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Estrutura Externa do Poema

Seminário: Estrutura Externa do Poema. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/9/2013  •  Seminário  •  477 Palavras (2 Páginas)  •  1.756 Visualizações

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Trabalho Completo Análise Do Poema "Isto"

Análise Do Poema "Isto"

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Categoria: Língua Portuguesa

Enviado por: CamilaBento 07 abril 2013

Palavras: 404 | Páginas: 2

Estrutura Externa do Poema: O poema “Isto” de Fernando Pessoa é constituído por três estrofes, sendo que cada uma tem cinco versos e, por isso, as estrofes são quintilhas. Os versos deste poema são constituídos por seis ou sete sílabas métricas. Neste poema, o eu poético recorre a vários recursos estilísticos: Aliteração, como acontece na seguinte situação “O que me falha ou finda”, Transporte ou Encavalgamento, Metáfora, entre outros. O esquema rimático das primeira e segunda estrofes é A,B,A,BB, denominando-se rima cruzada nos primeiros quatro versos e emparelhada nos últimos dois versos. Relativamente à terceira estrofe, também tem rima cruzada nos quatro primeiros versos, mas o quinto verso não apresenta qualquer relação rimática com os versos anteriores.

Estrutura Interna do Poema: O tema deste poema relaciona-se com a produção literária, tal como acontece em outros poemas de Fernando Pessoa. Simultaneamente, é possível relacionar este poema com o fingimento e com a racionalização dos sentimentos, sobretudo quando o sujeito lírico afirma que sente com a imaginação e não com o coração. É possível dividir este poema em três diferentes partes. Na primeira parte, o sujeito lírico apresenta a sua tese, negando que finge ou mente, justificando que aquilo que faz é racionalizar os sentimentos com o intuito de encontro algo mais bonito, mas de certo modo inacessível. Na segunda parte, o poeta refere-se ao facto da imaginação ser necessária, sendo que é importante ultrapassar aquilo que lhe “falha ou finda” e contemplar “outra coisa”. A terceira parte do poema é introduzida pela expressão “Por isso”, que é uma locução com valor explicativo e/ou conclusivo. Na terceira parte deste poema, o sujeito argumenta que escrever é uma forma de escapar à realidade e que simultaneamente pode utilizar os sentimos de uma forma inteletual, de forma a criar algo, que é arte. A mensagem deste poema acaba por ser que “fingir” é diferente de “mentir”, visto que não há mentira na criação literária, mais precisamente na criação poética, mas existe fingimento, que resulta da racionalização dos sentimentos que o sujeito poético vive. É importante salientar que ao longo de todo o poema, Fernando Pessoa utiliza uma linguagem simples e acessível, mas com um sentido muitas vezes diferente do habitual. Isso acontece, por exemplo, no verso “É como que um terraço”, que podemos entender que é algo que está aos nossos pés, mas que, por outro lado, é inatingível, visto que não podemos alcançar com as nossas mãos.

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