vida e obra, paixão e razão, um propósito existencial, por isso, os seus “eus” não são meros pseudônimos, mas, heterônimos que representam partículas químicas e psicológicas do próprio Fernando Pessoa.

Esse grande poeta foi-se ainda jovem, com apenas 47 anos de idade, as más línguas testificaram que ele morreu, provavelmente, devido ao excesso de álcool, que causou-lhe uma cólica hepática, levando-o a falecer no dia 30 de novembro de 1935 no hospital S. Luís dos franceses.

Eu, por outro lado, prefiro acreditar que ele morreu sorrindo, vítima de uma veia poética que não suportando mais conter-se de vivas letras, rompeu-se pela madrugada transbordando suas doces palavras pelo mundo.

2.2 Bibliografia

Fernando Pessoa foi extremamente prolífero, não apenas escreveu poemas e prosas, mas também contribuiu com centenas de artigos e editoriais para jornais e revistas entre outros. Segue abaixo, algumas de suas principais obras:

  • Do Livro do Desassossego;
  •  Ficções do Interlúdio: Para Além do Outro Oceano;
  •  Na Floresta do Alheiamento;
  •  O Banqueiro Anarquista;
  •  O Marinheiro;
  •  Por Ele Mesmo.


Prosas de Fernando Pessoa

  •  Pessoa e o Fado: Um depoimento de 1929;
  •  Páginas Íntimas e de Auto Interpretação;
  •  Página de Estética e de Teoria e de Crítica Literária.

Poesias de Fernando Pessoa

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