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Várias manifestações da língua portuguesa no Brasil

Projeto de pesquisa: Várias manifestações da língua portuguesa no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  340 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este estudo tem como objetivo compreender e apresentar as diferentes manifestações da Língua Portuguesa no Brasil. Ao longo deste trabalho perceberemos que a língua falada por nós tem uma serie de peculiaridades que vão ajudar o professor a cultivar o interesse dos alunos e conduzi-los a valorizar e respeitar as diferentes variedades da língua utilizadas na sociedade.

O Brasil por ser um país diversificado, sofre alterações diversas em sua linguagem. Por essa diversificação, formaram-se vários grupos entre as populações, grupos esses, que sofrem com o preconceito e com a discriminação e que são vistos sem cultura, que são primitivos, inferiores e com isso, eles acabam perdendo seus modo de vida tradicional e sua identidade.

Desde a construção da história do Brasil, entende- se que como é grande a migração, imigração e nativos que fizeram parte da construção lingüística desta nação, tendo como base a educação lingüística, que é a identidade social dos povos. Essa identidade mostra como o individuo se vê e como ele vê e respeita o seu próximo, na construção dessa identidade.

O que se deve acreditar é que a Língua portuguesa, no seu ensino/ aprendizazem é transformadora/social, em novos conhecimentos.Em que há construção e convivência dos grupos que são em boa parte pequenos, mas com grande importância para a sociedade. Considera-se que a educação nas escolas, tem um valor grandioso para a interação lingüística, sócio- lingüístico- cultural.

Assim, Sociolingüísticas é a parte da lingüística que relaciona a particularidade e afinidades da fala em meio a sociedade, através de investigações da língua e os dialetos sociais em qualquer comunidade, onde é possível compreender os fatores de variação e mudança lingüística , e as características da linguagem, da cultura e sociedade pesquisada.

A linguagem é um instrumento de luta do ser humano, pois o descreve e o mostra como ele é. Para entender a língua de um povo é necessário envolver-se em sociedade, cumprindo seu papel político social através da normatização de padrão de comportamento.

Quanto a dimensão da variação lingüísticas , há diferença entre SOTAQUE e DIALETO. O primeiro é restrito à variedade de pronuncia enquanto que DIALETO ocorre das diferenças de gramática e vocabulário. E podem ser mal vistos e julgados pela sociedade.

Consideramos o que afirma Possenti 2000:55: Quando o aluno fracassa em provas escritas, não é só a escola que também fracassa, mas a sociedade que valoriza as mesmices de coisas sem valor, escrevendo sempre as mesmas palavras, excluindo a capacidade do individuo em ser sujeito de suas próprias palavras, defendendo idéias articuladas, mesmo com alguns erros de escrita. Infelizmente ainda somos um grupo social que valoriza a ortografia medieval sobre a correção gramatical, mas que exige textos criativos e coerentes com uma realidade que não se ampara as conseqüências serão visíveis.

Diferença não é deficiência. E o fato da sociedade ter identificado a língua padrão a partir de usos lingüísticos de grupos sociais superiores, mas justifica o preconceito linguístico que há hoje. Os dialetos têm o seu valor. E dos que ensinam língua e linguagem espera-se não impor a substituição de um dialeto por outro, mas adquirir outro dialeto.

Quanto ao percurso lingüísticos que investiga as vertentes sócio históricas; etnográfica; lingüísticas da comunidade, através da pesquisa de características sócio culturais com suas práticas religiosas, hábitos e economia, focalizando a fala vivenciada frente a utilização da língua.

Com isso, o percurso lingüísticos procura investigar os diversos caminhos de vida de um povo e assim melhor ensinar a compreender a língua, a cultura e a sociedade de quem busca o conhecimento.

Para evitar a perda de identidade e liberdade lingüísticas há que se considerar que, ao se adquirir a linguagem, falada ou escrita, há de se levar em conta o ensino/aprendizagem como o lugar do ser e que o processo de aquisição de uma linguagem classificada como culta ou outra qualquer há de considerar as experiências do indivíduo em formação, e que não é inexperiente na vida diária como um ser social que também experimenta as experiências alheias e que vai à escola para aprender a falar. A aprendizagem da língua será para sempre ao longo da vida. Não é um fato consumado.

Entende-se por variação lingüísticas o modo pelo qual se diferencia a comunicação verbal dos indivíduos de um determinado meio. Seja ele sócio cultural, geográfico ou histórico. Essas variações sofreram mudanças ao longo do tempo. Isso indica que uma língua está sujeita a sofrer mutações e reajustes conforme o passar dos anos, atendendo as necessidades de seus usuários.

Uma característica das várias línguas é que elas não são faladas do mesmo modo. Há vários aspectos que as diferenciam de cada âmbito. Sejam eles pelas distintas maneiras em que são construídas as sociedades e como essa variedade serve para identificar seus membros.

Contudo, é preciso distinguir os vários tipos de variação lingüísticas e sua relação com o meio em que são atuadas. A língua não é algo indivisível, ou seja, não há um padrão de norma a ser seguido como único meio. No Brasil, por exemplo, a variedade regional e geográfica da língua é enorme. Temos na variação diatópica o fenômeno de uma determinada comunidade ou região ter suas próprias expressões para denominar seres ou situações. Por vezes uma mesma palavra pode ter um significado diferente e, até, perder o sentido, dependendo da região onde é usada. Como exemplo temos o uso da palavra “égua”, para os paraenses, usada como interjeição para expressar surpresa. Já para os paranaenses tem o sentido de “fêmea do cavalo” e uma conotação pejorativa para os rondonienses.

É importante salientar que não se deve confundir mutação semântica com regionalismo. Neste caso temos expressões diferentes para um mesmo objeto.

As variações diastráticas acontecem de um grupo social para outro. A língua apresenta uma estrutura social, ou seja, fatores como faixa etária, condição socioeconômica, religião, até convicções políticas influenciam nas mudanças no uso da língua.

Como exemplo podemos citar a palavra “bacana”, que é derivada de “bacanal” e sofreu mutação ao longo de sua história evolutiva. Primeiramente usada como gíria especifica de determinados grupos sociais, hoje, incorporou-se no português brasileiro e é aceita em qualquer segmento social.

A variação diafásica pode ser denominada de forma intencional ou

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