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Joaquim Mattoso Câmara Jr

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Por:   •  6/3/2015  •  250 Palavras (1 Páginas)  •  360 Visualizações

Joaquim Mattoso Câmara Jr, em sua obra (póstuma) Estrutura da Língua Portuguesa, defende que não podemos declarar –o como masculino opondo-se ao –a como feminino porque, seguindo esse raciocínio, teríamos que considerar o –e de ele como masculino também pois se opõe ao –a de ela. E, nesse caso, existem outros substantivos terminados com –e que não podem ser ligados a um gênero como por exemplo foguete (masculino) e árvore (feminino).

Mattoso afirma também que é comum a confusão que ocorre na gramatica (principalmente na normativa), entre flexão de gênero e processos lexicais para marcar as desinências de gênero (masculino e feminino). Costumamos classificar que mulher é feminino de homem, porém, os dois substantivos possuem radicais diferentes e, então, são considerados semanticamente ligados mesmo que mulher e homem sejam substantivos privativamente feminino e masculino respectivamente.

Alguns exemplos de palavras que são gêneros femininos e masculinos, mas não possuem o mesmo radical são: Zangão – Abelha / Carneiro – Ovelha / Boi – Vaca / Cavalo – Égua. Esses casos não entram na flexão de gênero da língua portuguesa, pois são formas de marcar o sexo por isso são chamados de heteronímia.

Ocorre também com os substantivos imperador e imperatriz sendo que no primeiro possui o sufixo –dor e no segundo o sufixo desinencial –triz, os dois não flexional. Não podemos dizer que esse caso seja de flexão de gênero, pois, de acordo com o autor, é confundir flexão com derivação.

Exemplos: Javali – Javalina / Leão – Leoa / Pardal – Pardoca.

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