Alfabetização

CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO

Licenciatura em Pedagogia

MARIA CARLA LEAL FERREIRA POMPEU

ALFABETIZAÇÃO INFANTIL: caminho bem fundamentado e trilhado precocemente aumenta as chances de sucesso

SÃO PAULO

2015

Maria Carla Leal Pompeu Ferreira Pompeu[pic 1]

ALFABETIZAÇÃO INFANTIL: caminho bem fundamentado e trilhado precocemente aumenta as chances de sucesso

Aprovado em:

Banca Examinadora

Orientador(a) Prof(a) Ms __________________________________________

Assinatura_______________________________________________________

[pic 2]

RESUMO

Aqui se apresenta algumas reflexões sobre o ensino de leitura e a alfabetização no Brasil. Situa sua argumentação a partir de alguns embates e algumas preocupações que vêm ocorrendo nesse campo do ensino nesta primeira década do milênio e, como exemplo, analisa um documento publicado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, intitulado "Relatório final do grupo de trabalho; Alfabetização infantil: os novos caminhos". A produção científica no campo do ensino da leitura e da alfabetização e seus efeitos no ensino público. No final do texto, são expostas algumas sugestões específicas para a abordagem da alfabetização e do ensino da leitura no Brasil. Concluindo, também, que a política assume este ou aquele método como forma de fugir da responsabilidade mais complexa, que é a de assumir a alfabetização como prioridade.

Palavras- chave: Alfabetização. Leitura. Métodos.

SUMÁRIO[pic 3]

INTRODUÇÃO

No Brasil, desde o início da década de 1970, influenciaram o discurso escolar publicações importantes que, se não conseguiram ação mais efetiva nas ações escolares, mas tiveram algumas de suas versões tomadas como referências na elaboração de programas nacionais e regionais, desde o PNLD – Programa Nacional do Livro Didático e os Parâmetros Curriculares Nacionais e Guias Curriculares regionais até programas mais específicos como o PROFA – Programa de Formação de Professores Alfabetizadores do Ministério da Educação e Cultura.

Apesar da importância desse movimento de renovação da educação, as avaliações nacionais e regionais evidenciam um quadro não muito diferente do que já se exibia nas décadas de 1970 e 1980. Se antes preponderava a evasão escolar, hoje preponderam as imensas dificuldades de leitura e as defasagens nas correlações esperadas de competência/série (ou ciclo). 

1. Emília Ferreiro, o Relatório Final e a complexidade educacional brasileira

Para Ferreiro (2013), o inicio da alfabetização de crianças não têm idade, é iniciado cedo, não precisa esperar os seis anos de idade para lhe dar a oportunidade de contato com este universo. Os adultos devem estar atentos a esses processos para promover, adequadamente, a aprendizagem. Ela entende que a aprendizagem da escrita tem caráter evolutivo, de início, não tem associação entre letras e sons. Outro aspecto importante nesta evolução refere-se ao aspecto conceitual da escrita, é preciso oferecer às crianças situações em que a escrita se torne objeto de seu pensamento. Este aprendizado é considerado fundamental, ao lado de outras habilidades.

Esta autora valoriza a atitude do adulto dar acesso para as crianças dos livros que são lidos com carinho, afeto para elas, isto lhe dá o mistério da leitura e que as envolve. Ela também fala das histórias ouvidas e contadas pelas crianças. Essas atividades assumem grande importância no processo, pois são geradoras de espaço para a descoberta dos usos sociais da linguagem, que se escreve. É importante colocar a criança em situações de aprendizagem, em que possa utilizar suas próprias elaborações sobre a linguagem.

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