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EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO CAPITAL - István Mészáros

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Por:   •  8/6/2013  •  418 Palavras (2 Páginas)  •  451 Visualizações

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EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO CAPITAL - István Mészáros

István Mészáros partilha da idéia da educação como agente de transformação social e se mostra como um típico defensor de que ela está intimamente ligada aos processos de reprodução da sociedade. Entretanto o autor não deixa de admitir que a realidade mostra que as transformações são totalmente limitadas, poucas são as mudanças possíveis, no campo da educação, por exemplo, pouco muda-se de fato em princípios já estabelecidos há séculos.

Para ele nem mesmo as melhores intenções são capazes de mudar a forma como a sociedade está estruturada e fala da submissão que esta tem em relação ao capital e às classes dominantes, seus interesses sempre predominam ainda que haja boas intenções por parte de quem aspira por reformas educacionais, os valores burgueses estão tão enraizados que é impossível removê-los totalmente,como o próprio Mészáros diz, “o capital é irreformável”, para criar uma alternativa educacional é preciso romper com a lógica do capital.

Segundo essa visão socialista a educação institucionalizada vêm servindo ao longo dos últimos séculos, além de fornecer mão-de-obra para a sociedade capitalista, para reproduzir os interesses das classes dominantes a fim de transmitir seus valores e impor sua visão de mundo. Ainda que para isso faça-se uso da violência. É grande o número de teóricos da educação que corroboram tal pensamento. Mészáros ainda demonstra através das palavras de Fidel Castro, ditador cubano, que a escola, através de seus livros, mascara inúmeras coisas e deturpa tantas outras a fim de esconder a realidade, reproduzindo uma visão de mundo que só interessa aos detentores do capital. Para ele a escola só pode funcionar adequadamente se servir aos interesses da sociedade em geral e não a de uma parcela minoritária dessa sociedade.

Entretanto, o autor chama a atenção para o fato de que a educação formal não é a única a garantir a dominação dos princípios da reprodução capitalista e por isso mesmo não pode sozinha acabar com o problema, aqueles que pensam que isso pode acontecer são utópicos, é preciso que se lute por novas alternativas educacionais possíveis e não imaginárias.Há que se lutar por uma educação que lute pela construção de uma sociedade em que seja alcançada auto-realização de seus cidadãos e não sua alienação como dizia Karl Marx. Gramsci por exemplo, atribui ao homem, a quem chama de homo faber, a capacidade de mudar ou manter sua concepção de mundo. O professor tem o papel importante nessa tarefa, a de emancipar o pensamento de seus alunos com práticas educacionais mais amplas.

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