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CONCEITO DE CAPITAL INTELECTUAL E A NOVA VISÃO ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS

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Por:   •  28/3/2013  •  3.697 Palavras (15 Páginas)  •  1.841 Visualizações

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Conceito de Capital Intelectual.

Desenvolver, pesquisar e distribuir o conhecimento de forma produtiva e eficaz é o novo desafio das empresas que buscam sobreviver e crescer.

As atuais tendências de mercado, a inteligência interna das empresas, sua sustentabilidade, permanência no mercado e o valor de uma empresa, vem criando um novo contexto e apontado para aquilo que vem sendo considerado o novo paradigma para o século XXI.

A transição entre a Era Industrial e a Era do conhecimento tem como marco o Capital Intelectual, que passa a ter impacto direto na visão ampliada da contabilidade empresarial.

O termo capital intelectual foi cunhado por Thomas Stewart (1998), em obra de mesmo nome. Por ser um tema que apresenta amplo interesse, e não apenas para as empresas de modo estrito, vários pesquisadores desenvolveram estudos, abrangendo facetas diversas dessa problemática.

As respostas destas dúvidas, esta criando novos modelos de administração, filosofias e causando uma atual ruptura na maneira de olhar das organizações.

Surge o conceito de: Capital Intelectual, que é a soma do conhecimento de todos em uma empresa, organização, o que lhe proporciona vantagem competitiva, baseando-se no reconhecimento e valorização da força de trabalho: treinamento e até a intuição, a inteligência humana e dos aspectos intelectuais: as habilidades individuais, chamados de ativos intangíveis,no inglês o “Hnow-how”, (saber como) capacidade da empresa aprender e adaptar-se. Não somente como recursos humanos, mas como “patrimônio” total das organizações.

O capital intelectual representa o estoque de conhecimento que existe em uma organização em um momento específico. Por outro lado, aprendizado organizacional amplia a discussão para incluir comportamentos além de conhecimento e providência uma maneira de compreender como o estoque muda ao longo do tempo, este é o papel do capital intelectual dentro das organizações, um estoque estruturado de aprendizado organizacional, concebido como um processo dinâmico de renovação estratégica ocorrendo em nível do indivíduo, do grupo e da organização.

Enquanto muitas pessoas reconhecem que o capital intelectual é um recurso essencial e competitivo, gestores e executivos têm dificuldades em defini-lo e avaliá-lo. Nenhum executivo deixaria dinheiro ou espaço de fábrica inutilizado, porém eles tipicamente usam apenas 20% do conhecimento contido em suas organizações. Eles precisam fazer um trabalho muito melhor de avaliação, administração e comunicação do valor intrínseco aos 80% de conhecimento que ainda não foram bem utilizados e reconhecidos.

Isso vem despertando aos poucos o interesse de diversas especialidades, investidores, analistas, sendo ponto ativo para todo o tipo de tomada de decisões, pois é considerado “Uma nova moeda corrente”.

É o Capital Intelectual que mantém a atividade de sustentabilidade das empresas e que apontam seu real valor no mercado.

Capital Intelectual e Recursos Humanos:

Pelas atuais pesquisas, sabe-se hoje, que era equivocada a antiga visão das organizações no seu dia-a-dia do corporativo profissionais, que se referiam aos recursos humanos das empresas como sendo o seu “capital intelectual”, da mesma forma as áreas de recursos humanos de algumas empresas que criavam células de gestão do capital intelectual se referindo unicamente à gestão de pessoas, como capital humano. Na verdade é apenas um dos componentes que originam o capital intelectual de uma empresa. Portanto, capital intelectual não é sinônimo de recursos humanos ou capital humano.

Parece que finalmente saímos do discurso "Precisamos valorizar as pessoas que trabalham nas empresas e reconhecer seu talento " para uma prática onde realmente essas competências individuais se somam e o todo cria uma inteligência maior que a soma das partes , levando ao sucesso empresarial.

Fica destacado as pessoas como parte do capital de uma organização, (capital humano) de uma empresa. As pessoas são responsáveis pelo armazenamento do conhecimento, pelas habilidades específicas para cada cargo e pela qualificação profissional necessária para desempenhar diversas atividades o que lhes permite assumir uma determinada função. Podemos definir então que o capital humano deve ser desenvolvido e mantido na empresa, sendo assim, as organizações têm buscado diversas formas de investir na capacitação de seus colaboradores e posteriormente utiliza recursos para reter esses “talentos” dentro da organização.

O capital humano corresponde aos ativos intangíveis de uma organização, são as pessoas que armazenam “conhecimento”, dessa forma devemos valorizar as pessoas, afinal elas são peças chaves no sucesso de uma organização, são elas que fazem a diferença no processo.

Capital Intelectual e a Psicologia:

As atuais mudanças na esfera empresarial, com o reconhecimento do Capital Intelectual, reforça outra necessidade até então, deixada de lado pela maioria das empresas, as quais muitas vezes vem substituindo, a necessidade de implantação de programas de qualidade e produtividade nas organizações que operam em ordem decrescente de importância: a resistência dos níveis intermediários de supervisão e gerência; a falta de treinamento; o desconhecimento das metodologias de implementação; e o clima organizacional desfavorável. Ou seja, as principais dificuldades na implementação desses programas recaem sobre a questão das relações humanas, e não sobre os aspectos técnicos. Isso mostra que ainda prevalece a falta de compreensão sistêmica e, principalmente, de compreensão do fator humano dentro da organização.

Algumas empresas, vem buscando a reestruturação competitiva, estão evoluindo de uma concepção mecanicista e simplificadora para outra: sistêmica, integradora e complexa, desenvolvendo de forma aplicada e eficaz a Psicologia Organizacional e do Trabalho, que vem acompanhando essas mudanças. Mais especificamente, pretendendo apontar as principais transformações e desafios que essa reestruturação competitiva e mudança de paradigmas impõe às práticas psicológicas das organizações.

As empresas ao saberem, o nível estratégico se preocupavam apenas com a definição das diretrizes básicas de uma organização (missão, valores, negócio, escopo de atuação etc), com a análise e planejamento de políticas e estratégias de ação, e com sua irradiação para os demais níveis, sistemas e subsistemas da organização.

O paradigmático Capital Intelectual, por sua vez, situa-se acima do estratégico.

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