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Linguistica Textual

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Por:   •  13/10/2014  •  2.201 Palavras (9 Páginas)  •  470 Visualizações

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Centro de Educação a Distância

Universidade Anhanguera – UNIDERP

ANGELA MARIA ANDREOLA RA: 342140

CARLOS ADRIANO M. DA SILVA RA: 306226

FABIANA MENDES S. STELGER RA: 300949

LIDIANE MAZZUCO ROSSETO RA: 302512

SIMONE FATIMA DA SILVIA: 308372

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: LINGUÍSTICA TEXTUAL

Guaíra – PR

2014

Centro de Educação a Distância

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Atividade Prática Supervisionada: Linguística Textual.

Trabalho apresentado no curso de Licenciatura em Letras da Universidade Anhanguera - UNIDERP, como exigência da disciplina de: Linguística Textual

Profa. Gilse T. Lassari Perosa

Tutora presencial: Jamile M. de Oliveira.

Guaíra – PR

2014

TEMÁTICA DA LINGUÍSTICA TEXTUAL

Em linhas gerais, trata-se da uma ramificação da Linguística que tem o texto em si como objeto de estudo. Seu desenvolvimento enquanto ciência iniciou-se na década de 60 na Europa, e, de modo especial, na Alemanha.

O texto passa a ser tratado agora como entidade maior de análise, visto que o universo textual é proposto como forma específica de manifestação linguística, ou seja, as micro unidades (elementos linguísticos), através de mútuas conexões, resultam na formação de uma unidade macro (o texto), elemento propulsor de complexas relações semânticas, pragmáticas e estilísticas, reprovando veementemente quaisquer posicionamentos obtidos em uma perspectiva desconexa e/ou descontextualizada.

Em síntese, palavras ou frases não comprometidas com um contexto maior de análise já não constituem a viga mestra em discussões sobre a teoria textual, em razão do texto, em sua plenitude e complexidade, constituir um universo interconectado por tais elementos menores dando-lhes características linguísticas peculiares, isto é, torna-se impossível entender a especificidade linguístico-textual sem considerar o texto enquanto célula majoritária de análise.

• A Coerência Textual - Entende-se a Coerência como o princípio da textualidade responsável por manter e dar sentido ao texto em que se opera. De acordo com Travaglia (1993, p. 11) "a Coerência é algo que se estabelece na interação, na interlocução, numa situação comunicativa entre dois usuários. Ela é o que faz com que o texto tenha sentido para os usuários, devendo ser vista, pois, como um princípio de interpretabilidade do texto".

Logo, a Coerência Textual é um elemento indispensável na estruturação da textualidade, partindo da premissa que se constitui na sistematização de sentidos, de significados, que operam em dado texto num sentido macro, permitindo uma relação dialógica entre emissor e receptor, uma vez que perpassa pela esfera da interpretatividade.

• A Coesão Textual - No momento da produção do texto, alguns elementos linguísticos operam no mecanismo de conexão entre as palavras, expressões ou parágrafos. A tais elementos dá-se o nome de elementos de coesão. Portanto, a Coesão Textual é um princípio de textualidade responsável por estudar as relações ocasionadas por fenômenos linguísticos de ligação, desencadeados na superfície do texto por uma sucessão de palavras unidas por uma rede complexa de conectores da língua.

A leitura e a escrita são pontes incontestáveis para que haja uma inclusão do indivíduo dentro da sociedade. Tendo a escola à responsabilidade de sistematizar esses saberes, salienta-se que não é papel apenas do professor de língua portuguesa utilizar-se do texto para que haja uma aquisição significativa da linguagem. Outras disciplinas do Ensino Fundamental deveriam utilizar textos concretizados através dos gêneros disponíveis na sociedade e tipos formando conjunto com fim comum: a inserção do aluno no mundo letrado. Reconhecendo sua importância na sala de aula sugerimos que a utilização do texto aconteça com mais frequência e que este uso possa articular-se coerentemente dentro de uma proposta interdisciplinar articulada entre as áreas de conhecimento.

Diante dos resultados obtidos nos exames que avaliam o nível de leitura dos como o ENEM, SAEPE entre outros, observar o espaço que essa prática ocupa no cotidiano escolar faz-se necessário uma vez que, mesmo com tantas pesquisas dedicadas ao tema, o fantasma do analfabetismo funcional acompanha os brasileiros em pleno séc. XXI.

No entanto, não podemos atribuir toda a culpa apenas ao professor, pois há diversos fatores que comprometem o processo de ensino-aprendizagem, como, por exemplo, os aspectos físicos da escola, condições de trabalho, entre outros.

Segundo as orientações apresentadas pelos PCN, todo professor, independente da sua área de formação, deve ter o texto como instrumento de trabalho. Este, por sua vez, deveria ocupar lugar de destaque no cotidiano escolar, pois, através do trabalho orientado para leitura, o aluno deveria conseguir apreender conceitos, apresentar informações novas, comparar pontos de vista, argumentar, etc. Dessa forma, o aluno poderá caminhar adiante na conquista de sua autonomia no processo de aprendizado. No entanto, o que se observa é que construir habilidades e competências que envolvam a leitura e a produção textual é papel atribuído apenas e tão somente aos professores de língua, limitando o espaço do texto na escola.

Durante muito tempo o espaço do texto ficou relegado ao trabalho com análise linguística, o ensino tradicional tomava como unidade de estudo a estrutura da oração e do período.

A partir da década de oitenta, opondo-se a essa maneira de ensino da língua portuguesa, começam a despontar propostas de trabalho que tomam o texto como unidade de estudo essencial e com o reflexo das contribuições da Linguística Textual, da Teoria dos gêneros, da Sociolinguística, da Análise do Discurso, passou-se a ver o texto

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