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Uma Abordagem Filosófica Sobre As múltiplas Faces Da Criança

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Por:   •  2/12/2013  •  5.794 Palavras (24 Páginas)  •  507 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA- UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Equipe:

OS ROSTOS DA INFÂNCIA

Uma abordagem filosófica sobre as múltiplas faces da criança

Boa viagem

07/10/2010

UNIVERSIDADE ANHAGUERA- UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Os rostos da infância

Uma abordagem filosófica sobre as múltiplas faces da criança

Boa viagem

07/10/2010

OS ROSTOS DA INFÂNCIA

Resumo:

Este artigo tem como objetivo principal discutir a partir dos estudos sobre a infância, o comportamento da criança na atualidade que vem sendo mudado com as influências do mundo adulto. Essas mudanças que vem ocorrendo no mundo infantil são perceptíveis a todos e, muitas vezes os valores e desejos das crianças em nada têm haver com a infância. Dessa forma, o artigo aborda rapidamente questões referentes ao ser criança e a infância em tempos passados e a infância na atualidade, observando a influência da modernidade e as tecnologias, sobretudo a mídia na vida das crianças.

Palavras- chave:

As principais características da infância nos séculos passados, influências do mundo adulto na vida das crianças, infância na atualidade, meios de comunicação, família, educação no mundo digitalizado, escola, fundamentos espirituais na educação e a recepção às crianças pobres pela escola.

Introdução:

No decorrer da historia da humanidade, o pensamento social em relação à criança e a infância foram mudando. Na Antigüidade Ocidental a Educação era entendida como uma transmissão de técnicas adquiridas. O ato pedagógico tinha, sobretudo, a finalidade de possibilitar o aperfeiçoamento dessas técnicas através da iniciativa dos indivíduos. A Pedagogia não tinha a dignidade de ciência autônoma, sendo considerada parte da Ética ou da Política, e, por isso, elaborada unicamente em vista do fim que estas propunham ao homem. Os expedientes ou os meios pedagógicos só eram estudados em relação à primeira educação ministrada na infância: ler, escrever e contar. Na Idade Média, a Educação era vista como um instrumento para se alcançar a Sabedoria, assim, levaria o homem à Felicidade, um bem desejado por si mesmo e mais perfeito que todos os outros bens, surgindo na idade moderna o sentimento de infância, e assim a criança passa ater um lugar específico na sociedade, um lugar próprio, porém a mesma sociedade que se atentou para infância e a fez tornar-se legítima, também fez sujeitarem-se a pressões de amadurecimento precoce, sociedade essa que cada vez fortemente influenciada pelos produtos da modernidade que contribuem para o fato. Esse trabalho se propõe a refletir as principais características da infância em séculos passados, as influências do mundo adulto na vida das crianças, infância na atualidade, meio de comunicação, família, educação no mundo digitalizado, escola, fundamentos espirituais na educação e a recepção às crianças pobres pela escola.

Assim, pensando no comportamento das crianças na atualidade, os seus desejos, a sua fala, no seu modo de agir, é que resgatamos algum tempo, por estudiosos de diversas áreas. O que está acontecendo com as crianças? Será que a infância está sendo perdida? O que está levando as crianças a agirem de forma tão “ADULTIZADAS”? Pensar sobre o comportamento das crianças na contemporaneidade é refletir como estão sendo influenciados pelas diversos “MUNDOS” que os cercam: família, escola, mídia e sociedade.

Principais características da infância nos séculos passados.

É possível que a concepção que temos na infância atualmente, em período de uma vida ou uma fase que incita uma atenção diferenciada do adulto, e por isso, merece receber um cuidado específico, nasceu com um advento da modernidade, isso significa que até esta época havia este pensamento entorno da criança. Essa forma de conceber a infância do século XVI e XVII, por tanto, é idade moderna que se confere a criança uma atenção que em nenhum outro momento da historia deram-lhe, mesmo tempo em que podemos afirmar o nascimento da idéia da sua negação, a medida que a infância passa a ser pensada como uma fase, um período, e portanto uma condição que deve ser separado ou substituído pela racionalidade adulta.

O século XVI é o marco de transformação profunda da sociedade, das relações econômicas e políticas vigentes até então. Uma classe ascendente ao poder: a burguesia, ou seja, (comerciantes da época), aspirando idéias divergentes daquelas disseminadas pelo clero e a pobreza, pois a organização do mundo por essas classes, agora em declínio, não correspondia mais aos interesses dessa nova classe e por isso os valores que guiavam o mundo medieval se alteram, dando lugar para um novo tempo, uma nova sociedade. O mundo e o sistema de valores que estão presente nas suas culturas têm que ser cuidadosamente reexaminados, que foram formulados no século XVI e XVII.

Por volta de 1500 e 1700 houve uma mudança drástica na maneira de como as pessoas descreviam o mundo e o modo de pensar. Foi justamente nesse período de mudanças radicais que a visão que se tinha no mundo modificou-se, e aqui estamos falando de um mundo que era fortemente influenciado pela qual, que devido as novas relações econômicas, sociais, políticas, e também, pelo novo modelo de conhecimento científico, aconteceu que os homens passam a perceber o mundo de forma diferente. Esses fatores de ordem socioeconômica contribuíram para uma gradativa mudança

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