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Sherlock

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Por:   •  13/4/2013  •  Resenha  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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Enredo

Sherlock Holmes entra em sua sala e descobre um intruso, porém ao confrontar o vilão se surpreende quando ele desaparece. Holmes inicialmente tenta ignorar o evento, acendendo um charuto, no entanto com o reaparecimento do ladrão, o detetive tenta recuperar o saco de bens roubados. Saca uma pistola do bolso de seu roupão e dispara contra o intruso, que desaparece ileso. Quando Holmes recupera seus bens, o saco desaparece de sua mão e retorna as mãos do ladrão, que imediatamente desaparece através de uma janela. Neste momento, o filme termina abruptamente com Holmes olhando perplexo.[1][3]

Produção

Anúncio de 1899 de um mutoscópio.

O filme foi produzido pela American Mutoscope and Biograph Company, conhecida como Biograph, com a intenção de ser reproduzido em um mutoscópio, um dispositivo cinematográfico arcaico, patenteado por Herman Casler em 1894.[5] Semelhante ao cinetoscópio de Thomas Edison, o mutoscópio não se projetava numa tela e as imagens só podiam ser visualizadas por uma pessoa de cada vez. Mais barato e simples do que a invenção de Edison, o sistema comercializado pela Biograph rapidamente dominou o mercado de filmes peep show, incorporados em máquinas que podiam ser ativadas com moedas.[6]

O mutoscópio funcionava com o mesmo princípio de um flip book, com imagens individuais impressas em cartões flexíveis ligados a uma estrutura circular que podia ser girado manualmente.[7] Os cartões eram iluminados por uma série de lâmpadas situadas no interior da máquina, um sistema desenvolvido pelo irmão de Arthur Marvin, Henry, um dos fundadores da companhia Biograph. As primeiras máquinas dependiam de luz natural refletida.[8]

Para evitar violar as patentes de Edison, as câmeras da Biograph de 1895 a 1902 utilizavam uma medição de grande formato, com sessenta milímetros de largura, e uma área de imagem de 2 × 2½ polegadas, quatro vezes maior que o formato de 35 mm de Edison.[9] Os filmes da Biograph não estavam perfurados, porém a própria câmara perfurava cada lado do cartão conforme eram expostos a uma velocidade de 30 imagens por segundo.[10][11] Sherlock Holmes Baffled mede 86,56 metros de comprimento, com um total de 30 segundos de duração (embora este tempo, na prática, podia variar como a velocidade de exibição, dependia da ação manual do usuário).[12]

O diretor de Sherlock Holmes Baffled foi Arthur W. Marvin (maio de 1859 – 18 de janeiro de 1911), um cinegrafista contratado pela Biograph,[13] que rodou cerca de 418 curtas entre 1897 e 1911, especialmente vaudeville. Depois ficou conhecido por trabalhar como cinegrafista para os primeiros filmes mudos de D. W. Griffith.[13] Não se conhece o nome dos atores que interpretam Holmes e o ladrão.[14]

Os filmes produzidos pela Biograph até 1903 eram principalmente sobre atualidades, documentários que registravam pessoas, lugares e eventos reais, no entanto Sherlock Holmes Baffled é um dos poucos exemplos de filmes narrativos e cômicos produzidos no estúdio da companhia em Broadway, Nova Iorque.[3] De acordo com Sherlock Holmes Handbook, de Christopher Redmond, o filme foi rodado em 26 de abril de 1900.[15] Julie McKuras afirma que foi lançado em maio daquele ano,[3] mas, apesar de estar em circulação, não foi registrado até

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