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O Que importa é o motivo Immanuel Kant

Por:   •  21/5/2018  •  Abstract  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  360 Visualizações

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Depois de entender que apenas quando agimos por dever há valor moral em nossos atos, entender em que consiste o dever, mostra o princípio supremo da moralidade, que envolve mais dois grandes conceitos, liberdade e razão.

Segundo Kant, só se é livre se a vontade é determinada de maneira autônoma, ou seja, comandada por uma lei que se impõe a si mesmo, assim podemos agir livre das leis da natureza ou que os outros nos impõe, mas com a lei que nós mesmos nos outorgamos, essa lei é a razão.

Assim a razão deixa de ser um instrumento, que nos ajuda a identificar os meios para atingirmos nossos objetivos e passa a ser “pura, que cria suas leis a priori, a despeito de quaisquer objetivos empíricos”.

Para diferenciar essa razão, ele propõe dois tipos de imperativos (maneiras que a razão comanda a vontade), o primeiro é o hipotético, que usa a razão instrumental, ou seja, usa a razão como meio para conseguir algo. Enquanto o imperativo categórico, comanda independentemente de qualquer proposito, sendo o imperativo da moralidade.

A primeira versão do imperativo categórico, que ele apresenta, é a universalize sua máxima, que mostra que criando uma formula universal, que possa ser usada em qualquer ocasião, ou seja, “aja apenas segundo um determinado princípio que, na sua opinião, deveria constituir uma lei universal”.

A segunda versão diz: trate as pessoas como fins em si mesmas, ou seja, respeitar as pessoas por serem humanas e não pelas consequências que a falta de respeito poderiam trazer. Respeito independente de amor, empatia, solidariedade e companheirismo, respeitar porque é o certo a se fazer.

Então conclui-se que agir moralmente é agir por dever e que a lei moral deve partir de um imperativo categórico, respeitando as pessoas como fins em si mesmas. E a liberdade só existe quando agimos de forma autônoma de acordo com o imperativo categórico, segundo uma lei que impomos a nós mesmos. Logo, segundo Kant, liberdade e moralidade são interligadas, ou seja, ser livre com autonomia e ser moral baseado no imperativo categórico, acabam sendo a mesma coisa.

A moral kantiana destrói a Regra de Ouro, mostrando que ela é subjetiva e depende do que cada um deseja para si, enquanto o imperativo categórico preserva o respeito pelo ser racional. Diz que dever e autonomia só estão juntos quando a lei a ser seguida foi elaborada por mim mesmo, logo eu devo ser autor e que exercitando a pura razão pratica, se chegará a um imperativo categórico (único e universal). Sendo assim podemos ser interpretados a partir do empirismo da ciência e da inteligência como seres humanos.

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