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Literatura Brasileira

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Por:   •  9/3/2014  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  482 Visualizações

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Aula Tema 1: Literatura de Formação: Carta de Pero Vaz de Caminha

Para o processo de formação da literatura brasileira, não podemos deixar para trás qual foi um dos motivos primordiais para este tipo de formação. Nossa literatura de formação teve como princípio a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500. A carta foi um dos principais documentos históricos que explicam a origem do nosso país. Sendo considerada a primeira obra da literatura brasileira. Nela, Caminha descreve toda a sua vigem e sua chegada ao Brasil. A carta, é a principal manifestação do Quinhentismo, que foi um movimento literário brasileiro, do século XVI. Na carta, podemos observar vários aspectos formais, escritos por Caminha na época. Numa linguagem um pouco diferente do que é falado hoje em dia. Alguns significados de palavras foram alterados, e alguns termos desapareceram de nossa língua. Como por exemplo, no século XVI, eles usavam o termo achamento, e sabemos que hoje em dia, a palavra é outra. Ao invés de achamento, usamos descobrimento.

Em trechos da carta, vemos a diferença do Português usado pelo escrivão na época, e o nosso utilizado nos dias de hoje. Como quando ao relatar o descobrimento da Terra nova em um trecho que ele usa da palavra: achamento. Numa linguagem bem formal e diferente da usada hoje. Este trecho é exatamente este: _ Posto que o Capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que ora nesta navegação se achou, não deixarei também de dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar - o saiba pior que todos fazer. Nessa época, o Quinhentismo que foi uma literatura de informação feita por viajantes, cronistas, em suas navegações, onde contavam suas aventuras, e tudo o que era visto no trajeto da viagem. Como no caso de Caminha, ou seja, a literatura de informação, era uma literatura descritiva, sem valor literário. Além dessa literatura de informação, houve também a literatura feita por jesuítas. Em que o principal objetivo, era o de catequisar. Ao falarmos de catequese, não há como não se lembrar do Padre José de Anchieta. Uma das principais referências do Quinhentismo brasileiro. Onde realizou um grande trabalho de catequese, que era o foco principal desse tipo de literatura. José de Anchieta, em seu poema: Santíssimo Sacramento, pudemos observar o tipo de literatura feita por ele. Abordando principalmente temas bíblicos, como em trechos em que ele exalta a Virgem Maria, e a seu filho. Falando que a fome de espírito é vencida por Ele, e que a vida passa a ser então imortal. Sem dúvidas, o processo de formação da literatura brasileira, não seria a mesma, se não fossem, a literatura de catequese, e a de informação. Sem esses documentos essenciais, talvez nossa língua falada hoje, não teria toda a importância que tem. E não saberíamos nossa verdadeira origem, o que aconteceu de fato, nossa história, enfim, tudo o que a nossa língua tem hoje se deve á grandes navegações, e descobertas feitas pelos grandes navegadores e jesuítas da época.

Aula Tema 2 : Caracterização do Barroco no Brasil. Poesia de Bento Teixeira e Manuel

Botelho de Oliveira. Barroco: poesia de Gregório de Matos. Estudo comparativo entre os estilos dos escritores da poesia barroca. Atividades de interpretação de poesia. Barroco: informação da tera; historiografia; oratória.

O Barroco no Brasil ocorreu nos séculos XVII e XVIII. Com grande influência espanhola, pois o Barroco surgiu em Portugal, durante a união Ibérica. Sendo fundamental e conflitante entre o humanismo, e o renascentismo. Que tenta restaurar uma religiosidade medieval, entre o que é a razão e a fé, o material e o espiritual. No Brasil, ele tinha características intensas verbais e religiosas, voltadas sempre para os dogmas da igreja católica. Onde a capital brasileira era Salvador. Localizada a maior parte de intelectuais e políticos. Naquela época ainda não havia um número grande de pessoas que liam obras literárias. Fazendo com que o Barroco não se espalhasse pelo Brasil afora. Algumas de suas características básicas são: o Cultismo, o Conceptismo, e o Antropocentrismo versus o Teocentrismo. No cultismo, o foco pela linguagem culta, erudita, prevalece. Fazendo a inversão de frases, utilizando palavras difíceis, usando linguagens figurativas, como metáforas, antítese, e o hipérbato. No conceptismo, o que domina são as idéias dos conceitos racionalistas, e lógicos. Já o Teocentrismo e Antropocentrismo, são conflitantes. No Teocentrismo, trata-se de tudo o que é religioso, ou seja, Deus é o centro de tudo. Ao contrário do antropocentrismo, em que tudo está voltado para o homem. Alguns dos principais autores do Barroco no Brasil foram: Bento Teixeira, Manuel Botelho de Oliveira, e Gregório de Matos. Em alguns poemas de Gregório de Matos, como por exemplo, em: Nasce o Sol, Anjo no nome Angélica na cara e Epílogos, podemos observar várias semelhanças, e diferenças dos temas abordados em cada um deles. No primeiro poema, Nasce o Sol, Gregório trata de algo muito comum, da tristeza, e de um mundo repleto de ignorância. Em que o Sol, que ele retrata seria uma luz, talvez de alegria, que não dura, para sempre, que logo tem seu fim.

No segundo poema, Anjo nome, Angélica na cara, Gregório de Matos fala de uma mulher que tem um jeito parecer angelical, até seu nome: Angélica. Mas que talvez de angelical não tenha nada, pois no final do verso, ele diz que ela o tenta e não o guarda. Fazendo com que a mulher perca a referência de anjo. Já no poema: Epílogos, Gregório fala da falta de algo que seja verdadeiro, em uma cidade. Como por exemplo: honra e vergonha. e o que menos falta nela. Que são a: ambição, a usura e a descriminação de várias formas preconceituosas como: racismo, e a discriminação moral, tida pelo ato das pessoas julgarem ao próximo de uma forma muitas vezes cruel. Apesar dos temas serem bem diferentes, existe uma grande semelhança entre esses três poemas. Todos eles empregam metáforas. O autor utiliza em todos os seus poemas, linguagens figurativas, de forma implícita, dando outro sentido àquilo que parece ser. Ao observarmos seu poema: Epílogos, notamos que o apelido que Gregório de Matos ganhou de: O boca do inferno não foi em vão. Como quando ele faz referências ao demo, tratando de um modo satírico a igreja, os frades, as freiras, fazendo também o uso de metáforas. O autor ganhou o apelido exatamente por isso, pelas suas criticas feita as igrejas, e a religiosidade. Presentes naquele momento. Outros três poemas de Gregório de Matos também envolvendo

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