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Uma Ficha de Acompanhamento

Por:   •  17/10/2017  •  Projeto de pesquisa  •  6.587 Palavras (27 Páginas)  •  550 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

1        DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO        4

2        RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS        5

3        ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA        7

4        ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR        11

5        ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE        14

6        DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO        15

CONSIDERAÇÕES FINAIS        34

REFERÊNCIAS        35



INTRODUÇÃO

         O Relatório Curricular de estágio obrigatório foi realizado no período de 14 de Setembro de 2016 a 07 de Outubro de 2016 no APM da EMEF Jacoub Koukdjian  sob a supervisão de campo da professora Rosimeire Fernandes.

          O estágio curricular é totalmente importante para o acadêmico, é através de sua realização que é possível desenvolver na prática o que o foi aprendido apenas na teoria. Todas as fases de sua realização contribuem de igual forma para o crescimento do futuro professor. A fase da observação permite ter um contato com a realidade escolar dos alunos, seu desenvolvimento e sua relação com o professor dentro da sala aula. Durante essa fase é possível observar o comportamento dos alunos, suas dificuldades e seu interesse tanto pelo conteúdo escrito, quanto pelo conteúdo verbal e também sua capacidade para desenvolver as atividades e propostas assim como é possivel observar o professor regente em sua atividade e aprender com ele, como direciona e planeja suas aulas e seus métodos para direcionar os alunos rumo ao aprendizado. Dessa forma é possível fazer um bom planejamento para as aulas de regência, porém mesmo assim é necessária uma ampla pesquisa para a realização dos planos de aula. Esses devem estar bem objetivos, para que as aulas não saiam do controle do estágiário, causando improvisações e atrapalhando o bom trabalho que ele quer desenvolver junto aos alunos.  Já a fase intervenção é a concretização de experiências já vividas com a mistura de outras novas. É poder estar a frente de uma sala de aula, desenvolver seu próprio trabalho, utilizar seus próprios métodos e se relacionar de forma direta com os alunos.

       

 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Unidade que foi realizado o Estágio: APM da EMEF Jacoub Koukdjian, Fundada  no dia 10 de março de 1998, hoje se encontra localizada no endereço  Rua Virgílio Dias Oliveira 422, Balneário Itaguaí, CEP: 11730-000 Mongaguá, SP Tel: (13) 3446-1672, incrito sob o CNPJ51.671.659/0001-00, horário de funcionamento das 07h30min as 17:h00min de segunda a sexta- feira.

Diretora da unidade escolar  Mariva Barroso de Oliveira Paiva, Supervisora de campo Rosimeire Fernandes. Esta é uma Instituição pública regida regularmente pelos critérios da secretaria de Educação  do município e Estado.

As turmas observadas ao longo do estágio foram do 6°, 7° e 8°  e 9° Ano do Ensino Fundamental, no período matutino.


  1. RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Prática de ensino de Língua Portuguesa e estágio supervisionado: questões a serem discutidas.

Atualmente o professor anda perplexo com tudo aquilo que vem acontecendo com ele, com a escola e com a sociedade, neste contexto há uma  profunda mudança na relação Escola-Sociedade e parece que não nos demos conta suficientemente disto. O que tem ocorrido é que paulatinamente esta função tem sido transferida para uma instância particular: a escola! Há um movimento progressivo: a aprendizagem de condutas e de saberes passa das famílias e das comunidades à escola (desde os hábitos educacionais elementares: escovar dente, amarrar sapato, respeitar os mais velhos, etc.). Por outro lado, hoje o professor é órfão de pai (Estado - que representa os interesses da classe dominante) e de mãe (Sociedade Civil): de pai, porque o Estado já não precisa tanto dele para a formação de mão-de-obra e para a inculcação ideológica, e de mãe, porque a Sociedade, a Comunidade, não identifica o professor como um aliado, uma vez que "já não se fazem professores como antigamente".

“a metodologia empregada nas aulas “ no início da aula, o professor apresenta o conteúdo a ser abordado, utilizando se apenas dos recursos giz e lousa”. “ o professor planeja suas atividades, tendo como apoio apenas o livro didático[...] reclama de não haver tempo para elaborar seu material...”

Se tivermos em conta que a maior violência para é perder a perspectiva de futuro, podemos vislumbrar o decisivo papel do professor. A questão do horizonte, da perspectiva, é até mesmo mais decisiva e violenta do que a fome, porque na fome o sujeito pode, no limite, roubar ou saquear para saciar-se. Quando falta perspectiva, esperança, não tem ânimo para nada. Os meninos de rua dizem claramente: "Ah, professor, viver ou morrer não faz diferença", e sabemos, pelas tristes estatísticas, que não estão blefando... Então, quando vacila na afirmação do sentido - não por culpa, mas por tudo que fizeram com ele -, o professor está deixando de dar sua contribuição, aliás, a nosso ver, uma das maiores contribuições que se pode dar ao aluno, que é este horizonte de futuro.

Na abordagem que estamos fazendo, não queremos cair na armadilha de considerar o professor como vilão (como se fosse o único responsável pelo fracasso da educação) ou como vítima (como se estivesse impossibilitado de fazer qualquer coisa em função das determinações estruturais). O professor, como qualquer agente social, está perpassado por inconsistências, incoerências. A grande questão que se coloca é como vai trabalhar suas contradições, em que direção vai procurar a superação. Cabe, pois, ao professor desembaraçar-se de uma posição reativa, defensiva e partir para a autocrítica e (re)construção de sua proposta político-pedagógica. Sabemos que não é tarefa simples, mas absolutamente necessária. Se o professor não começar a exercer a capacidade de reflexão, de crítica, de intervenção, como é que as estruturas educacionais poderão mudar? Será que os que estão se beneficiando com a atual forma de organização vão ter uma "crise de consciência" e resolver mudar? Isto é ingenuidade! “Sem poder próprio, o educador é um emissário daquele que o constitui educador. (...) Pensando que embarca no barco para dirigir o leme ou sentar-se à mesa com quem traça a rota, o educador apenas rema ou sopra as velas...” (Brandão, 1982b, p. 17). De certo modo, chegamos a um paradoxo: é preciso fazer algo; só que, nas atuais condições de trabalho, se o professor conseguir fazer tudo o que é preciso, isto significaria, sobretudo para certos dirigentes, que não haveria necessidade de mudar estas condições, posto que já seria possível fazer um trabalho a partir delas... No entanto, se o professor não começar a tentar, se não der o melhor de si, quebra-se como pessoa, definha, perde a 28 paixão, o entusiasmo, esgarça a sua condição de sujeito de transformação por isto é tão delicado: fazer é muito exigente; não fazer é morrer! Como superação desde paradoxo, podemos vislumbrar uma espécie de escatologia pedagógica, procurando viver já o que será vivido plenamente no futuro, qual seja, trabalhar aquela contradição dialética do já e do ainda não: já se pode avançar, mas ainda não plenamente; é possível experimentar e viver o novo desde já, só que de forma incompleta, limitada. O que está em questão não é necessariamente fazer um trabalho perfeito, até porque, de fato, faltam elementos para tal. O que é decisivo e realmente transformador é fazer o melhor possível, pois através disto o professor estará resgatando sua dignidade e contribuindo para a efetiva formação da cidadania de seus alunos, visto que quando, apesar de tudo, procura fazer o melhor, desde cedo, pelo seu testemunho, os alunos aprenderão a mística do compromisso e engajamento, fatores fundamentais para a transformação global da sociedade. Esta talvez seja uma das mais importantes lições para os alunos.

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