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O Parnasianismo

Por:   •  28/11/2017  •  Ensaio  •  1.501 Palavras (7 Páginas)  •  288 Visualizações

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COLÉGIO SESI – RIO NEGRO

parnasianismo:
alberto de oliveira

aLEISTER EDWARD

 BRENDA OLIVEIRA

CAMILA CARVALHO

EVENIN IURKO

LUÍZ GREIN

RAYANNESOUSA

[pic 1]

RIO NEGRO PR

11/2017

aLEISTER EDWARD

BRENDA OLIVEIRA

CAMILA CARVALHO

EVENIN IURKO

LUÍZ GREIN

RAYANNE SOUSA

parnasianismo:
alberto de oliveira

Trabalho da disciplina Português, apresentado ao Colégio Sesi, à Profa. Marines Osik Lehmann, com vistas à obtenção de nota. — na Oficina de Aprendizagem S.O.S. 2, Período Matutino, do ensino médio.

[pic 2]

RIO NEGRO PR

11/2017

SUMÁRIO

Introdução        4

1 Parnasianismo        5

1.1        Características gerais        6

1.2        Alberto de Oliveira        7

1.3        Obras        7




Introdução

O presente trabalho discorre sobre o contexto histórico do movimento literário Parnasianista que começou na metade do século XIX, abrangendo seu desenvolvimento logo então pela Europa e por fim no Brasil.

Além de abordar especificamente a vida de Alberto de Oliveira, também apresenta as suas obras juntamente com as características das poesias aderidas por ele. Oliveira tinha um papel muito importante neste movimento por fazer parte da Tríade Parnasiana que basicamente se juntava com Olavo Bilac e Raimundo Correa.

Sendo assim, este trabalho tem por finalidade apresentar a importância do movimento Parnasianista ligadamente com seus poetas, e também apresentar o seu papel na história da literatura tanto portuguesa quanto brasileira que trouxeram avanços ao decorrer dos anos.

PARNASIANISMO: ALBERTO DE OLIVEIRA

1 Parnasianismo

O parnasianismo foi um movimento literário que surgiu a partir da poesia na segunda metade do século XIX na França, e o poeta João Penha (1838-1919) foi considerado o introdutor do movimento no país.

Esse movimento teve oposições as ideias do Romantismo, contra o excesso de sentimentalismo, ou seja, despersonalizar ou objetivar a poesia. Visava também reagir contra a anarquia formal, propondo o regresso às formas clássicas da poesia que eram então consideradas perfeitas. Isto se deu pelo termo a “arte pela arte” que significava a autonomia da poesia em si, desligando-se de personalização e focando-se especialmente em sua estética.

É na segunda metade do século XIX que a corrente do Parnasianismo chegou em Portugal, mas não chegou a ser uma estética organizada tendo então poucas manifestações absorvidas pela estética realista. Mesmo assim tiveram grande parnasianistas percussores que são: Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894), Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905).

No Brasil este movimento gerou mais repercussão do que em Portugal, tendo como marco inicial a publicação da obra “Fanfarras” de Teófilo Dias no ano de 1882. Os autores que mais se destacaram nessa época são: Teófilo Dias (1854-1889), Olavo Bilac (1865-1918), Alberto de Oliveira (1857-1937) e Raimundo Correia (1859-1911).

No começo do movimento, ele apresentava nítida influência francesa, valorizando a forma e o culto à arte, aas com o passar dos anos muitos autores não seguiram à risca todas as características apresentadas pelos franceses, pois muitos poemas se destacavam pela sua subjetividade e preferência por temas voltados à realidade brasileira, contrariando outra característica do parnasianismo francês: o universalismo.

Outro aspecto levado em consideração foi a visão mais carnal do amor em relação à espiritual. Em que o autor Olavo Bilac enfatizou o amor sensual, portanto, não o vulgarizou.

E os temas universais que apareciam na França se opunham ao individualismo romântico que mostrava os aspectos pessoais, os desejos, sentimentos e aflições do autor.

  1. Características gerais

Arte pela arte: É um método utilizado pelos poetas que visava a estética da poesia, deixando de lado e se deligando totalmente das rações funcionais, pedagógicas ou morais;

Objetivismo e universalismo: O objetivismo trata de temas baseados na realidade sendo tanto objetos quanto paisagens, deixando de lado a emoção e o subjetivismo (um sistema filosófico que não admite outra realidade se não a realidade do ser pensante);

Cientificismo e positivismo;

Busca da perfeição: A poesia não é valorizada por sua beleza em si, mas sim pela sua vista estética;

Preocupação com a estética, metrificação, versificação:  A metrificação significa que é a utilizado o mesmo número de silabas poéticas para cada verso;

Utilização de rimas ricas e palavras raras: O poeta deve tratar de evitar a utilização de palavras da mesma classe gramatical, pois isso acaba tornando as suas rimas na poesia esteticamente rica, ou seja, para que fosse excessivamente formal os poetas deveriam utilizar muitos termos técnicos, que acabava por demonstrar um vocabulário refinado e amplo;

Preferência por estruturas fixas (soneto): Basicamente o soneto é um poema composto de catorze versos, divididos em dois quartetos (duas estrofes com quatro versos) e dois tercetos (duas estrofes com três versos).

Descrição visual bem detalhada;

Tema da mitologia grega e da cultura clássica são frequentemente vistas em poesias parnasianistas.

  1. Alberto de Oliveira

Antônio Mariano Alberto de Oliveira nasceu em Palmital de Saquarema, Rio de Janeiro, em abril de 1857. Seus primeiros estudos foram realizados em escola pública. Formou-se em Farmácia em 1884, frequentou o curso de Medicina, no qual conheceu Olavo Bilac, porém, ambos abandonaram a faculdade. Alberto de Oliveira seguiu sua carreira de farmacêutico e casou-se, em 1889, com Maria da Glória Moreira, com quem teve um filho.

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