ESTUDOS DICIPLINARES

A IMPORTANCIA DA LEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO.

A Literatura é como um mito que foi criado pelo ser humano e desenvolvida ao longo do tempo, mas nem mesmo quem a criou saberia a proporção de importância e valores que ela atingiria ao longo do tempo, a literatura corresponde a uma necessidade universal, todos necessitam dela, e deveria se valer dela para o seu desenvolvimento social, cultural, intelectual, e essa necessidade deve ser satisfeita sob pena de uma transformação do Ser, pelo fato de dar forma aos sentimentos e a visão humana do seu entorno imediato e do mundo, ela nos organiza, nos liberta e nos humaniza fazendo do Ser uma pessoa melhor.

O texto literário contribui para o desenvolvimento textual e humano, quando os alunos escrevem sobre ou apartir de um texto literário sentem-se mais livres e seguros para redigir seus pensamentos e criticas .

O texto literário faz inconscientemente que o leitor escreva melhor, e o desperta para que ele seja conhecedor da linguística textual.

Acreditamos que o texto literário possibilita ao sujeito, desenvolver sua criatividade e reflexão, ampliando sua visão de mundo e suas possibilidades de agir de forma mais autônoma e criativa, uma vez que, ao lê-lo, os sujeitos mergulham em visões de mundo particulares, o que lhes proporcionará ressignificar, pela escrita, passagens e coisas de sua própria vida.

Segundo Hans Kügler na leitura do texto literário: é que o homem amplia seu horizonte de conhecimentos variados e pode “conhecer” o mundo através de escritos diversos. Desta forma, percebe-se, no ato da leitura, um encontro com o novo, com a possibilidade de ampliação de horizonte, com certa transformação.

De acordo com o pensamento de Kügler: a Leitura primária trata-se da compreensão do texto para mim, a obtenção do prazer no ato de ler e o autoconhecimento. O autor destaca neste nível três momentos:

O primeiro momento é o da leitura não duplicada, na qual o leitor vê o texto como se tivesse sido escrito apenas para ele, é a compreensão afetiva do texto. O texto é concretizado de acordo com as vivências e necessidades do leitor, tornando-se assim um coprodutor do mundo ficcional.

O segundo momento é o da projeção e auto-inserção simulativa, na qual o leitor simula e desempenha papéis, vivenciando as ações no espaço da ilusão. Assim ocorrem duas formas de personificação do texto: o deslocamento e a condensação. No deslocamento, o leitor ocupa o cenário ficcional, considerando apenas as implicações pessoais. O leitor acredita que os acontecimentos do texto têm ligação com suas necessidades e emoções. De acordo com Kügler, este é um momento necessário e importante para o leitor, no entanto, ele precisa rapidamente passar para a etapa seguinte que é a condensação. Nesta etapa, o mundo de ficção é sujeito à reflexão do leitor, que o condensa em significado articulado, ou seja, o leitor tem consciência que o texto não trata apenas de suas vivências e emoções, mas das vivências do ser humano.

É neste momento que inicia-se o processo de Ruptura da formação da ilusão, intermediário entre a leitura primária e a Constituição coletiva do significado.

Nesta fase, o trabalho passa a ser coletivo, pois o leitor abandona a esfera individual e começa a refletir

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