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Gramatica

Por:   •  16/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  979 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CURSO SUPERIOR DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS

LITERATURAS DE LINGUA PORTUGUESA

CLARA ELISABETE RA: 6689412802

ELIENE DA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA RA: 7677750476

EVANILDE DE SOUSA GOMES RA: 6442287423

MARIA LUCIA MOREIRA RA: 6895523529

MICHELE BRITO SERAFIM RA: 6275281138

ORIENTADOR: Prof.ª SHIZUKO

SÃO BERNARDO DO CAMPO

Panorama Indianista.

1821 á 1829 – A expedição Langsdorf cruza o Brasil deixando como legado informações sobre a fauna, a flora e a etnografia brasileiras do século XIX.

1835 – Publicação de Viagem pitoresca através do Brasil, de Johann Mortiz Rugentas, que apresenta a ampla diversidade social da população brasileira.

1845 – É promulgado o Regulamento das Missões, que prevê ajuntar índios em aldeamentos: os índios eram reunidos em lugares “onde pudessem ser úteis ”, submetidos á cultura branca e absorvidos como  mão de obra.

1857 – Publicação de O guarani, José de Alencar.

1865 – Publicação de Iracema, de José de Alencar.

1870 – Carlos Gomes compõe a ópera O guarani, apresentada em Milão pela primeira vez.

1874 – Publicação de Ubirajara, de José de Alencar.

1877 – Morte de José de Alencar.

Romance Indianista.

Gonçalves Dias, em sua poesia indianista, transformou o índio em um participante decisivo do processo de construção da identidade nacional. José de Alencar fez o mesmo em alguns dos seus romances, de onde brotam, em meio à natureza exuberante, modelos heroicos de índios dos quais os brasileiros podiam descender com orgulho.

Os índios chegam ás páginas dos romances.

A escolha do índio como símbolo da nacionalidade foi muito influenciada pelo olhar dos viajantes estrangeiros que percorreram o Brasil em expedições cientificas.  O romance indianista cumpriu um claro projeto literário: fornecer aos leitores brasileiros obra em que o passado histórico do país fosse reconstituído, ou inventado, quando necessário. Nessas obras, o índio é elevado á condição de herói para atuar com personagens que representa o povo americano, ao mesmo tempo em que se comporta de acordo com mais nobres princípios da sociedade burguesa (honestidade, bravura, paixão e humildade), tão valorizado pelo Romantismo. A influência europeia nos textos que definem literalmente a identidade brasileira ocorre, portanto, em dois níveis: na definição dos símbolos dessa identidade e no meio dessa circulação, o folhetim. Além de apresentarem os índios heroicos como protagonistas, e apresentam características da natureza exuberante,  os escritores românticos brasileiros também contam uma história que remete os leitores ao processo de constituição de seu povo. Um aspecto de grande importância para o projeto indianista é a sua linguagem. José que Alencar declarou em diversos textos, a preocupação em garantir verossimilhança linguística aos seus indígenas. É por esse motivo que encontramos, nos textos indianistas, muitas palavras indígenas.

A prosa indianista de José de Alencar.

Panorama da história e da cultura brasileira, por meio de uma série de romances ficcionais. O primeiro passo foi dividir o período de formação do povo e do país em três fases. Em seguida, escreveu um romance indianista tratando de cada uma dessas fases.

Ubirajara aborda o momento que antecede a chegada dos colonizadores Portugueses. Nessa obra, o leitor é introduzido a uma série de lendas e mitos da terra “Selvagem” e do povo que habitava.

Iracema trata do período inicial de ocupação das terras conquistadas, quando começaram a acontecer os contratos entre os índios e europeus e teve inicio o processo de miscigenação das duas raças.

Em o Guarani, o processo de colonização já está adiantado e o escritor procura mostrar como os nobres portugueses enfrentavam os desafios apresentados pela natureza virgem, além de enfatizar a importância do índio – verdadeiro herói americano – na superação desses desafios. Alencar tinha plena consciência da missão dos românticos brasileiros: produzir obras que constituíssem uma literatura nacional.

O nascimento de Peri, herói brasileiro.

O Guarani inaugurou, em 1857, a ficção indianista. A narrativa conta a história de Peri, índio que se apaixona pela bela Cecília, filha do fidalgo Português D. Antônio de Mariz agente colonizador Português, o fidalgo abriga em sua fortaleza na Serra dos Órgãos, ilustres portugueses e também bandos mercenários homens sedentos de ouro e prata.  Quando Diogo mata acidentalmente uma indiazinha aimoré, iniciou-se um cerco á casa de D. Antônio de Mariz. Os aimorés desejam vingança e os portugueses veem-se em desvantagem diante.

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