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Símbolos Prison of Souls

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Por:   •  8/4/2014  •  Resenha  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  365 Visualizações

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Simbolismo

Cárcere das almas

Cruz e Sousa

Ah! Toda alma num cárcere anda presa,

Soluçando nas trevas, entre grades

Do calabouço, olhando imensidades,

Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza

Quando a alma entre grilhões as liberdades

Sonha e sonhando, as imortalidades

Rasga no etéreo Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas,

Nas prisões colossais e abandonadas,

Da dor do calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,

Que chaveiro do Céu possui as chaves

Para abrir-vos as portas do Mistério?!

O poema Cárcere das almas de Cruz e Sousa trata-se de um soneto composto por 2 quartetos e 2 tercetos, exemplos de rima rica presentes no poema como Presa-natureza // funéreo-mistério // grave-/chaves. O autor utilizou uma linguagem formal e algumas metáforas como Alma presa, alma soluçando, calabouço, tudo se veste de igual grandeza, alma sonha, alma rasga imortalidades, almas presas, mudas e fechadas, silêncio solitário, portas do Mistério.

A participação emocional comparece no poema de forma mais acentuada através da Interjeição e o recurso de pontuação é a exclamação.

O autor parece possuir uma visão mística da vida, transmitindo por meio de metáforas e símbolos associando a idéia de que nenhuma alma está feliz por viver aprisionada a matéria, em sua visão elas encontram-se presas, em angústias, desalentos e decepções, sonham ser libertadas e imortalizadas.

Nesta condição procuram um libertador que possua as chaves para salvá-las.

Supremo Desejo

Cruz e Sousa

Eternas, imortais origens vivas

Da luz, do Aroma, segredantes vozes

Do mar e luares de contemplativas,

Vagas visões volúpticas, velozes...

Aladas alegrias sugestivas

De asa radiante e branda de albornozes,

Tribos gloriosas, fúlgidas, altivas,

De condores e de águias e albatrozes...

Espiritualizai nos Astros loiros.

Do sol entre os clarões imorredouros.

Toda esta dor que na minh’alma clama...

Quero vê-la subir, ficar cantando

Na chama das Estrelas, dardejando

Nas luminosas sensações de chama.

O poema Supremo desejo de Cruz e Sousa é um soneto que se compõe de 14 versos disposto em 02 quartetos e 02 tercetos e rimas alternadas (a b a b) ricas e pobres. O autor utilizou o estilo temático, visto que desde o título já ocorre uma postura subjetiva, revelando o seu maior desejo, em que o adjetivo não tem uma definição rigorosa.

Para ele a dor é a produção de duas sensações de natureza diferente por um único estímulo, desta forma é além de física espiritual que se misturam imagens visuais, olfativa e auditiva “...

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