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Atps De Estrutura

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Por:   •  5/5/2014  •  1.779 Palavras (8 Páginas)  •  249 Visualizações

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A análise por índices é uma das ferramentas mais utilizadas no mercado financeiro. Mas uma análise feita somente com índices é uma análise pobre e certamente poderá conter inúmeras falhas. Os índices financeiros, lidos isoladamente, não são suficientes para um julgamento adequado e uma decisão correta. Índices financeiros aliados à análise vertical já mostram de forma melhor a situação financeira da empresa. Apresentam-se, a seguir, alguns índices que permitirão a análise das demonstrações contábeis nas organizações: ÍNDICES DE LIQUIDEZ

São indicadores financeiros e tentam medir a capacidade de uma organização em cumprir suas obrigações de curto prazo. Dizem respeito à probabilidade da organização honrar seus compromissos no dia e com os encargos contratuais acordados. Genericamente, podem ser sinalizadores da capacidade de pagamento da organização, apesar de não medir diretamente esta capacidade. Esses índices auferem a solidez do embasamento financeiro da empresa. São divididos em:

LIQUIDEZ CORRENTE

LC = AC/ PC

Onde: LC – Liquidez Corrente

AC – Ativo Circulante

PC – Passivo Circulante

Indica a solidez do embasamento financeiro da empresa frente aos seus compromissos de curto prazo. Expressa quantas vezes os ativos circulantes de uma organização “cobrem” os passivos circulantes. Uma liquidez corrente maior que 1 significa que o valor dos ativos circulantes é maior do que a soma dos passivos circulantes. Durante algum tempo prevaleceu a idéia de que a LC das organizações deveria ser igual ou superior a 1. Contudo essa regra ficou defasada a partir do momento que se percebeu a existência das seguintes situações: a) o conceito de curto prazo apresentado nas demonstrações contábeis é o da Lei 6.404/76, ou seja, valores que podem ser convertidos em dinheiro ou obrigações que precisam ser pagas até o dia 31/12 do próximo exercício social. b) Os analistas perceberam que a LC de uma organização depende do ramo de atividade no qual ela opera. Dessa forma, a melhor forma de se avaliar a LC de uma organização seria compará-lo com o Índice Padrão do seu ramo de atividade. O principal defeito deste índice é que ele mede apenas volume. Como liquidez é a capacidade de pagar as dívidas dentro de seus prazos de vencimentos, muitas vezes a empresa não tem volumes suficientes, mas gira com muita rapidez seus ativos e suas dívidas têm prazos mais lentos. Neste caso, mesmo com índice abaixo de 1, a empresa tem boa capacidade de pagamento. Por outro lado, se o giro dos ativos for muito lento, mesmo com índice acima de 1 a empresa pode ter dificuldades de pagamento se suas dívidas tiverem prazos bastante curtos. Daí, a importância de se aliar este índice com os índices que medem prazos.

LIQUIDEZ SECA

LS = AC – estoques/ PC

Onde: LS – Liquidez Seca

AC – Ativo Circulante

PC – Passivo Circulante

Indica a solidez do embasamento financeiro da empresa frente aos seus compromissos de curto prazo, sem contar a realização dos estoques. A exclusão dos estoques do ativo circulante fornece uma medida ligeiramente mais refinada da liquidez da organização, na qual os estoques são, freqüentemente, entre os ativos circulantes da empresa, o item com menor liquidez. As restrições apresentadas à LC também se aplicam à LS.

LIQUIDEZ IMEDIATA

LI = disponibilidades/ PC

Onde: LI – Liquidez Imediata

PC – Passivo Circulante Indica a solidez do embasamento financeiro da empresa frente aos seus compromissos de curto prazo, considerando apenas os valores já disponíveis em espécie. As restrições apresentadas à LC também se aplicam à LI.

LIQUIDEZ GERAL

LG = AC + ARLP/ PC + PELP

Onde: LG – Liquidez Geral

AC – Ativo Circulante

ARLP – Ativo Realizável a Longo Prazo

PC – Passivo Circulante

PELP – Passivo Exigível a Longo Prazo

Indica a solidez do embasamento financeiro da empresa a longo prazo, considerando tudo o que a empresa converterá em dinheiro e relacionando com tudo o que a empresa já assumiu como dívida. As restrições apresentadas à LC também se aplicam à LI.

CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO

CDGP = PL – (AP + ARLP)/AC x 100

Onde: CDGP – Capital de Giro Próprio

PL – Patrimônio Líquido

AP – Ativo Permanente

ARLP – Ativo Realizável a Longo Prazo

AC – Ativo Circulante

Quando positivo, este índice mede quanto do Capital de Giro é financiado por recursos próprios. Neste caso, quanto mais alto for o índice, melhor. Quando negativo, ele mostra que a empresa não tem sobra de recursos próprios para financiar nenhuma parte do Capital de Giro. Neste caso, todo o Ativo Circulante é financiado por capitais de terceiros. O ideal é que os recursos próprios financiem todos os ativos de longo prazo (permanente e realizável) e ainda houvesse sobras para financiar parte da necessidade de Capital de Giro.

ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

São indicadores financeiros e tentam medir o nível e o perfil do endividamento de uma organização. Também indicam em que proporção a empresa utiliza, para realizar suas operações, os capitais próprios e os capitais de terceiros. Os principais Índices de Endividamento são:

PARTICIPAÇÃO DOS CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE RECURSOS TOTAIS

PCT/RT = Passivo Total/Passivo Total + PL

Onde: PCT/RT – Participação dos Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais

PL – Patrimônio Líquido

Indica a proporção de Capital de Terceiros que a empresa utiliza para financiar

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