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Definição de Iluminismo

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Por:   •  15/11/2014  •  Seminário  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  187 Visualizações

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CS ( texto 3)

O iluminismo foi um movimento que teve seu ponto de partida na dúvida e na insatisfação, que eram constantes na Europa, nas duas últimas décadas do século XVIII. Na França, onde o movimento teve maior expressão, os limites feudais se chocavam com o desenvolvimento do capitalismo emergente. A burguesia, liderando camponeses e operários, se lançou contra a nobreza e o clero e assume a direção do movimento. As origens do Iluminismo, já se encontravam no século XVII, nos trabalhos do francês René Descartes, que lançou as bases do racionalismo, como a única fonte de conhecimento. Acreditava numa verdade absoluta, que consistia em questionar todas as teorias e ideias pré-existentes.

As lutas sociais, o desenvolvimento da burguesia e de seus negócios e a crença na racionalidade chegaram ao auge na propagação dos ideais iluministas durante a Revolução Francesa. Puseram fim às práticas feudais existentes naquele país e estimularam a queda de regimes absolutistas-mercantilistas, em outras partes da Europa. Os pensadores iluministas, chamados indistintamente de "filósofos", provocaram uma verdadeira revolução intelectual na história do pensamento moderno. Inimigos da intolerância, esses pensadores defendiam acima de tudo a liberdade. Eram partidários da ideia de progresso, procuravam uma explicação racional para tudo. O principal objetivo dos filósofos era a busca da felicidade humana. Rejeitavam a injustiça, a intolerância religiosa e os privilégios. Pela promessa de livrar a humanidade das trevas e trazer a luz por meio do conhecimento, esses filósofos foram chamados de iluministas. Um dos maiores nomes do iluminismo foi o francês Voltaire, que criticava a Igreja e o clero e os resquícios da servidão feudal. Porém, acreditava na presença de Deus na natureza e no homem, que podia descobrí-lo por meio da razão, daí a ideia de tolerância e de uma religião baseada na crença em um ser supremo. Acreditava na livre expressão, condenando a censura. Criticava a guerra e acreditava nas reformas, que realizadas sob a orientação dos filósofos, podiam resultar em um governo progressista. Montesquieu, que era aristocrata, afirmava que cada país deveria ter um tipo de instituição política, de acordo com o seu progresso econômico-social. Sua contribuição mais conhecida foi a doutrina dos três poderes, em que defendia a divisão da autoridade governamental em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário, cada um deles deveria agir de modo a limitar a força dos outros dois. Jean Jacques Rousseau foi o mais radical e popular dos filósofos. Criticava a sociedade privada, idealizava uma sociedade de pequenos produtores independentes. Defendeu a tese da bondade natural dos indivíduos, pervertidos pela civilização. Propunha uma vida familiar simples, uma sociedade baseada na justiça, igualdade e soberania do povo.

O clima ideológico criado pelos iluministas tornou-se tão forte e difundido, que vários governantes procuraram colocar suas ideias em prática. Sem abandonar o poder absoluto, procuraram governar conforme a razão e os interesses do povo. Os ideais iluministas (fim do colonialismo e absolutismo, liberalismo econômico e liberdade religiosa) estiveram presentes no Brasil e foram responsáveis pela Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Fluminense (1794), a Revolta dos Alfaiates na Bahia (1798)

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