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Zhan Piazhe

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Por:   •  7/11/2013  •  Tese  •  1.720 Palavras (7 Páginas)  •  459 Visualizações

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Durante séculos, a didática foi entendida como técnicas e métodos de ensino, sendo a parte da pedagogia que respondia somente por “como” ensinar. Os manuais de didática traziam detalhes sobre como os professores deveriam se portar em sala de aula.

A disciplina de didática deve desenvolver a capacidade crítica dos professores em formação para que os mesmos analisem de forma clara a realidade do ensino. Articular os conhecimentos adquiridos sobre o “como” ensinar e refletir sobre “para quem” ensinar, “o que” ensinar e o “por que” ensinar é um dos desafios da didática. Para que o professor possa alcançar seus objetivos em sala

de aula, é necessário que tenha uma metodologia capaz de despertar em seus alunos, a vontade de construir seu próprio saber. Assim, a Didática abrange todas as situações que envolvem o ensinar e o aprender, também as condições pedagógicas e as práticas educativas e as concepções teóricas que as orientam. O que ensinar remete à seleção e organização dos conteúdos decorrentes de exigências sociais, culturais, políticas, éticas e estão ligadas a objetivos gerais e específicos que expressam a dimensão de intencionalidade da ação docente.O professor deve assumir o papel de mediador entre o aluno e o objeto de conhecimento, e os alunos devem estabelecer uma relação de estudo com o conhecimento. Assim, professor e alunos estão relacionados de forma que isso se materializa na sala de aula e também na dinâmica das relações internas que ocorre na escola e nas suas práticas organizativas.

A mediação didática possibilita a relação entre a experiência sociocultural da humanidade expressa em saberes, procedimentos, valores e a internalização dessas experiências.

Jean Piaget elaborou a Epistemologia Genética com a colaboração de especialistas de áreasera biólogo e não pretendeu elaborar teorias de aprendizagem, mas explicar de maneira científica como o conhecimento ocorre, e por isso teve na criança seu foco de atenção.

Segundo Piaget o desenvolvimento cognitivo se dá por interações entre o sujeito e o objeto de conhecimento. O sujeito, ao entrar em contato com um objeto desconhecido pode entrar em conflito. Para conhecer esse objeto o sujeito precisa modificar suas estruturas mentais e acomodá-las. É a esse processo de busca de equilíbrio que Piaget denominou equilibração. Na concepção do

teórico, a inteligência deve ser vista como equilíbrio entre a assimiliação e a acomodação.

Tema 2

O currículo é um produto histórico, resultado de um conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam e organizam os saberes perpassam as práticas escolares na formação dos sujeitos que, por sua vez, são também históricos e sociais. Nesta perspectiva, o currículo deve oferecer, não somente vias para compreender tanto os saberes nele inseridos, como também, os movimentos contraditórios que ocorrem na sociedade e de que forma os sujeitos se inserem neles.

O currículo da escola é a seleção intencional de um conjunto de conteúdos, que são organizados atendendo uma determinada estrutura de ensino.

O currículo é a expressão das concepções (de homem, de mundo, de ensino e aprendizagem, de método e de educação), das aspirações sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das relações nela vividas. É, como consequência disto, a seleção intencional de conteúdos, saberes e conhecimentos, os quais devem ser democratizados para toda a população, uma vez que são requisitos mínimos para a participação consciente em uma sociedade cada vez mais excludente, seletiva e contraditória.

É por meio destes aspectos que se revela a concepção de currículo adotada pela escola e, conseqüentemente, pelo professor. Na opção por um currículo que trabalha com a totalidade de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade rompe-se com o enfoque individualista e, portanto, fragmentado e superficial de tratamento do conhecimento e a forma como isso chega ao

aluno, revela uma perspectiva de compreensão crítica dos fenômenos.

O currículo em ação, revela uma teoria que descreve os fenômenos da prática curricular. É através da teoria que temos a compreensão do objeto e intenções da escola e do professor.

As teorias tradicionais têm como objetivo principal preparar para aquisição de habilidades intelectuais através de práticas de memorização. Esse tipo de currículo teve origem nos Estados Unidos e tem como base a tendência conservadora, baseada nos princípios de Taylor, esse que igualava o sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo das empresas.

As teorias críticas são aquelas que afirmam não haver neutralidade nas ações e opções feitas pelos sujeitos, toda teoria está baseada nas relações de poder. Isso está implícito nas disciplinas e conteúdos que reproduzem a desigualdade social, que fazem com que muitos alunos saiam da escola antes mesmo de aprender as habilidades das classes dominantes. Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas.

Nas teorias pós-críticas o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.

Tema 7

• Qual a diferença entre autoridade e autoritarismo?

• Por que as relações dialógicas são fundamentais na sala de aula?

• Como dirigir uma classe?

• Quais as críticas de Michel Foucault à escola?

Autoridade é tudo que faz com que as pessoas obedeçam, em qualquer lugar em que haja uma relação humana. A autoridade não pode ser vista como um bloqueio da liberdade nem tão pouco pelo cessar de uma autonomia do aluno. Não deve ser confundida com autoritarismo, situação na qual o aluno não possa expressar a sua individualidade e nem externar a sua insatisfação ou angústia de um determinado assunto ou regra estabelecida. Sua característica principal é que os alunos sofrem com a ausência de diálogo, pelo fato de que as decisões fundamentais são tomadas por

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