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Diálogos Estéticos e Multiculturais: Literatura e Sociedade

Por:   •  5/12/2019  •  Ensaio  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  185 Visualizações

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Diálogos Estéticos e Multiculturais: literatura e sociedade

Programa de Pós- Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras

Profa. Dra. Cleiser Schenatto Langaro

Para dialogarmos com Antonio Candido, capítulos Crítica e Sociologia e A Literatura e a Vida Social da obra Literatura e Sociedade, alguns questionamentos:

1 – Massaud Moisés, no Dicionário De Termos Literários (p.168-169, 2013), apresenta alguns sentidos e compreensões para o termo “estética”, o qual integra o campo de estudos literários:

“ESTÉTICA – Gr. Aisthetikós, suscetível de perceber-se pelos sentidos; de aisthesis, sensação, percepção.

        Neologismo criado pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten (1714-1762) e que lhe serviu de título à obra com a qual principiou os estudos modernos na matéria (Aesthetica, 2 vols., 1750-1758). O vocábulo designa, lato sensu, o conhecimento da beleza na Arte e na Natureza, a teoria ou filosofia do Belo, entendendo-se por Belo o conjunto de sensações experimentadas no contato com a obra de arte ou manifestação da Natureza. Stricto sensu, equivale à teoria ou filosofia da Arte.

Conquanto haja inventado o termo “estética”, Baumgarten não inaugurou a atividade correspondente: desde o século IV a.C., com Platão e Aristóteles, vêm sendo debatidos os problemas fundamentais da Estética, como, por exemplo, que é a Arte?, que é Belo?, que é valor estético?, que é belo estético e belo natural?, etc. Até a primeira metade do século XIX, investigava-se a Estética da percepção filosófica. A partir de Gustav Fechner e sua Estética Experimental (1871), passou a ser analisada também do prisma psicológico. Posteriormente, com o progresso da Sociologia, os estudos nessa área ganharam nova dimensão (J. –M. Guyau, L’art au point de vue sociologique, 1887; Roges Bastide, Les problèmes de La sociologie de l’art, 1948; Pierre Francastel, Art ET société, 1948). Não obstante, a Estética permaneceu terreno dileto dos filósofos (John Dewey, Art as Experiense, 1934).

Atualmente, a Estética “oscila entre um método sociológico de extremo relativismo, uma análise psicológica geralmente muito subjetiva, e uma tendência metafísica fortemente atraída pelo dogmatismo” (Huisman 1954:119).

* Com base na definição | conceituação do termo “estética”, por Massaud Moisés, qual sua percepção para cada conto? Explique.

2 - Analise as relações histórico-sociais e culturais estabelecidas pelas narrativas Olhos d’água, de Conceição Evaristo, e A terceira Margem do Rio, de Guimarães Rosa. Que reflexões elas sugerem?

3 – Sobre os contos A terceira Margem do Rio, de Guimarães Rosa, e Olhos d’água, de Conceição Evaristo, ambos trazem narradores que se valem da memória para contar e analisar vivências familiares, sócio-culturais e a si próprios. De acordo com sua percepção e formação, quais diálogos e vivências perpassam essas memórias? Explique.

- A perspectiva da narradora do conto Olhos d´água se aproxima ou se distancia da que assume o narrador de A terceira Margem? Justifique.

 

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