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Fichamento do texto "a história concisa da literatura brasileira"

Por:   •  5/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  418 Palavras (2 Páginas)  •  1.959 Visualizações

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ACADÊMICA: ANA BEATRIZ DE QUEIROZ FERNANDES

TURNO: NOTURNO TURMA: 5° TERMO

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1976.

A Semana de Arte Moderna foi o acontecimento que condicionou o surgimento do Modernismo. Realizada em fevereiro de 1922, na cidade de São Paulo, a Semana trazia ideias estéticas originais em relação às nossas últimas correntes literárias, contrariando principalmente as correntes Parnasianas e Simbolistas.

As literaturas anteriores à Semana foram pouco inovadoras, mas coube ao romance de Lima Barreto e de Graça Aranha, ao ensaísmo social de Euclides, Alberto Tôrres, Oliveira Viana e Manuel Bonfim, e à vivência brasileira de Monteiro Lobato o papel histórico de mover águas, antes dos modernistas, revelando as tensões que sofria a vida nacional, dando início ao pré-Modernismo.

Entretanto, se levarmos a vigor a corrente Modernista e a entendermos exclusivamente como uma ruptura com os códigos literários do primeiro vintênio, não houve, portanto, escritores pré-modernistas.

As mudanças na literatura não ocorreram apenas no Brasil, mas também na Europa, de onde alguns escritores brasileiros traziam notícias de uma literatura em crise. Oswald de Andrade conheceu em Paris o futurismo. Este termo passou a circular nos jornais brasileiros a partir de 1914, no mesmo período em que acontecia a 1ª guerra mundial.

A partir das mudanças um grupo foi capaz de renovar efetivamente o quadro literário do país, e teve como ponto de encontro a Semana de Arte Moderna. Os organizadores passaram a constituir-se como um grupo jovem e atuante no meio literário paulista e travaram conhecimento com as várias poéticas de pós-guerra.

Finalmente a Semana aconteceu, realizaram-se três espetáculos durante a Semana, nos dias 13, 15 e 17, mas a grande noite foi a segunda. Menotti del Picchia, orador oficial da noite, desfiou o ideário do grupo mesmo sabendo que haveria grande agitação. Salienta em seu discurso que o grupo quer fazer nascer “uma arte genuinamente brasileira, filha do céu e da terra, do Homem e do mistério”.

Enfim, mesmo diante de tanta vaia, gritaria, assobios, relinchos e miados, a Semana foi realizada, e renovava a mentalidade nacional, pugnava pela autonomia artística e literária brasileira e descortinava para nós o século XX.

Apesar da grande repercussão, a Semana não teve grande importância em sua época, passou a ser valorizada como tempo. Por falta de um ideal comum entre seus participantes, os desdobramentos se deram em movimentos diferentes. Subgrupos delimitaram-se e passaram a surgir revistas, como a Klaxon, Estética e outras, e também movimentos, como o Manifesto Pau-Brasil, o Verde Amarelismo (escola da Anta), entre outros, cada um com seu ideal.

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