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Sintaxe: explorando a estrutura da sentença

Por:   •  26/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  488 Visualizações

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Fichamento do capítulo: “Sintaxe: explorando a estrutura da sentença” Referência: NEGRÃO, E. V., SCHER, A.P., VIOTTI, E.C. Sintaxe: explorando a estrutura da sentença. In: FIORIN, J. L. (Org) Introdução à linguística ll. Princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2003.

• Introdução

Negrão, Scher e Viotti, inicia o capítulo “Sintaxe: explorando a estrutura da sentença” enfatizando que todo e qualquer falante de uma língua natural tem como noção própria e intuitiva a competência linguística, que permite compreender, na estrutura de uma determinada sentença, um número infinito de sequência linguísticas significativas a partir de um número finito de regas. Dentre tais regras, os autores ressaltam o agrupamento dos itens lexicais conforme as categorias gramaticais que eles compartilham e a composição hierárquica dos constituintes sintáticos.

• Categorias gramaticais

As exigências dos itens lexicais, bem como as suas formas, funções e sentidos, são próprias de grupos que se classifica como “categorias gramaticais”. Segundo os autores, “os falantes de uma língua sabem que um certo item lexical pertence a uma determinada categoria gramatical” (p.82). A consciência dessa categorização é natural dos falantes, pois percebem, intuitivamente, que as propriedades gramaticais - morfológicas, distribucionais e semânticas – determinam a especificidade de cada grupo.

Desse modo, o papel do analista da linguagem é observar as especificidades gramaticais de cada item lexical e dividi-los em grupos. Essa divisão pode parecer lógica e já definida diante da classificação posta em livros de gramática, mas os casos tradicionais são restringidos quando se passa a observar a amplitude da língua viva.

• Estrutura de constituintes

Nesse tópico, Negrão, Scher e Viotti, aponta que os constituintes se estabelecem em sucessivos níveis de organização, de modo que as frases não são simplesmente uma soma de elementos linearmente dispostos, mas uma estruturação de elementos hierarquicamente projetados, no qual parte de itens lexicais e os inclui em grupos maiores e superiores, até que se chegue ao nível da sentença.

• Evidências para a estrutura de constituintes

Os autores destacam, nesse item, alguns fenômenos operacionais da língua que ajudam a evidenciar se uma determinada estrutura trata-se de um constituinte sintático. A operação de topicalização consiste no deslocamento de um constituinte sintático para a posição de tópico, a fim de obter determinados efeitos discursivos. Na clivagem, há o deslocamento dos constituintes da sentença. Nessa operação, os constituintes não são só movidos para uma posição inicial, mas também são, segundo os autores, ‘ensanduichados’ entre o verbo “ser” e o conectivo “que”. Da mesma forma, alguns constituintes podem ser movidos para o final da sentença. Outra evidência de deslocamento é a passivização, que se manifesta através da estrutura de constituintes de uma sentença construída com o verbo transitivo direto. A evidência de Fragmento de sentenças é quando a operação, de natureza distribucional, é feita através do fragmento de sentenças em respostas. A pronominazalização é considerada uma operação utilizada para designar a substituição e retomar a referência de um constituinte sintático por meio de um pronome. Por fim, a elipse é um fenômeno linguístico que é envolvido por outro recurso operacional que se tem para evidenciar constituintes cujo núcleo é o verbo.

• Ambiguidades estruturais

Segundo o texto, a ambiguidade estrutural é um fenômeno linguístico que desencadeia uma segunda possibilidade de interpretação de um determinado enunciado. Segundo os autores, a sintaxe

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